Salve Maria Santíssima!
Já está disponível para venda a Agenda Litúrgica 2023, segundo o Calendário Romano Tradicional, Universal e Próprio do Brasil, conforme as normas editadas pela Sé Apostólica até 1962.
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Salve Maria Santíssima!
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A Revista Benedicta é o veículo eletrônico de divulgação católica da Irmandade do Carmo. Compõe-se por estudos de fiéis da Irmandade e convidados externos que versam sobre Tradição, Teologia, Política, Magistério, História, Filosofia, Arte e Apologética da Igreja Romana. É um apostolado para formação espiritual, intelectual e moral dos membros da Irmandade e de todos que desejam fortalecimento no caminho da santidade.
De periodicidade anual desde o ano de 2022, a Benedicta é publicada todo mês de julho, em honra a Nossa Senhora do Carmo, nossa padroeira. Seus textos possuem temáticas variadas e independentes. Na presente edição, identificada pelo Volume 3, constam:
– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:
Alguns aspectos do pensamento político de José Pedro Galvão de Sousa: José Pedro Galvão de Sousa (1912-1992) foi um filósofo e jurista brasileiro que evidenciou a sacralidade do direito natural, legando à apologética as armas para combater as iniquidades do atual Estado de direito democrático.
O homem que deseja ser Deus: Liev Tolstói (1828-1910), famoso escritor russo, professou um cristianismo pessoal que tinha como base filosófica os pilares mais contrários à Fé. Assim tornou-se o guru da nova religião radicalmente humanista da modernidade.
A batalha da escola católica: De todas as instituições promovidas historicamente pela cristandade em todo o Ocidente, a escola tem sido a mais sequestrada pelos ideais nefastos dos servos de Satanás. Desenrola-se diante dos católicos uma missão de reconquista.
– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:
O Napoleão de Notting Hill, de G. K. Chesterton: Este ensaio aborda uma obra literária de G. K. Chesterton (1874-1936), que tematiza de forma pictórica a morte do sobrenatural no homem moderno; e apresenta um panorama geral do procedimento estético chestertoniano.
– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:
Santa Rita de Cássia: S. Rita de Cássia (1381-1457) fez-se freira agostiniana após a Providência divina tê-la feito esposa e viúva. Desde criança sua vida foi marcada por episódios sobrenaturais e grande devoção. É comemorada em 22 de maio pela Santa Igreja.
– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:
De joelhos: Em lembrança dos 400 anos de canonização de S. Teresa d’Ávila e em resgate das raízes católicas da poética brasileira, publicamos o poema místico-devocional “De joelhos”, da escritora paulista Francisca Júlia da Silva (1871-1920).
– Base ilustrativa da capa: La Inmaculada Concepción, de Giambattista Tiepolo (1769)
Boa leitura!
Que Nossa Senhora, Rainha do Céu e da Terra, olhe sempre por nós e pela Revista Benedicta.
– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:
Uma civilização em busca da ordem: Após as revoluções sucessivas e ainda em voga, a civilização ocidental, o maior produto cultural do cristianismo, será capaz de retomar a cristandade, ou ao menos preservar o mínimo da moralidade cristã?
A beleza foi esquecida: O apagamento e a substituição da beleza por formas desordenadas e desproporcionais da matéria refletem a progressiva decadência da fé e da religião de Deus, fundada desde o princípio sobre o Belo, Bom e Verdadeiro.
– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:
A oração, de S. Afonso de Ligório: Neste escrito sobre a oração, S. Afonso de Ligório (1696-1787) defende a tese de que a graça de orar é dada normalmente a todos e que, mediante a oração, todos podem obter de Deus os outros auxílios necessários para a salvação.
– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:
Sobre o Natal: Neste sermão sobre o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, S. Leão Magno (ca-461) exorta-nos a reconhecer a dignidade da natureza humana após o evento da Encarnação.
– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:
São Pedro Crisólogo: S. Pedro Crisólogo (406-450), bispo, confessor e doutor, é sobretudo conhecido pelas belas homilias, tendo sido, ao mesmo tempo, um grande combatente do arianismo e do monofisismo. É comemorado em 4 de dezembro pela Santa Igreja.
– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:
A Natividade na pintura: Encerramos a última edição do ano com uma seleção de pinturas sobre a Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
– Base ilustrativa da capa: Holy Birth Place, de Weiszflog Irmãos (1919)
Boa leitura!
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– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:
A oração e o purgatório: Este breve texto em formato de questões tem a pretensão de buscar nas Sagradas Escrituras e na Tradição as evidências de que a oração pelas almas padecentes é um ato de caridade e um dever cristão.
A perspectiva de Deus: No mês dedicado às almas do purgatório é oportuno tratar da afirmação da vida pela Igreja, um grito solitário diante da cultura de morte, eterna e terrena, fruto do abandono dos valores evangélicos.
– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:
O ente e a essência, de S. Tomás de Aquino: Ainda que não seja um texto estritamente religioso, este opúsculo metafísico de S. Tomás de Aquino (1225-1274) ajuda a desvendar os princípios da Criação, contribuindo para a melhor compreensão do operar de Deus.
– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:
Morramos com Cristo: Esta pequena meditação é parte de uma série de discursos proferido por S. Ambrósio (340-397) na ocasião de morte de seu irmão, S. Sátiro (337-379). Pauta- -se na tese teológica de que a morte de Cristo é o princípio da vida dos santos.
– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:
São Carlos Borromeu: S. Carlos Borromeu (1538-1584), cardeal e arcebispo de Milão, teve papel fundamental na retomada do Concílio de Trento e na reforma do clero e dos costumes do povo. Foi exemplo vivo do governo espiritual da Igreja.
– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:
Alfaias e vasos sagrados: Na continuação da série sobre os objetos litúrgicos, agora tratamos dos panos e dos vasos sagrados.
– Base ilustrativa da capa: Virgin of Carmel Saving Souls in Purgatory, de Diego Quispe Tito (século XVII); Brooklyn Museum
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– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:
São José: terror dos demônios, Protetor da Santa Igreja: Neste último artigo sobre a ladainha de S. José, abordamos as razões pelas quais o Patriarca, junto de Nossa Senhora, causa temor ao demônio e intercede pela proteção da Igreja, de cuja Cabeça foi pai adotivo.
A gnose romântica contra a realidade: O romantismo não foi um inócuo movimento sentimentalista. Foi, sobretudo, a sementeira das principais sandices revolucionárias do mundo contemporâneo — elo importante de uma cadeia anticristã que já procedia dos séculos precedentes.
Liberalismo: inimigo de Deis e da Igreja: O liberalismo, ao pregar a independência do homem em relação a Deus e a Igreja, propaga os mais terríveis erros em todos os campos do conhecimento e da atividade humana.
– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:
Sermão da Sexagésima, de Pe. Antônio Vieira: Pe. Antônio Vieira (1608-1697), exímio orador de língua portuguesa, trata neste sermão do ofício do pregador, relacionando-o à frutificação da palavra de Deus; texto atualíssimo para entendermos a atual crise de conversão católica.
– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:
Nossa Senhora Aparecida: Em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, comemorada em 12 de outubro, trazemos o utilíssimo texto do Padre Rohrbacher (1789-1856), que sintetiza a história da aparição da Regina Brasiliæ e seus desdobramentos.
– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:
Santa Brígida: S. Brígida da Suécia (c. 1303-1373), de linhagem católica e origem nobre, destacou-se por sua caridade e vida ascética e mística, repleta de visões de Nosso Senhor Crucificado. É comemorada em 8 de outubro pela Santa Igreja.
– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:
Altar da Santa Missa: Dando continuidade às curiosidades sobre os itens litúrgicos, tratamos agora da composição do altar para a celebração da Santa Missa.
– Base ilustrativa da capa: Lembrança da Piedosa Romaria à Basílica de Nossa Senhora Aparecida, de artista desconhecido (1951)
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– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:
São José: Alívio dos miseráveis, Esperança dos doentes, Patrono dos moribundos: Os santos são feitos de homens. S. José, por tudo que sofreu junto a Cristo, é o santo do alívio e da esperança de todo o padecer humano; e por ter sido assistido pelo Filho e Sua Mãe na hora da morte, é o patrono dos agonizantes durante a passagem desta vida à vida eterna.
O principal inimigo do Padre Pio: O assédio de satanás marca toda a vida de Padre Pio e reflete a Paixão moderna da própria Igreja. Assim, importa aprender o discernimento da ação demoníaca e a obediência do santo capuchinho, que nos antecedeu no combate ao inimigo.
Erros protestantes: iconoclastia: Entre os erros recorrentes dos protestantes estão as falsas acusações de idolatria sobre os católicos, as quais podem ser refutadas pelas Escrituras e pelo ensinamento do Magistério da Igreja.
– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:
Contra aqueles que condenam as imagens sagradas, de S. João Damasceno: Um dos atributos mais famosos de S. João Damasceno (675-749) é a luta contra a iconoclastia. A partir do ensinamento dos padres gregos, o Doutor da Igreja sai em defesa dos ícones neste breve texto aqui resenhado.
– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:
Exaltação da Santa Cruz: Pe. Antônio Vieira (1608-1697), neste sermão de 1645, propõe um Juízo das cruzes, para saber a mais pesada: se a cruz de Cristo, a cruz da religião ou a cruz do mundo; e assim desvela aspectos admiráveis da Festa do dia 14 de setembro.
– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:
São Miguel Arcanjo: Em razão de seu papel na batalha no céu, São Miguel Arcanjo é o príncipe da Igreja de Cristo e o exterminador do anticristo. A Igreja festeja esse santo anjo no dia 29 de setembro.
– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:
Chapéus clericais: Em sequência aos paramentos sacerdotais, apresentamos algumas coberturas para cabeça utilizadas pelo clero ao longo da história da Igreja e suas relações com a Liturgia.
– Base ilustrativa da capa: Virgem Dolorosa, de Nicolás Enríquez (1704-1790) (Museu Metropolitano de Arte, Nova Iorque)
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– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:
São José: espelho de paciência: A nobre e bela causa dos sofrimentos de São José e a maneira silenciosa como os suportou ensina que a perfeita paciência nasce das provações e da alegria de sofrer tudo por Nosso Senhor e Sua Mãe.
Quando a marquesa descobriu que não era órfã: Em 1905, a primeira bilocação do Padre Pio fê-lo presenciar a morte de um marquês no nascimento da filha, e receber de Nossa Senhora a missão de cuidar da jovem marquesa, que viria a tornar-se a Jacoba dei Settesoli do santo padre.
Erros protestantes: Jesus não fundou uma igreja: Entre os erros dos protestantes está a afirmação de que Cristo não teria fundado uma Igreja visível, porém as Escrituras e a Tradição apostólica provam o contrário.
– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:
As seis Asas dos Serafins, de S. Boaventura: opúsculo de S. Boaventura (1218-1274) reúne normas indispensáveis ao Religioso no ofício do governo sobre seus súditos. Com base nas Sagradas Escrituras, o santo ensina os passos para se tornar um verdadeiro mestre espiritual.
– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:
Festa da Assunção de Maria Santíssima: esta meditação, S. Afonso Maria de Ligório (1696-1787) mostra que a alegria pela Assunção de Maria é dupla: pelo fato em si, e porque no Céu ela é feita nossa Advogada: defende os que a ela se recomendam e ganha todas as causas.
– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:
Santa Rosa de Lima: S. Rosa de Lima (1586-1617), primeira santa do Novo Mundo e padroeira da América Latina, é festejada em 30 de agosto. Dominicana, personificou sobrenaturalmente a pureza e a mortificação, e iniciou a mística e ascética no além-mar.
– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:
Nossa Senhora do Carmo: Os paramentos sacerdotais cumprem a parte exterior do preceito de amar a Deus sobre todas as coisas. Sendo assim, apresentamos cada veste litúrgica (e sua respectiva oração) colocada pelo Sacerdote para a celebração da Santa Missa.
– Base ilustrativa da capa: A Imaculada Conceição, de Bartolomé Esteban Murillo (1617-1682) (Museu do Prado).
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São José: Chefe da Sagrada Família: O patrocínio de São José sobre a Sagrada Família advém de seu amor por Deus, da ação santificante da Trindade e do convívio com a santidade perfeita de Maria. Por esses atributos, é de grande ajuda que lhe entreguemos as famílias do mundo.
Como nascem os filhos espirituais do Padre Pio: A filiação espiritual a um santo é um caminho facilitado para o Céu. Neste artigo sobre o Padre Pio, narra-se o nascimento de uma filha espiritual do frade capuchinho; convite aberto a todos que se admiram particularmente desse santo.
Erros protestantes: “uma vez salvo, para sempre salvo”: Entre os erros mais graves da revolução protestante está aquele formulado por Lutero: “somos salvos somente pela fé”. Esse erro culmina em outro ainda pior, que faz o protestante crer que já está salvo para sempre.
– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:
Carta aberta aos católicos perplexos, de Mons. Lefebvre: A pequena e urgente Carta aberta (1987/2015) de Mons. Lefebvre (1905-1991) expõe como o modernismo se alastrou dentro da Igreja, sobretudo após o Vaticano II; e aconselha os católicos a permanecerem na verdadeira fé.
– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:
A Visitação de Maria Santíssima: Visitação de Maria Santíssima autentica a imprescindibilidade de Nossa Senhora no plano escatológico. Nessa perspectiva, Pe. Júlio Maria de Lombaerde (1878-1944) localiza nas condições históricas do evangelho as glórias de Maria.
– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:
Santa Isabel de Portugal: Santa Isabel de Portugal (1270-1336) é comemorada em 8 de julho. Ainda viva, é venerada pela fervorosa caridade, pelas inúmeras curas, pelo dom da reconciliação e, sobretudo no Brasil católico, pela conversão de seu esposo, o Rei D. Dinis.
– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:
Nossa Senhora do Carmo: o dia 16 de julho, a Igreja comera Nossa Senhora do Carmo, padroeira da Irmandade do Carmo. Por isso, apresentamos os pontos principais da mais antiga devoção mariana, que remonta ao Antigo Testamento.
– Base ilustrativa da capa: Nossa Senhora do Monte Carmelo, de Pietro Novelli (1603-1647)
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São José: fortíssimo, obedientíssimo e fidelíssimo: No quarto artigo sobre o Patrono da Igreja, as virtudes da fortaleza, obediência e fidelidade são brevemente destacadas no tempo e na eternidade de São José.
Padre Pio e os pecados do mundo: O terceiro texto sobre São Pio de Pietrelcina trata de sua prodigiosa atividade no confessionário, pela qual mais realizou conversões e expiações na própria carne.
A profecia de São Simeão e o sinal de contradição na história: A vida pública de Nosso Senhor Jesus Cristo desvelou os corações dos judeus, sendo a espada que dividiu-os entre o verdadeiro povo de Deus, que se converteu ao Cristo Messias, e o falso povo de Deus, entusiastas da vinda do anticristo.
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Proslógio,de S. Anselmo: Neste opúsculo, Santo Anselmo de Cantuária (1033-1109) demonstra a veracidade e a necessidade da existência de Deus a partir de uma análise lógica conceitual.
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O estado miserável dos que recaem no pecado: Para bem vivermos o tempo pascoal, Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787) aconselha a ressuscitarmos dos pecados, sobretudo em relação aos já confessos, cuja recidiva incorre em ofensa mais grave que a anteriormente cometida.
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Santo Anselmo de Cantuária: Em 21 de abril, a Liturgia lembra S. Anselmo de Cantuária, doutor da Igreja, que, a despeito de perseguições e exílios, cumpriu com caridade e diligência a função de abade e arcebispo e combateu o cesaropapismo e a degeneração do clero.
– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:
Mártires do mês de abril: Cruzadinha sobre alguns santos mártires da Liturgia de abril.
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Publicamos abaixo devocionário com coleção das principais orações e devoções católicas, além de explicações acerca do Rito Romano Tradicional e sobre pontos da doutrina da Igreja.
– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:
São José: Sustentador do Filho de Deus, Zeloso defensor de Jesus Cristo: No segundo artigo da série que aborda São José a partir de versos de sua ladainha, o Chefe da Sagrada Família é observado na relação com o Salvador, de quem foi pai e adorador.
A vida sobrenatural do Padre Pio: Canonizado em 2002, São Pio de Pietrelcina (1887-1968) foi o extremo sobrenatural de uma época profundamente presunçosa e cética. Sua santidade providencial ganha espaço, a partir desta publicação, em uma série de sete artigos.
Os caminhos de Maria Santíssima: É impossível imitar as circunstâncias sobrenaturais da santidade da Mãe de Deus. Insta-nos, portanto, imitá-la nas virtudes, disponível a todos os homens, e caracterizadas pelo caminhar de Nossa Senhora nos Evangelhos.
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A Maternidade Divina, de D. Anscar Vonier: A Maternidade Divina (1921), de D. Anscar Vonier (1875-1938), é um tratado sobre a maternidade da Mãe de Deus, que dá luz à teologia da Encarnação e aplaca qualquer dúvida sobre o Filho de Deus ser também o Filho de Maria.
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Primeiro sermão pelo dia da Purificação da Santíssima Virgem Maria: Neste sermão, São Bernardo de Claraval (1090-1153) explica três mistérios envolvidos na purificação de Nossa Senhora, celebrada pela Igreja no dia 02 de fevereiro.
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São Brás: No dia 03 de fevereiro, a Santa Igreja comemora o martírio de S. Brás. O bispo taumaturgo do século IV é venerado no mundo todo como padroeiro das gargantas e dos animais selvagens.
– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:
Aparição de Nossa Senhora em Lourdes: Cruzadinha sobre as circunstâncias da aparição de Nossa Senhora em Lourdes.
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– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:
São José: Filho de Davi, Luz dos Patriarcas: 150 anos após o decreto de São José como Patrono da Igreja de Cristo, a Igreja declara 2021 como o Ano do casto Esposo de Maria. Para comemorá-lo, inauguramos uma série de artigos sobre o Santo, baseada na Ladainha a ele dedicada.
Por que somos católicos?: A Fé em Cristo e Sua religião é, primeiramente, uma graça de Deus Pai; de imediato, ela é também a prova de que nosso intelecto tende à Verdade e precisa romper com o raciocínio lógico para então negá-la e aderir a falsas religiões.
O Homem do Sudário: Embora a cautela da Igreja em declará-lo como o autêntico pano mortuário que envolveu Nosso Senhor após Sua Morte, os católicos sempre veneraram o Santo Sudário. Agora, a ciência também o tem legitimado, confirmando a Ressurreição e a divindade de Cristo.
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Filoteia, de S. Francisco de Sales: Em Filoteia (1609), S. Francisco de Sales (1567-1622) ensina os pormenores para a interiorização da devoção a Deus e do reto viver.
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Terceiro discurso sobre a solenidade da Epifania: Neste sermão, São Leão Magno (?-461) explica o que os Santos Reis Magos espelham em nossa trajetória enquanto os filhos de Deus pela Fé.
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São Francisco de Sales: Em 29 de janeiro, a Liturgia lembra de S. Francisco de Sales, bispo francês que combateu o protestantismo e, com S. Joana Francisca de Chantal, fundou a Ordem de Visitação de Santa Maria (1610), o primeiro de monjas não enclausuradas.
– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:
Santos de janeiro: Cruzadinha sobre os santos da Liturgia do mês de janeiro.
– NOTA:
Aniversário de sacerdócio: Em 13 de janeiro, os fiéis da Irmandade do Carmo parabenizam o Revmo. Pe. José do Prado Leles pelos 32 anos de sacerdócio.
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Os interessados poderão adquirir seu(s) exemplar(es) presencialmente na Capela Nossa Senhora de Lourdes, ao final das Santas Missas dos domingos, festas e/ou solenidades; por e-mail (comunicacao@irmandadedocarmo.org) ou WhatsApp (clique aqui).
O investimento é de R$ 40,00 + frete (se for o caso).
Formas de pagamento: dinheiro, boleto ou transferência bancária.
OBS: Para realizar o pagamento via boleto será necessário fornecer o CPF.
Lembramos ainda que a aquisição desta agenda além de ajudar em nosso apostolado, na propagação do Reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo, ajudará também na construção de nossa Capela.
Viva Cristo Rei!
Salve Maria Santíssima!
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O Natal do Senhor e o falso natal dos herodianos: Na vigília do dia 24 de dezembro, quando a ansiedade pelo assado do jantar parece maior que o desejo ardente pela Santíssima Eucaristia, é prudente relembrar: o que de fato celebramos no Natal?
O teatro católico medieval: O teatro católico surge na instauração da Festa de Corpus Christi (1264) e sua posterior assertividade no combate à revolta protestante mostra a preocupação da Igreja para que todas as classes sociais reconheçam o reinado de Nosso Senhor.
– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:
Exercícios Espirituais, de Santo Inácio de Loiola: Santo Inácio oferece, neste livreto do séc. XVI, um guia de meditação. O método inaciano de exercícios se realiza nas dimensões dos Mistérios de Cristo, sendo recurso para tirar de si as afeições desordenadas e encontrar a vontade de Deus.
– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:
As seis circunstâncias características do Advento: Neste sermão, São Bernardo, Abade (1090-1153) nos convida a meditar as realidades ocultas do Advento de Nosso Senhor, a partir de seis questões que demonstram porque esse episódio é objeto de tamanha devoção da Igreja.
– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:
Santos Inocentes: No dia 28 de dezembro, a Igreja lembra das crianças mortas pela perseguição de Herodes ao Menino Jesus.
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Presépio: No Brasil, a tradição do presépio, criado por São Francisco de Assis, é iniciada por São José de Anchieta como recurso catequético (1552), sendo forte devoção das igrejas e casas católicas no Natal.
– Conto:
O que falavam a mula e o boi há dois mil anos: Este piedoso conto, ambientado na ocasião do nascimento de Nosso Senhor, simboliza como a humildade do agir divino com o Advento emana para as criaturas ali presentes e configura o mote espiritual do cristão de todos os tempos.
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Eis aí Nossa Fé: Breve consideração sobre a fundação católica do Brasil e a perfilhação mística do povo brasileiro a Nossa Senhora.
Heresia modernista: a Igreja evolutiva: O espírito moderno prega a inovação, a atualização de tudo conforme as eras. Dentro da Igreja, ele faz crer que a verdadeira religião de Cristo precisa evoluir aos tempos vindouros, em que Deus se torna mutável e permite múltiplas religiões. Devido à infestação de tamanha heresia, os católicos devem saber como defender a verdadeira doutrina.
Vida e doutrina espiritual do Pe. Libermann: Pe. Libermann, sacerdote francês do século XIX, converteu-se do judaísmo e tornou-se um diretor espiritual de conselho incomparável. Por meio de quase 1800 cartas, profundiu doutrina que tem poupado do erro os destinatários originais, e que graça enorme deve conceder a todos que, nas páginas seguintes, podem ler suas santas missivas.
Sobre a catequese: O que é e para que serve a catequese? Este texto recobra aos velhos católicos e antecipa aos novos os ensinamentos da Igreja que jamais podemos esquecer. A catequese é um de nossos primeiros contatos com a Santa Madre Igreja e nos dá o que de mais precioso dela recebemos: a Sagrada Eucaristia.
– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:
As Moradas do Castelo Interior, de Santa Teresa d’Ávila: Na obra As Moradas do Castelo Interior (1577), Santa Teresa d’Ávila revela o itinerário a Deus a partir da metáfora de um castelo concêntrico. O aperfeiçoamento espiritual começa no adentramento aos aposentos orbitantes e finda no alcance do centro, onde está Deus, Rei do castelo. Com escrita profundamente mística, a santa espanhola ensina como proceder nas sete moradas, a fim de alcançarmos nosso fim último.
– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:
O Brasil escravo de Nossa Senhora Aparecida: No dia 12 de outubro, o Brasil comemora a festa de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil. Maria, ao emergir nas águas do rio Paraíba, deixa de ser “amargura do mar” e torna-se doce fonte de esperança do povo brasileiro. Porque ressignificou o destino do Brasil, devemos servidão a Virgem Santa, conforme exorta Pe. Daniel Pinheiro (IBP).
– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:
Santa Teresinha do Menino Jesus: Ao dia 03 de outubro, a Igreja celebra a Festa de Santa Teresinha do Menino Jesus. Essa santa do século XIX, carmelita descalça, agradou tanto a Deus com sua humildade e simplicidade que logo Ele a levou, providenciando-a grande Doutora da Igreja, para exemplo a todo o povo católico.
– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:
Catequese: Quiz sobre catecismo.
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Vem aí no próximo dia 10 o lançamento de número 04 da Revista Benedicta.
Neste mês de Outubro dedicamos a edição a Nossa Senhora Aparecida.
No dia 12 de outubro, o Brasil comemora a festa de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil. Maria, ao emergir nas águas do rio Paraíba, deixa de ser “amargura do mar” e torna-se doce fonte de esperança do povo brasileiro. Porque ressignificou o destino do Brasil, devemos servidão a Virgem Santa, conforme exorta Pe. Daniel Pinheiro (IBP).
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p style=”text-align:justify;”>Boa leitura!
Que Nossa Senhora, Rainha do Céu e da Terra, olhe sempre por nós e pela Revista Benedicta.
Nesta edição apresentamos As Dores de Nossa Senhora, por Santo Afonso Maria de Ligório, como principal tema.
Na seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios, os termos passam pela formação da cristandade, pelos erros do liberalismo e do socialismo, desaguando na Comunhão Espiritual, alimento das almas devotas.
Na seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas de obras de temática católica, o texto do mês aborda tratado De Trinitate, de S. Agostinho, fundamental para combater as heresias do sabelianismo e arianismo; e, hoje, leitura obrigatória aos que buscam mais perfeitamente conhecer o mistério de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
Em DOMINUS VOBISCUM, seção de homilias e meditações de santos, divulgamos um profundo excerto do séc. XVIII, de S. Afonso Maria de Ligório, acerca do martírio de Maria Santíssima, iniciado em seu fiat e perdurante até sua própria morte.
No mês em que a Igreja festeja o grande São Pio X, traduzimos aos leitores, na seção YSTORIA SANCTI, o discurso proferido pelo Papa Pio XII, em 29 de maio de 1954, após a canonização daquele Santo Pontífice, em que exalta as virtudes do Papa da Eucaristia.
Por fim, na seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico e educativo, em lembrança ao dia de São Miguel Arcanjo (29 de setembro), apresentamos um quiz sobre o Príncipe das Milícias Celestes.
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Boa leitura!
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Em breve – dia 16/07
Benedicta,
O apostolado em seu lar
Aguardem!
A festa da Ascensão propõe honrar o triunfo de Jesus, subindo ao céu, 40 dias depois da Ressurreição. Este acontecimento, sendo o penhor ida nossa própria glorificação futura, nos convida à alegria e à confiança. De fato, sendo o céu a residência do nosso Pai divino, para ali devem convergir todas as nossas aspirações. Esta festa remonta à origem Apostólica, diz Santo Agostinho, e merece ser celebrada com toda solenidade, para melhor orientar os fiéis para o céu, a pátria definitiva.
No dia 24/05 celebra-se Nossa Senhora Auxiliadora. A festa não consta no Calendário Universal, mas seu costume perdura em muitos lugares.
Aqui, realizaremos a Novena, conforme método de São João Bosco, já compartilhado em nosso site, de hoje(15) ao dia 23/05 (sábado).
No mesmo dia 23/05, Missa da Féria, considerando que a Festa cairá no domingo, será rezada a Missa da Festa: Salve Sancta Parens – comum de Nossa Senhora, com orações próprias – páginas [24] a [25] do Missal Quotidiano.
Compartilhamos o primeiro número da Revista O Bom Pastor, editada pelo distrito da América Latina do Instituto do Bom Pastor.
Boa leitura!
A Páscoa é a mais antiga e a mais solene das festas do ano eclesiástico. A nota dominante da liturgia é uma intensa alegria e gratidão pelo benefício da Redenção que se traduz pela repetição do “Aleluia”.
A celebração da Páscoa não tem dia fixo no Calendário, mas se celebra no primeiro Domingo depois da lua cheia, de março.
Jesus Cristo morreu a 14 do mês de Nisan, mês judaico lunar, correspondente mais ou menos ao nosso 22 de março a 25 de abril.
Os meses atuais sendo solares, e pelo fato sendo mais longos, há necessariamente incompatibilidade nas datas.
Em 325 o Concílio de Niceia adotou como data da ressurreição o primeiro Domingo depois da lua cheia de março. É o que faz com que a Páscoa ocorra de 22 de março a 25 de abril.
A Páscoa é pois uma data fixa, Lunar, que difere da data fixa Solar do nosso atual calendário.
Liturgia da Vigília Pascal (clique aqui); Liturgia do Domingo da Páscoa (clique aqui).
Maria Santíssima havia bebido, até ao fundo, o cálice da amargura, sofrendo tudo o que uma criatura humana é capaz de sofrer. Este sofrimento, entretanto, tinha a sua consolação: a certeza da ressurreição, a certeza que a primeira visita de Jesus glorioso seria a sua Mãe. É certo, a aparição de Jesus a Maria Santíssima não está mencionada no Evangelho, mas pouco importa. Sabemos que os Evangelhos não relataram todas as ações do Salvador, e sabemos, também, que eles não contêm nada de inútil. Para que assinalar um fato evidente, de que não se pode duvidar?
Além disso, a humildade da Virgem Santa não permitiu aos Evangelistas que relatassem o que era unicamente para a sua exaltação, sem ser uma base para qualquer verdade dogmática. Meditemos, um instante, para terminar na alegria, a Semana dolorosa que acabamos de percorrer, vendo:
I – O fundamento desta verdade.
II – A aparição de Jesus ressuscitado.
A cerimônia de hoje, em sua tocante simplicidade, é de um simbolismo profundo, que convém compreender.
Antes de prostrar-nos diante da imagem de Jesus Crucificado e beijar-lhe os pés sagrados, devemos compreender o que é a adoração.
Adorar é prestar a alguém o culto supremo, reservado a Deus, reconhecendo-o como nosso Criador e Mestre. Só podemos adorar a Deus. Adoramos a Jesus Cristo, prestando-lhe o culto, que a Igreja chama de latria (adoração), porque ele é verdadeiro Deus, como é verdadeiro homem, unindo a natureza divina e a natureza humana numa única pessoa: a pessoa do Verbo Encarnado.
A adoração, como todo ato de culto, é absoluto, quando se dirige ao próprio Filho de Deus, e relativo, quando se dirige à representação do Salvador.
Jesus Cristo deve ser adorado com um culto de latria adoração absoluto e devem ser adorados, com um culto de latria relativo, a sua imagem e a cruz sobre a qual morreu, por ter sido regada pelo seu sangue.
A este culto de adoração relativa, juntaremos o culto de nosso amor, expresso pelo beijo, que depositamos sobre seus pés.
Falemos um instante deste ato de beijar os pés de Jesus Cristo, examinando:
I – A sua significação.
II – A sua aplicação.
Liturgia do dia: clique aqui e leia.
A ceia legal estava terminada.
De repente, Jesus tomou em suas mãos um dos pães ázimos, que havia ficado na mesa, benzeu-o, e, levantando os olhos para o céu, deu-o a seus Apóstolos, dizendo: Tomai e comei, isto é o meu corpo!
Profundo silêncio acolheu estas palavras: silêncio de admiração, sem dúvida, mas também de fé humilde e submissa, porque todos conservavam a lembrança da promessa feita à margem do lago: O pão que darei é a minha carne para vida do mundo. Minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue verdadeiramente bebida. (João VI. 5 2) .
Meditemos hoje, estas palavras divinas, no dia mesmo em que foram pronunciadas por Jesus, realizando o maior e o mais estupendo dos milagres: o da transubstanciação do pão em seu corpo, sangue, alma e divindade. Vejamos :
I – O fato da instituição.
II – O amor que a inspirou.
Liturgia do dia: clique aqui e acesse.
Ninguém duvida, o Mestre acaba de realizar a grande promessa.
Entre nós, quando se dá cumprimento a um acontecimento memorável, este se anuncia com grande alarde, cerca-se de aparato, que o põe em destaque, descrevem-se-lhe com palavras elogiosas as belezas, os benefícios. Jesus não quer fazer como os homens; Ele quer agir como Deus; ora, é próprio de Deus fazer uma grande obra com poucas palavras ou ações. O que Jesus vai fazer não é nada menos do que um ato criador. Sem discursos preparatórios, sem explicações elogiosas, ele toma o pão, e o transforma em seu próprio corpo. A palavra divina realiza o que significa. No começo do mundo, Deus havia dito: Faça-se a luz! e a luz surgiu do nada!
Sobre o túmulo de Lázaro, morto e sepultado, Jesus havia dito: Lázaro, sai! e Lázaro voltou à vida.
Sobre o cadáver do jovem de Naim, Jesus havia dito: Jovem, levanta-te! e o mancebo reviveu.
Aqui, Jesus diz simplesmente sobre o pão, que tinha nas mãos: Isto é o meu corpo! e é verdadeiramente o seu corpo adorável, real , vivo, capaz de multiplicar-se infinitamente.
Que simplicidade ! Que clareza nestas palavras! Que ausência de fraseados! Que autoridade divina!
Sente-se no tom da voz, na majestade, na ausência de palavras supérfluas, que tal frase é criadora. Disse; e isto é! Nenhuma objeção é possível. É a clareza do raio, e o espírito atemorizado nada tem a objetar, disse um dos fundadores do protestantismo, Melanchton, num momento de sinceridade.
Quando o Salvador propõe comparações, parábolas, usa de expressões tão claras que sejam compreendidas por todos. Aqui, sem nada preparar, suavizar, explicar nem antes, nem depois, ele disse simplesmente: Isto é o meu corpo! e é verdadeiramente o seu corpo adorável.
O mistério da presença real de Jesus Cristo é tão grande, que deslumbra o espírito humano.
Pensar que Deus vai mudar esta Hóstia em sua própria substância, que vai ficar no meio dos homens, que pretende ser o alimento das suas almas! Mas, em recompensa de que, Jesus opera tal milagre? Que é que fez o mundo para Jesus, para merecer tal recompensa?
Quando o doce Menino, o Filho de Deus, o Verbo Eterno baixou à terra, este mundo o recebeu e o hospedou do modo pior possível, num estábulo, entre dois animais; e no fim da sua vida, há-de pregá-lo vivo numa cruz, entre dois Iadrões. Um Herodes procurou dar-lhe a morte, e outro Herodes o fará passar por louco. Uns tentaram precipitá-lo sob um montão de pedras. Ah ! Senhor, será possível, que após tais maus tratos, insultos e blasfêmias, instituas para os homens, um Sacramento tão inefável ! tão divino! Tu, Senhor, que és o pão dos anjos, tu consentirás em tornar-te o pão dos ingratos? Ah! lembra-te, Senhor, do que disseste um dia à Cananeia: Não é bom tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cães (Mateus XV, 26).
Como é que tua majestade e santidade podem resolver se a entrar na boca de um Judas? na alma de um Lutero? no peito de um Voltaire, nas entranhas de um Calles?
Como é possível que te sujeites a qualquer Sacerdote, por indigno que seja, baixando ao menor sinal dele, do seio de teu Pai, até as mãos impuras ? Meu Deus! que mistério insondável! E este mistério chama -se: o amor de Deus para com os homens.
* * *
Quem aprofundará este abismo ? É o infinito Sic Deus dilexit mundum!
Ouço a voz de Jesus ressoar a meus ouvidos, e murmurar, triste mas amoroso: Ah, eu o sei, muitas vezes a minha morada será um tabernáculo grosseiro.
A minha igreja será rústica, deserta Até nas grandes solenidade, muitos maus cristãos me voltarão as costas. Outros permitir-se-ão insolências e ultrajes. Heréticos e gentios me lançarão como pasto aos animais, nas ruas e nas cloacas. Outros ferirão as minhas aparências com punhais. Serei na Hóstia Santa, coberto de escárnios, esmagado aos pés, lançado ao fogo. Eu sei tudo isto! Não importa. Se os homens são ingratos, eu não deixarei de amá-los; a sua maldade não vencerá a minha misericórdia! Quis legem dat amanti?
Eu quero amar até ao fim e amar sem limites. Se houver ingratos, haverá também almas generosas, amantes, anjos da minha Eucaristia ! e o amor destes últimos será o contra-peso da ingratidão dos outros! As Catarina de Sena, as Teresa, as Madalena de Pazzi, as Rosa de Lima, as Colomba de Rieti, as Margarida Maria, as Teresinha, os Santo Tomás, os São Boaventura, os Santos Afonso de Ligório, os São João da Cruz, os Francisco de Sales, de Assis, de Xavier, os Inácio, os Domingos, os João Vianney, me farão esquecer a tibieza, a maldade e o desprezo de milhares de outros!
Por amor destas almas puras, eucarísticas, porei as minhas delícias em morar com os homens. (Sal. 8-31).
Eis o que a Igreja nos apresenta na festa da instituição da Sagrada Eucaristia: o amor infinito do Filho de Deus, condenando-se a si mesmo a ser o prisioneiro de amor, dos nossos Tabernáculos e o alimento de nossas almas.
Como prisioneiro ele quer ser visitado.
Como alimento, ele quer ser comido. No dia de hoje, aproveitemos a ocasião para fazer-lhe uma visita prolongada, em seu sepulcro, onde ele jaz vivo, amoroso, esperando a gratidão de seus filhos. E durante estes dias Santos, façamos a nossa Comunhão pascoal, recebendo este Jesus em nosso coração, como a nossa luz, nossa fôrça, a nossa consolação. Amor com amor se paga.
Sic nos amantem, quis non redamaret!
Fonte: O Evangelho das Festas Litúrgicas e dos Santos mais populares. 2ª Edição: Manhumirim: O Lutador, 1952. pp. 146-149. (saiba mais sobre a obra e as postagens)
Compartilhamos abaixo panfleto com as orações da Novena a Nossa Senhora Auxiliadora, conforme o método ensinado por São João Bosco.
Reza-se durante nove dias. Seria muito bom que se reza-se em família, junto ao Terço ou Rosário.
Sto. Tomás é, no dizer dos hagiógrafos, o mais sábio dos Santos e o mais santo dos sábios.
É por isso que a Igreja lhe aplica o Evangelho, no qual o divino Salvador proclama os seus Apóstolos e os seus sucessores o sal da terra e a luz do mundo.
Sal da terra, para preservá-la da corrupção; luz do mundo, para indicar-lhe o caminho da verdade.
O sal simboliza a vida santa, enquanto a luz significa a verdade da doutrina. Dois símbolos, que se aplicam admiravelmente a Santo Tomás. Examinemos;
I – A vocação e as lutas do Santo.
II – A ciência e a virtude do sábio.
Santo Tomás nasceu em Rocca-Secca, no reino de Nápoles, em 1225, sendo seu pai o Conde Landolfo de Aquino, irmão do Imperador Frederico II.
Desde a mais tenra infância, o menino demonstrava rara sagacidade de espírito. Na idade de 5 anos sua educação foi confiada aos monges Beneditinos do Monte Casino, cujo Convento se erguia em frente ao Castelo do santo. Ali o pequeno Tomás revelou aplicação constante aos estudos e compreensão sem igual.
Conversava pouco, parecia até taciturno e distraído, como indiferente a tudo o que se passava em redor de si. Na idade de 10 anos frequentou em Nápoles os cursos de belas artes e dialética, continuando também os estudos das ciências físicas, metafísicas e morais.
As mais árduas matérias eram um brinquedo para esta criança, que se fazia notar em todas as aulas pela clareza, a profundeza e o dom da fórmula positiva e adequada, que lhe era peculiar.
O atrativo para a vida religiosa, contemplativa e ativa, em breve o levou até Nápoles, ao Convento dos Dominicanos, em 1243.
Tomás tinha, então, 18 anos. A família, sobretudo a mãe, a Condessa Teodora, apesar de piedosa, tudo fez para desviar o jovem conde daquela resolução. Tornou o caminho de Nápoles para opôr-se à resolução de seu filho, porém, Tomás, avisado da sua. vinda, pediu que o mandassem secretamente à Roma, donde seguiu com destino a Paris.
A Condessa não se deu por vencida, mas recorreu a seus dois outros filhos, brilhantes oficiais do exército do Imperador, pedindo-lhes que prendessem o fugitivo em caminho.
Tomás foi preso, de fato, e tornou-se cativo de sua própria mãe, numa estreita cela do castelo paterno. Ali, a mãe recorreu a todos os meios para fazê-lo mudar de ideia: lágrimas, súplicas, carícias, eloquência materna, mas tudo em vão.
Tomás, sensibilizado, sofrendo pela dor, que causava a sua mãe, respondia com todo respeito que “Deus é o primeiro pai, a quem devemos obediência”.
Após os ataques da mãe, sucederam os ataques repetidos de suas irmãs, desfeitos por Tomás que chegou a ganhar uma delas para a vida religiosa.
A Condessa, vendo que não podia vencer pela doçura, recorreu à fôrça e mandou encarcerar o filho. numa das torres do castelo, encarregando os dois oficiais, que haviam chegado, de vencer a resistência do irmão. Um deles, verdadeiro fratricida, recorreu ao meio mais infame para perder a vocação do irmão. Resolveu abatê-lo pela voluptuosidade. Contratou uma jovem e bela cortesã, conhecida por sua astúcia, e introduziu-a na cela de Tomás.
A luta foi curta, mas enérgica. Compreendendo o perigo que corria sua virtude, o jovem tirou da fogueira de sua cela um tição ardente, foi ao encontro da tentadora, ameaçando de queimá-la, se não se retirasse imediatamente. A cortesã não se fez de rogada, e mais depressa do que tinha vindo, fugiu diante do tição aceso. Depois, ufano da rápida vitória, tal o cavaleiro com a sua espada, traçou com o tição abrasado, um grande sinal da cruz na parede da cela, caiu de joelhos e .pediu a Deus o dom de uma virgindade perpétua, superior a todos os ataques. Um sono extático apoderou-se do jovem e este viu aparecer dois anjos, que lhe cingiram os rins com o cordão da castidade. Finalmente, após um ano de reclusão, o conde e a condessa, seus país, fecharam os olhos sobre uma evasão possível, e, à noite, Tomás pôde descer por uma janela da torre, voltando logo a seu Convento em Nápoles. Tinha apenas 19 anos de idade.
Daí em diante, o angélico Tomás irá de triunfo, em triunfo, crescendo em virtude e ciência, até tornar-se o grande luzeiro teológico e o incomparável santo, que, hoje ainda, o mundo admira e venera.
Tomás começou o noviciado e fez a profissão religiosa no ano seguinte, 1214.
Receando novas perseguições da parte da família, os Superiores mandaram-no terminar os estudos no estrangeiro. Foi a Paris e depois para Colonha, onde seguiu os cursos de teologia do famoso dominicano Alberto Magno. Com tal mestre, os progressos do jovem religioso foram imensos, porém ele os conservava escondidos por humildade. Corno falava pouco e fugia de toda discussão, seus condiscípulos julgavam que era falto de inteligência. Apelidaram-no o BOI MUDO, em alusão a sua corpulência. Pouco tempo depois, interrogado pelo professor sobre questões obscuras, Tomás respondeu com tanta segurança e perspicácia que Alberto Magno exclamou perante todos: “Apelidais Tomás de “boi mudo”, pois bem, chegará o dia, em que mugirá tão alto, que tais mugidos ecoarão no mundo inteiro'” Disse a verdade: o “boi mudo” tomou-se o Anjo das Escolas, o Doutor angélico, mestre universal de todos os sábios. O santo teria preferido ficar sempre religioso simples e desconhecido, porém a obediência o obrigou a conquistar os vários graus na célebre universidade de Paris, onde se tomou sucessivamente bacharel, licenciado e Doutor.
Sua incomparável capacidade intelectual obrigou os superiores a deixá-lo lecionar, uns tempos, na universidade, o que fez com tanta superioridade que ultrapassou todos os seus mestres.
Seu nome de Doutor Angélico é o testemunho bastante de seu mérito e da sua ciência. Tomás compôs as obras mais sábias, que se conhecem. A Suma Teológica, escrita pelo santo, marca o ponto culminante, que tinha alcançado o pensamento humano e cristão. É a exposição completa de toda a teologia dogmática e moral do Cristianismo. Cousa admirável! Desde o século XIII nenhum erro surgiu que não fosse previsto por seu espírito, como que profético, e refutado sem réplica até em suas bases. O protestantismo inteiro, com todas as suas modalidades, está de antemão refutado na Suma. A S. Boaventura, que lhe perguntou um dia onde aprendia tantas e tão sublimes cousas, Tomás disse que tudo que sabia o havia aprendido aos pés do crucifixo.
Um dia, em Nápoles, como de costume, orando com fervor diante de seu crucifixo, ele ouviu estas palavras: “Tomás, escreveste bem de mim; qual é a recompensa que queres?”
A resposta foi imediata: Senhor, não quero outra cousa senão a Ti mesmo!
Santo Tomás é chamado Doutor angélico, e de fato, era angélico pela sua pureza, como já o vimos e angélico pela sua doutrina. Morreu com toda a glória de sua virgindade, resultando dos documentos da sua canonização, que a sua confissão geral na hora da morte, foi como a de uma criança de cinco anos.
A sua doutrina é mais que humana; deve ter recebido, diretamente de Deus, uma comunicação da ciência dos anjos. De fato, ouve mais, do que argumenta, e possui mais intuição, do que raciocínio : parece mais anjo, do que homem.
* * *
Esta ciência extraordinária não alterava nunca a doçura e a amabilidade do santo. Descendo das alturas da contemplação, era de convivência sorridente e alegre.
A uma cortesia perfeita, que revelava o descendente de uma raça ilustre, Tomás juntava reserva e dignidade suaves, fugia às relações exteriores, evitava as palavras inúteis. e não se imiscuía, sem necessidade, nas cousas temporais.
Era de uma frugalidade extrema, comia pouco e apenas uma vez por dia, de modo que o seu jejum era perpétuo.
Dormia pouco, e quando a Comunidade, após completas. ia repousar. Tomás passava ainda longo tempo diante do Tabernáculo.
Na idade de 49 anos, havia terminado sua obra genial e sua carreira de santo.
O Papa Gregorio X, tendo convocado um Concílio geral, em Lião, para o ano de 1274, convidou o Santo, em razão de sua ciência e santidade.
Ele foi, mas caiu doente em caminho no Convento dos Cistercienses de Fossanova, onde faleceu santamente, depois de ter predito a sua morte, a 7 de março de 1274.
Tomás foi canonizado em 1323 , e declarado Doutor da Igreja em 1567, pelo Papa Pio V. com o título de Doutor angélico.
Tal é a vida e santidade admiráveis deste gênio tão profundo. Dessa vida fecunda, recolhamos para nossa imitação, o que forma o característico da sua devoção: um amor ardente pela sagrada Eucaristia. O ofício, que compôs sobre o Santíssimo Sacramento, é uma prova palpável deste amor apaixonado e esclarecido. Ordenado sacerdote, parecia no altar, antes um anjo, do que um homem.
Não se podia vê-lo celebrar. sem sentir-se penetrado de devoção. Muitas vezes, regava o altar de lágrimas, e ficava longos momentos como em êxtase diante da Hóstia Santa, contemplando-a com um doce sorriso e olhares enternecidos. A sua devoção à Virgem Santíssima não era menos admirável, como testemunha o seu apreciável Comentário sobre as palavras de Ave-Maria.
A estas duas devoções fundamentais, juntemos a sua atividade. Aproveitava todos os momentos de sua vida, aliás curta, para produzir lima obra capaz de encher várias vidas de homens ativos.
É bem como lhe aplica a Igreja: o sal da terra, pela virtude e a luz do mundo, pela doutrina; um verdadeiro doutor angélico, proclamado por Leão XIII padroeiro especial das escolas superiores católicas.
Fonte: O Evangelho das Festas Litúrgicas e dos Santos mais populares. 2ª Edição: Manhumirim: O Lutador, 1952. pp. 118-123. (saiba mais sobre a obra e as postagens)
São Gabriel de L’Adolorata, cuja vida está encerrada na aplicação do Evangelho que lhe dedica a Igreja, é um dos santos protetores da juventude.
Jesus disse: Destes tais é o reino de Deus. Todo o que não receber o reino de Deus como um menino, não entrará nele.
O humilde Passionista que a Igreja honra neste dia, soube, admiravelmente, compreender e reduzir em prática o convite do divino Mestre: fez-se pequenino, simples, caridoso, como as crianças.
São Gabriel é entre os religiosos, o que Santa Teresinha de Lisieux é entre as religiosas: são dois luzeiros de uma santidade simples, prática, ao alcance de todos.
Cada santo tem a sua fisionomia própria, que o distingue dos outros santos e esta fisionomia é formada por uma devoção e uma virtude próprias.
Percorramos um instante a vida de São Gabriel, destacando depois esta fisionomia própria. Vejamos pois, sucessivamente:
I – A sua vida simples e comum exteriormente.
II – A sua devoção e virtude próprias.
Read More “Instrução – Virtude e Devoção do Santo (S. Gabriel das Dores)”
O Evangelho nos conta a aparição do Arcanjo Gabriel à Virgem Santíssima para comunicar-lhe que havia sido escolhida para ser a Mãe de Deus. Por sua vez, a Virgem Santa vem de vez em quando, transmitir-nos as mensagens do céu, aparecendo neste mundo para aproximá-lo de seu Jesus.
Entre estas numerosas aparições merecem lugar de destaque as de Lurdes, tanto pelos ensinamentos que nos trazem, como pelos numerosos milagres, que continuam a operar-se neste lugar. Contemplemos hoje esta maravilha da ternura da Mãe de Jesus, considerando:
I. A sua aparição tão bela
II. Os seus ensinamentos.
Liturgia da Festa: clique aqui e confira
ERRATA
Lembramos que a Procissão de Velas e Missa de hoje serão realizados às 15:15 horas, na Catedral, informação que não estava corretamente disposta no post da Liturgia Diária de hoje, agora corrigido.
Meditando bem o Evangelho desta festa, encontramos nele a expressão nítida de três grandes mistérios, que se unem num único, que a Igreja chama a “apresentação de Jesus no templo” , mas que no fundo inclui tudo o que há de mais tocante e sublime na religião.
De fato, temos diante de nós: um Homem-Deus oferecido a Deus; o Soberano Sacerdote da nova aliança num estado de vítima; o Redentor do mundo resgatado; uma virgem purificada; e enfim: uma mãe imolando o seu filho. Quantos prodígios na ordem da graça!
Entre estes grandes mistérios, escolhamos os dois primeiros para meditá-los: Estes dois mistérios são:
1 – A apresentação de Jesus no templo
2 – A purificação da Mãe de Jesus
A partir de hoje, 29, nosso site passa a contar com mais um conteúdo: a publicação das Instruções/Sermões do grande Padre Júlio Maria de Lombaerde, extraído de seu livro O Evangelho das Festas Litúrgicas e dos Santos mais populares. Conheça um pouco mais de sua história:
Read More “[Novidade] Instruções sobre as Festas Litúrgicas – Pe. Julio de Lombaerde”
Jesus Cristo compara a santidade ao sal, que preserva da corrupção e à luz, que dissipa as trevas.
São Francisco de Salles foi sal, pela sua vida apostólica, que preservou tantas almas da corrupção do erro e do vício. Foi um luzeiro resplandescente pela sua mansidão e bondade atraente. Nos últimos anos de sua vida, foi introduzida a causa de Beatificação de S. Francisco Xavier. Falando deste acontecimento, um sacerdote observou: Já temos São Francisco de Assis, São Francisco de Bórgia, São Francisco de Paula e São Francisco Xavier; falta apenas São Francisco de Salles.
O Prelado sorriu e respondeu com íntima convicção: “Custe o que custar, quero ser santo também; teremos um São Francisco de Salles”. A profecia realizou-se e 45 anos mais tarde Francisco de Salles recebia as honras dos altares. Percorramos hoje esta vida admirável, vendo:
I – Como o Santo adquiriu a mansidão
II – Como nós podemos adquiri-la
Read More “Instrução – São Francisco [de Sales] e a Mansidão”
Compartilhamos o slide, material-base, da aula de formação ocorrida no último sábado (29), na Sede da Irmandade do Carmo, que concluiu a análise introdutória dos Pecados Capitais.
Read More “Slide- Introdução aos Pecados Capitais- 2ª parte”
Como avisado na Formação de ontem (25), publicamos o slide utilizado em sala pelo Prof. Bruno, correspondente à 1ª parte do tópico Pecados Capitais.
Read More “Slide sobre os Pecados Capitais (1ª Parte)- Material da Formação de 25/08”
Publicamos a Apresentação utilizada pelo Prof. Pabhlo na última formação, que tratou da Importância da Meditação.
Read More “Slide sobre a Meditação Católica- Material da Formação de Fiéis (30/06)”
Publicamos texto integral da Carta Pastoral A mediação universal da Santíssima Virgem, escrita por Dom Antônio de Castro Mayer, baluarte brasileiro da Tradição Católica. Boa leitura!
Zelosos cooperadores e amados filhos.
1.Circular de 23 de maio de 1978.
2.Cfr. a advertência feita pelo Sr. Arcebispo Coadjutor de Aparecida, D. Geraldo de Moraes Penido, em “Notícias”, da CNBB, 21-26\5\78.
3.Bossuet fez eco a Santo Agostinho no 2° sermão da 6ª feira da lª Semana da Paixão: “Sua carne [de Cristo] é a Vossa carne, ó Maria, seu Sangue o Vosso sangue” – J. B. Terrien, “Mère de Dieu, Mére des Hommes”, P. II, L.V, c. 1
4.Veja-se Gênesis 17, 5; 32, 28; Mt. 16, 18.
5.Sermão 51, c. 2, n.3 – H. Lennerz, “De Beata Virgine”, Univ. Greg., 1935.
6.> Símbolo niceno-constantinopolitano, que se recita na primeira parte da Santa Missa
7.Diálogo com Trifão, judeu – J. B. Terrien, O. C., L.1, c. 1
8.Adv. Haereses – Contra as Heresias, L.3, c. 22. Terrien, O. C., P. 2, L. 1, c. 1
9.De Carne Christi – Sobre a carne de Cristo – Lennerz, O. C
10.Assim, São Cirilo de Jerusalém, São Jerônimo, Santo Efrém, Santo Agostinho e outros, como pode ver-se em Terrien, O. C., P.2, L.1, c.1.
11.De Carne Christi – Sobre a carne de Cristo – Lennerz, O. C.
12.“Quod Aeva tristis abstulit \Tu reddis almo germine“.
13.II Ped. 3, 16: “Nelas [nas cartas de São Paulo] há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para sua própria ruína, como o fazem também com as demais escrituras”.
14.Bula “Ineffabilis Deus“, de 8 de dezembro de 1854: “Foi por Deus revelada e por isso deve ser crida firme e inviolavelmente por todos os fiéis, a doutrina que sustenta que a Beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus Onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha do pecado original. Tradução da Editora Vozes, Petrópolis – negrito nosso.
15.Abade de Claraval, verdadeiro Doutor Mariano, tão bem escreveu sobre a Virgem Maria, como Medianeira das Graças celestes. A expressão é do Sermão da festa da Natividade de Maria Santíssima, conhecido como “De Aquaeductu“, n. 4, Obras completas de São Bernardo, ed. Vivès, Paris, 1867, 3.° vol., p. 402. Se bem que São Bernardo tenha proporcionado a frase – Deus quis que tudo tivéssemos por Maria – de que se têm servido os últimos Papas para exprimir sua persuasão de que Maria é Medianeira de todas as graças, o pensamento, não obstante, remonta ao século II, pois já se encontra explícito nesta frase de Santo Irineu: “Deus quer que Ela seja o principio de todos os dons” – “Vult Deus ipsam omnium donorum esse principium” (Contra Valentinum, c. 33) – Em C. Boyer, “Synopsis Praelectionum de B. Maria Virgine”, Pont. Univ. Greg., Roma, 1946, p. 52.
16.Citado por Lagrange, “L’Evangile de Saint Jean” — comentário ao Cap.17.
17.“Gratias tibi, Domina, \ Quae mater es facta nostra, \ Sub cruce salutífera \ Filio cooperans” – Terrien, O. C., P. II, L. IV, c. IV.
18.Mariale, q.29 – G. Alastruey, “Tratado da Virgem Santíssima”, P. III, c. IV.
19.Summa, p.IV, tit.15, c.2 – In Alastruey, o. e 1. c.
20.Encíclica “Quanquam pluries“, de 15 de agosto de 1889. Em Alastruey, O. C. 1. c.
21.Encíclica “Ad diem illum“, de 2 de fevereiro de 1904.
22.In “Io. Praefatio“, n. 6 – Em C. Boyer, O. C. p. 52-53.
23.Em Lagrange, o. e 1. c.
24.“Datur mater discípulo \ Cum maximo mysterio \ Joannis sub vocabulo \ Quivis venit fidelis” – Terrien, o. c, P. II, L. IV, c. 1.
25.Veja-se Terrien, O. C, P.II, L.IV, c.1, II e sg.
26.Encíclica “Adiutricem populi christiani” de 5 de setembro de 1885.
27.Encíclica “Rerum Ecclesiae“, sobre as Missões de 28 de fevereiro de 1926.
28.In “La Sainte Bible”, Letouzey et Ané, Paris, 1946.
29.Veja-se Emilio Mersch, “Le Corps Mystique”, I volume, Descléé, Paris, 1936.
30.Adv. Haereses – Contra as Heresias, L. V., I, 1-3.Em Emilio Mersch, O. C., p. 332, nota.
31.Santo Agostinho, “De Virginitate“, c.6. – São Pio X, Encíclica “Ad diem illum” de 2 de fevereiro de 1904.
32.Este argumento é apresentado por São Luís Maria Grignion de Montfort, no seu “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, Cap. 1, art. 1, 2.° Princípio. Na tradução de D. Henrique G. Trindade, Ed. Vozes, n.° 32.
33.Sermão em louvor da SS. Virgem, em C. Boyer, O. C., p. 53.
34.Hom. in S. Mariae Zonam, n.° 5. Em Alastruey, O. C, P.III, c.3., art.I, Cuestión 2. Tesis 3 B; e em J. B. Terrien, O. C, P.II, L.V, c.2.
35.Oratio 37. Em Terrien, O. C., P.II, L.VII, c.4.
36.Sermão na festa da Natividade, “De aquaeductu”, n. 7.
37.Em C. Boyer, O. C, p. 54.
38.Tradução de José Pedro Xavier Pinheiro, Atena Editora, São Paulo. O texto original diz: “Donna, se tanto grande e tanto vali, \ Che, qual vuol grazia e a te non ricorre, \ Sua desienza vuol volar senz’ali” (Paradiso, 33, 13-15 – “La Divina Commedia di Dante Alighieri”, Edição do centenário da morte do poeta, Ulrico Hoepli Editor, Milão).
39.A.A.S., 1940, p. 145.
40.Bula de 27 de setembro de 1948.
41.“Ampliatio privilegiorum Ecclesiae B. M. V. ab angelo salutatae in coenobio FF. Ord. Servorum B. M. V. Florentiae“, anno 1806 – Em Alastruey, O. c., P.III, c.4, art.3, Cuestión 1, Tesis.
42.Encíclica “Ubi primum” de 2 de fevereiro de 1849, em Alastruey, O. c, P.III, c.3, art.1, Cuestión 1, Tesis, 1.° Magistério de los Romanos Pontífices.
43.Encíclica de 22 de setembro de 1897, em Alastruey, O. e l. c.
44.Encíclica de 2 de fevereiro de 1904, em Alastruey, O. e 1. c.
45.A.A.S., 1918, p. 182.
46.Encíclica “Miserentissimus Redemptor” de 8 de maio de 1928, p. 178, A.A.S., 1928, p. 178
47.Encíclica de 29 de junho de 1943, A.A.S., 1943, p. 247-8.
48.Encíclica de 20 de novembro de 1947, A.A.S., 1947, p. 582-3.
49.A.A.S., 1960, p. 641.
50.Exortação Apostólica “Signum Magnum“, de 13 de maio de 1967, A.A.S., 1967, p. 468.
51.Is. 55, 1-3 e 5, na festa de Nossa Senhora Medianeira; Prov. 8, 22-24 e 32-35, na festa de Nossa Senhora do Rosário e na da Imaculada Conceição; Ec. 24, 5-7, 9-11 e 30-31, na festa de Nossa Senhora Rainha; Ec. 24, 23-31, na festa de Nossa Senhora de Guadalupe; Ec. 24, 14-16, na festa de Nossa Senhora Auxiliadora.
52.Missa concedida para alguns lugares no dia 27 de novembro.
53.Transcrito de J. B. Terrien, O. C, P.II, L.VI, c.2.
54.Decreto da S. C. dos Ritos, de 21 de janeiro de 1921, A.A.S., 1921, p.345. A concessão foi feita primeiro para a Bélgica. Estendeu-se depois a outros países, inclusive o Brasil, que a via no seu Calendário no dia 1° de outubro.
55.“Cuncta quae nobis meruit Redemptor \ Dona partitur Genitrix Maria”.
56.“Senhor Jesus Cristo, nosso Mediador ante o Pai Eterno, que constituístes Medianeira junto a Vós a Virgem Santíssima, Vossa Mãe e também Mãe nossa, fazei que todo aquele que, aproximando-se de Vós, Vos pedir favores, se alegre em alcança-los por seu intermédio. Vós que reinais, etc.”, Trad. de D. B. Kekeiser.
57.Élevations sur les mystères, 3ª elevação da 8ª semana.
58.Encíclica Adiutricem populi, de 5 de setembro de 1895, Terrien, O. C., P.II, L.V, c.1.
59.“Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, Cap. V, art. 2. Na tradução de D. Henrique Galland Trindade, editada pela Vozes, o trecho citado encontra-se sob o n.° 140. Toda esta obra de São Luís Grignion de Montfort visa criar nos fiéis a convicção profunda de que a Mediação de Maria como Mãe que gera, nutre e aperfeiçoa os membros do Corpo Místico de Cristo, é imprescindível para a salvação. Daí a necessidade de uma Verdadeira Devoção à Maria Santíssima.
60.Oração 46. Em Terrien, O. C., P.II, L.VII, c.2.
61.Dante, “Divina Comédia”, Paraíso, c. 33, 16-18. Tradução de Xavier Pinheiro, ed. cit. O texto italiano é o seguinte; “La tua benignita non pur soccorre \ A chi domanda, ma molte fiate \ Liberamente al domandar precorre” (ed. cit.).
62.Oração 46. Negrito nosso. Em Terrien, o. c., P. II, L. VII, c. 2.
63.A expressão da piedade popular resume a afirmação de Papas e teólogos. Veja-se Alastruey, O. C. P.III, c.4, Cuestión 5.
64.Como já notamos, este pensamento está no sermão da Natividade, conhecido como “De Aquaeductu“, sob o n.° 7. Análoga metáfora usa São Bernardino de Sena (+1444), para significar a mesma idéia da Mediação Universal de Maria: “Ela é – diz o Santo – o pescoço de nossa Cabeça pelo qual todos os dons espirituais são comunicados ao seu Corpo Místico. Por isso o Cântico dos Cânticos VII declara: Teu pescoço é como uma torre de marfim” (Sermão 10 do 1.° Domingo da Quaresma, e Sermão 4 da Conceição. In Terrien, O. C., P.II, L.VII, c.III, III.
65.Veja-se a Oração da Missa de Maria Medianeira de todas as graças, citada na nota 54.
66.Eclesiástico 24, 30. Trecho lido na Epístola das Missas de Maria Rainha, 31 de maio, e de Nossa Senhora de Guadalupe, 12 de dezembro.
67.São Luís Maria Grignion de Montfort, no seu “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, cap. VIII, art. 2, explana essa Vida em Maria.ou nossa fé se esvazia, e se torna inútil como o sal insípido que para nada vale e se lança fora (Mt. 5, 13).
68.Posterior a São Bernardo, o “Memorare”, ou “Lembrai-vos”, consoladora súplica dos fiéis do Universo todo, inspira-se sobretudo em dois sermões do Doutor Melífluo, o IV da Festa da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria e o de dentro da oitava dessa mesma festa (D.T.C., vol. II, col. 758). Na edição por Nós usada, os trechos se acham no volume III, p. 387, sob o n.° 8 e p. 392, sob o n.° 15.
Publicamos o texto integral da Encíclica Ad Diem Illum, do Papa São Pio X, sobre a Imaculada Conceição de Maria Santíssima. Boa leitura!
CARTA ENCÍCLICA
AD DIEM ILLUM
DO SUMO PONTÍFICE S.S. PIO X
SITES
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LIVROS
(1) A Didaquê.
(2) A Igreja, a Reforma e a Civilização – Obras Completas do Pe. Leonel França S.J – v. II (Agir).
(3) A Inquisição em seu mundo – João Bernardino Gonzaga. Ed Saraiva.
(4) A verdadeira religião – S. Agostinho. 2ª edição. 1987. Ed. Paulinas.
(5) As grandes heresias – Hilaire Belloc.
(6) Bíblia Sagrada – tradução Pe. Matos Soares. 32ª edição. 1973. Ed. Paulinas.
(7) Bíblia Sagrada. Ed. CNBB-Cristal. 14a ed. Paulinas
(8) Biblia Comentada. Straubinger. 1969.
(9) Carta do além – cópia digitalizada.
(10) Catecismo de S. Pio X.
(11) Catecismo ilustrado – Edição da Juventude Catholica de Lisboa.
(12) Catolicismo e protestantismo – Obras Completas do Pe. Leonel França S.J – v. VI (Agir).
(13) Como a Igreja Católica construiu a Civilização Ocidental – Thomas E. Woods Jr. 4ª ed. Quadrante, 2011.
(14) Confissões – S. Agostinho. 22ª ed. 2010. Ed Paulinas.
(15) Diccionario de Patrística – Por César Vidal Manzanares.
(16) Encíclica Dominus Yesus – Papa Bento XVI – Ed. Paulinas.
(17) Hereges – G. K. Chesterton.
(18) História Eclesiástica de Dom Bosco.
(19) Jesus de Nazaré (3 v.) – Joseph Ratzinger. Ed Paulinas.
(20) La nave y las tempestades: La Reforma Protestante – Alfredo Sáenz. Gladius, 2005.
(21) Legítima Interpretação da Bíblia – Lúcio Navarro (Campanha de Instrução Religiosa Brasil-Portugal. Recife. 1958).
(22) Milagres da Hóstia Santa – Romano. Ed Paulinas.
(23) Milagres eucarísticos – Juraci Josino Cavalcante (compilador). http:// quodlibeta.bolgspot.com/
(24) O Diabo, Lutero e o Protestantismo. Pe. Júlio Maria de Lombaerde. Imaculada, 2016.
(25) O Homem e a Eternidade – Reginald Garregou-Lagrange. Ed. Flamboyant.
(26) O homem eterno – G. K. Chesterton.
(27) O manuscrito do Purgatório – Trad. Mons. Ascânio Brandão. 2ª edição. Ed Paulinas.
(28) Ortodoxia – G. K. Chesterton.
(29) Patrística-Padres Apostólicos – Ed. Paulinas.
(30) Por um cristianismo autêntico – D. Antonio de Castro Mayer. Ed Vera Cruz. 1971.
(31) Suma contra os Gentios – S. Tomás de Aquino. Ed Paulinas.
(32) Suma Teológica – S. Tomás de Aquino. Ed Paulinas.
(33) Todos os caminhos levam a Roma – G. K. Chesterton.
(34) Todos os caminhos levam a Roma – Scott e Kimberly Hahn.
(35) Um Exorcista Conta-nos – Pe. Gabriele Amorth. Ed. Paulinas.
Caro leitor, se você, não sendo católico chegou até aqui, passando por toda a via crucis deste livro, permita partilhar minha felicidade movida por três razões.
A primeira, porque independentemente de suas motivações foi preciso travar uma luta constante ao menos contra a ignorância, a soberba, a malícia e a covardia, o que não é tarefa fácil. Como de Deus procede o querer e o executar (cf. Fil II, 13), graças sejam dadas a Nosso Senhor Jesus Cristo por sua perseverança, e grato por permitir a atuação da Graça.
A segunda, porque se a intenção que o moveu a esta leitura for reta, não resta dúvida de que o bom Deus, pelas mãos amorosas de Sua e nossa Mãe, o guiará para ou de volta à Casa Paterna (cf. Lc XV, 11-24).
A terceira, porque ainda que a intenção tenha sido a de contestar, isto só poderá ocorrer pelo estudo sério e desapaixonado, ou simplesmente pelo uso da razão, acima e além das emoções e dos sentimentos, uma vez que Deus não se importa com tais coisas: Ele se importa com a nossa salvação.
“Quem não crê como eu é destinado ao inferno. Minha doutrina e a doutrina de Deus são a mesma coisa. Meu julgamento é o julgamento de Deus” (M. Lutero)
Na versão impressa deste livro denominada “Evangélico, graças a Deus!(?)”, o presente apêndice estava ausente por considerar que tanto as colocações ao longo do trabalho como as indicações de leitura (última postagem) seriam satisfatórias. Como a realidade nos mostra que às fontes já quase não se bebe, uma vez que, como li recentemente, na vida de “internautas” há muito face e pouco book, resolvi acrescentar nesta versão digital, como rabeira, umas notas sobre o autor mor da heresia protestante, o homem que pretendeu destruir o Catolicismo substituindo o Altar Mor sacrifical por suas festivas mesas de bate-papo[1]. Sem abandonar o objetivo a que me propus com este estudo, também aqui as informações serão concisas, retiradas de algumas fontes que logo serão fornecidas, para quem tiver a reta intenção da verdade e não tiver preguiça de encontrá-la.
“Porque, qual é o bem (oriundo) dêle, e qual a sua formosura, senão o pão dos escolhidos e o vinho que gera virgens?” (Zac IX, 17)
Deixei para o final o ponto mais grave e temerário para alguém que permanece neste erro, isto é, na heresia protestante, possuindo uma ignorância vencível[1]. Há pelo menos 50 anos o que muito se vê na Igreja e no mundo é o discurso de tipo ecumênico[2]. Hoje fala-se mesmo em uma “missa ecumênica”, em que o elemento principal do culto divino por excelência desaparece; óbvio. No entanto, ao se definir dogmaticamente que Fora da Igreja não há salvação[3], um dos motivos para sua justificativa pode ser aqui – neste “elemento” – encontrado com clareza e força argumentativa. Para discorrer sobre ele escolhi como instrumento de auxílio a gramática, uma vez que possui, compreensivelmente, ligação com o Verbo.
Read More “Capítulo XIX – Verbo representar x Verbo ser [A “dura” Doutrina da Eucaristia]”
“Ó Santa e imaculada virgindade, não sei com que louvores Vos possa exaltar; pois quem os céus não podem conter, Vós O levastes em vosso seio”
Os pontos mais controversos entre católicos e protestantes, como não poderia deixar de sê-lo, são os que tocam diretamente Mãe e Filho. Como nada há de oculto que não venha cedo ou tarde revelar-se, vamos presenciando nos dias atuais a “rédea solta” e desenfreada do ódio a este divino par, e de forma cada vez menos oculta ou disfarçada. Sinais dos tempos! No que diz respeito ao Filho, o mencionarei no próximo capítulo. Em relação à Mãe, basta com os exemplos das inúmeras imagens de Maria que como nunca vêm sendo profanadas, deste a destruição física por parte de protestantes, muçulmanos e pagãos[1], até sua nefasta utilização em apresentações “artísticas” e, o que é pior, em reuniões e cultos “ecumênicos” com direito à (triste) presença de nossos prelados. Nada que não se esperasse do pai das trevas e seus filhos.
À título de introdução, para se ter uma pequena ideia, nos estudos sobre Nossa Senhora, onde a Teologia destinou uma disciplina específica por nome Mariologia, há páginas já na casa dos milhares. E ainda não se disse tudo. Outrossim, depois do Santo Sudário de Turim (IT), o objeto mais estudado em todo o mundo é a manta de San Juan Diego na que se vê estampada, há mais de 500 anos, uma imagem da Virgem denominada de Guadalupe (ME), de origem sobrenatural. E isso nos diz alguma coisa.
Não poderia, por isso, ficar de fora deste trabalho tema tão candente. Aqui vai, com a devida vênia, meu “óbolo da viúva”.
Read More “Capítulo XVIII – Mãe de quem? “Do meu Senhor”! [Nossa Senhora]”
Publicamos texto integral e editado da Carta Encíclica Quas Primas, de Sua Santidade Pio XI, sobre a Festa de Cristo Rei, documento de leitura sugerida pelo Pe. José Leles na Missa do último domingo. Boa leitura!
“Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.”
(Lc XVII, 10)
O tema nos lembra a pegadinha: você está no meio do rio para escapar ao incêndio e uma sucuri vem para devorá-lo. De um lado da margem há o incêndio e de outro, uma onça pintada. Qual margem escolher?
Mais que um problema teológico, o protestantismo acabou inventando uma espécie de pegadinha aos seus membros; nada que um pouco de lógica e de bom senso não sejam suficientes para resolver o problema, contanto que se tenha retidão intelectual. Os santos sempre foram alvo de um falso dilema, como o acima. Fizeram com que se acreditasse que ou se adorava a Deus ou aos santos. Mal sabem os protestantes que a onça é pintada…
“Estote ergo vos perfecti, sicut et Pater vester cælestis perfectus est” (Mt V, 48). Deus nos quis e ainda nos quer santos (perfeitos). É o que de mais sublime se pode almejar em uma vida. E o tudo, comparado a isto é nada. Daí que se os santos não existissem, haveria uma meta, um objetivo, um porquê para existir. Com base nisso se tentará lançar luz à questão.
Consideremos um casal íntegro, e que possuam filhos que por sua vez sigam os seus passos, sendo assim pessoas de bem. É sensato supor que estes filhos serão bem quistos e elogiados pelos demais. Os pais que por vê-los admirados e aplaudidos se sentissem por isso diminuídos ou humilhados, teriam por certo algum problema. Primeiro porque supõe-se que pais amem seus filhos, e o amor, o sabemos, não tem inveja ou busca os próprios interesses[1]; segundo, porque elogiar a um filho será, ponto passivo, elogiar quem o concebeu e educou. Daí as expressões: “fulano é bem criado” e “tal pai, tal filho”.
[Um pequeno registro. Foi dito: “aquele que se exaltar será humilhado e o que se humilhar será exaltado.” (Mt XXIII, 12)]
É de senso comum no protestantismo que não devemos cultuar os santos tampouco pedir sua intercessão. Muito bem. Primeiramente há que perguntar aos que pensam estar defendendo a honra e a glória de Deus com tal gesto se acaso sabem o que significa cultuar e se há mais de uma forma de fazê-lo. Será prudente desconfiar de quem, especialmente entre os pastores, nunca ouviu falar em culto de latria, dulia e hiperdulia. E aos que já conhecem os termos, mas têm má vontade em entendê-los, desconfiar em dobro. Me limitarei em dizer que o primeiro se refere à adoração, só destinado a Deus, os outros à veneração ou respeito e reverência, que aos homens é permitido, inclusive, pela Bíblia, como se viu no capítulo referente às imagens. Logo, resta saber que tipo de culto os católicos prestam aos santos. A resposta será o segundo. Um simples dicionário nos dá ciência de que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, ou seja, de que a Deus se adora, venera e reverencia, enquanto que aos homens (quando merecem) apenas se venera e reverencia. Os católicos, por saber disto, seguem tranquilos em sua consciência há quase dois mil anos. Só não seguirá quem não souber distinguir entre gatos e lebres, terminando por dar ouvidos a quem não deveria.
A história da Igreja está repleta de exemplos documentados de cultos de dulia, ou seja, de veneração aos santos, suas relíquias (restos mortais) e objetos que a eles pertenceram, tudo por razões completamente razoáveis, uma vez que: “… Deus fazia milagres não vulgares por mão de Paulo; de tal modo que até sendo aplicados aos enfermos os lenços e aventais que tinham tocado no seu corpo, não só saiam deles as doenças, mas também os espíritos malignos se retiravam” (At XIX, 11s)[2]. E a quem quiser argumentar que “Paulo estava vivo”, então vale a pena lembrar que: “… logo que o cadáver tocou os ossos de Eliseu, o homem ressuscitou, e levantou-se sobre os seus pés” [2 Re XIII, 21] (ossos aqui – não custa nada esclarecer – referem-se não aos de um profeta Eliseu dotado de uma bela fratura exposta, mas aos de um profeta Eliseu morto; se preferir, restos mortais). Quanto à Mãe de Deus, que na ordem da Graça está acima dos santos e anjos, por dignidade e missão exercida nos planos da salvação, o culto será o de hiperdulia. Sobre ele se falará no próximo capítulo, dedicado a Ela.
Se as coisas são assim, o que estará então por trás do culto aos santos e de Nossa Senhora? Nada mais nada menos que a glória de Quem os criou. E os bons entendedores não tardarão a entender, pois se mostrará “onde está na Bíblia”:
Primeiro, aqui: “Sede meus imitadores, como eu também o sou de Cristo.” (1 Cor XI, 1)
Segundo, aqui: “O que aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim (Paulo), isso praticai; e o Deus da paz será convosco.” (Fil IV, 9)
Terceiro, aqui: “Irmãos, sede meus imitadores, e olhai atentamente para os que vivem segundo o exemplo que nós vos damos.” (Fil III, 17)
E quarto, aqui: “O que vos ouve, a mim ouve, e o que vos despreza, a mim despreza. E quem me despreza, despreza aquele que me enviou.” (Lc X, 16)
Pela ótica protestante é de supor que estas frases jamais devessem constar na Bíblia. Bem provável que Lutero também as quisesse tirar[3]. O fato é que elas, por si, são a prova de que os santos foram postos como “sal da terra” e “luz do mundo”, justamente para que Deus pudesse ser glorificado em seus membros (cf. Mt V, 13-16). Ora, se não há membros santos que possam ser assim reconhecidos, não há uma Cabeça santa. Por isso o demônio se esforça tanto em fazer com que não se reconheça a santidade dos membros, porque sabe que estes pertencem a uma Cabeça. Mas se aqui se quiser novamente argumentar que tais santos são somente os vivos, então se pedirá que respondam: acaso os mortos em Cristo não estão vivos e junto a Ele no céu? Por que mencionaria então como modelos a “Abraão, Isaac e Jacó”, que nesse momento sequer estavam ainda no céu, uma vez que este não tinha sido aberto por Ele, mas que obviamente já não estavam presentes há quase dois milênios[4]? Notemos por fim que o próprio Senhor designará os homens por um atributo que só a Deus se poderia designar, o de “santo”[5].
Quando cultuamos os santos, ou seja, prestamos-lhes homenagem (culto de dulia), não estamos fazendo outra coisa que ver/reconhecer as suas boas obras e glorificar a Deus que está nos céus (cf. Mt V, 16). Os santos existem, portanto, para serem provas vivas de que Deus existe e pode realizar milagres, pois sua própria vida não tem explicação do ponto de vista meramente humano. O que fazem, como vivem, a forma com que acreditam e, principalmente, o amor que têm a Deus e ao próximo, ao ponto de renunciar família, bens, poder, status, prosperidades, somente será possível através de uma explicação sobrenatural que justifique o cumprimento desta missão e a realização de atos muitas vezes heroicos, no verdadeiro sentido da palavra. Logo, uma vez que rendamos homenagens aos santos, que exaltemos aqueles que se humilharam, estaremos reconhecendo que tudo o que fizeram de bom veio do alto e a glória deve ser dada ao doador dos dons. Não será justo ou mesmo lógico achar que Deus (o Pai) possa sentir-se diminuído ou humilhado quando se reconhece nos homens e mulheres (os filhos) que O servem com mais perfeição as virtudes que só dEle poderiam proceder.
Mais.
Agindo assim estaremos cumprindo e fazendo cumprir a palavra divina que diz que todos os humilhados seriam exaltados (cabe aqui também notar que a Bíblia não se refere a uma exaltação a se realizar somente nos céus e/ou somente por Deus). Além disso, quando exaltamos a um santo, que não passa de criatura como nós mas santificada pelo Criador como poucos, estamos mostrando seu exemplo ao mundo para que o mundo o imite como ele imitou a Cristo, tal como ordenou S. Paulo aos Coríntios, aos Filipenses e a todos nós.
E mais.
Ao conhecer suas vidas, entendemos que também podemos almejá-las, pois vemos que foram homens e mulheres com defeitos e pecados às vezes maiores que os nossos, e pensamos: se Deus pode santificar essa pessoa, por que não a mim? Passamos então a pedir com mais fé, esperança e vontade de que Ele nos transforme naquilo que sempre quis de nós: pessoas santas, perfeitas, imagem e semelhança Sua.
Para responder esse ponto há que lembrar primeiramente que todo protestante, por coerência, jamais deveria pedir intercessão aos irmãos, tampouco ao pastor. Se eles afirmam que não podemos pedir nada aos santos (que estão junto de Deus, por ora de maneira não corporal) porque devemos ir a Deus diretamente, pois “há um só mediador…”, tampouco deveriam pedir algo a pessoa alguma. Aqui voltamos a uma questão anterior[6]: se placa de igreja não salva, então não deveriam perder tempo pertencendo a uma; se podemos interpretar a Bíblia livremente, então não deveriam perder tempo ouvindo um intérprete como nós (o pastor) interpretando-a para nós; se temos o direito de ir diretamente a Deus, então paremos de ir aos homens, vivos ou mortos.
O que não se percebe é que tanto em relação aos que estão entre nós quanto aos que estão com Cristo na glória celeste não há problema algum em pedir sua intercessão[7]. Há seitas que não creem que ao morrer possamos ir diretamente ao céu. A estes, os espíritos dormem com o corpo na sepultura. Como, não o sabemos, pois o espírito além de não morrer não dorme jamais, simplesmente por não possuir matéria, corpo corruptível[8]. A maioria das seitas felizmente deste mal não sofre. Sofrerá, porém, de outro.
Como explicar que se possam pedir intercessões e orações aos vivos que ainda estão entre nós, e que por isso continuam pecando, às vezes mais e mais gravemente que nós mesmos, e não se possa pedir aos vivos que já contemplam a Deus “face a face” (cf. Mt XXII, 29-32; Ap V, 8; VIII, 3s)? Guardadas as devidas proporções, será o mesmo que querer que uma faxineira ou um office boy peçam algo ao Presidente da República, sendo que o poderíamos fazer à sua Secretária pessoal ou Chefe de gabinete, que com ele convivem “cara a cara” e com mais autoridade. O curioso é que os protestantes, ao mesmo tempo em que negam e criticam os santos sem nunca os ter lido ou conhecido, têm na conta de “homens santos” a notórios picaretas e usurpadores, pedindo suas orações e intercessão enquanto se desfazem do que têm (e não têm) para fazer o que a Bíblia proíbe: dar-lhes o dízimo pela pregação da palavra[9]. Vá se entender…
Por fim, querer justificar a não intercessão dos santos ou de Nossa Senhora utilizando Cristo como único mediador entre Deus e os homens também será ou falta de lógica ou heresia. A heresia estará com aqueles que negam a Cristo como Deus e a própria Santíssima Trindade, julgando haver três deuses. O erro de lógica ficará com os que creem em Deus Uno e Trino, mas não entendem que Cristo é o único mediador entre Deus Pai e os homens, o que não impede em absoluto que os santos – e especialmente Maria Santíssima – sejam intercessores entre Deus Filho e os homens. Ao que sabemos, não “está na Bíblia” nada a respeito de Cristo dizer que ninguém iria a Ele (Verbo, Filho, Segunda Pessoa) senão por Ele…
Os católicos não adoram os santos ou a Virgem Maria, os respeitam e veneram porque assim estão dando glória ao Criador e Santificador, adquirindo mais disposição para imitar os melhores exemplos de imitação de Cristo que jamais existiram. Se os filhos não têm em casa bons modelos a imitar, provavelmente imitarão os maus modelos de fora. Por isso Deus inspirou os santos, para que quando os bons exemplos faltassem, houvesse uma luz ao fim do túnel, a luz daqueles que por receber a luz de Cristo puderam transmiti-la, como a lua a luz do Sol. Daí que somente a Santa Mãe Igreja poderá se orgulhar de ter entre seus filhos um S. Francisco de Assis ou um S. Antônio de Pádua, que entre inúmeros dons podiam conversar com os animais e ambos se entenderem, literalmente; um S. Francisco de Paula, que ressuscitou uma mesma pessoa duas vezes; um S. José de Cupertino, que só em ouvir os nomes de Jesus e Maria caía em êxtase, voando (também literalmente) ou levitando de onde estivesse até a Igreja mais próxima para adorar ao Santíssimo Sacramento; um S. Pio de Pietrelcina e um S. Cura D’Ars, que conheciam os pecados de seus confidentes antes mesmo de os confessar e sem nunca os ter visto, além de possuir o verdadeiro dom de línguas uma vez que falavam em sua língua (italiano e francês, respectivamente) e os interlocutores de outros países os escutavam em sua língua materna; uma S. Maria Goretti, que aos 11 anos preferiu a morte a ter de ceder a um estupro; uma S. Catarina de Sena, que sendo analfabeta ditou centenas de páginas de uma sabedoria divina, chegando a exortar a um Papa, que humildemente a atendeu em sua exortação[10]; ou ainda uma Tereza Newman, que durante 33 anos só se alimentou de água e de Eucaristia, o Pão do Céu, recebendo sobrenaturalmente, como S. Francisco de Assis, S. Pio de Pietrelcina e outros as marcas dos pregos de Cristo (os estigmas) nas mãos, nos pés, e no lado o corte da lança. Tudo isso sem falar nos verdadeiros milagres realizados pelas mãos, restos mortais e pertences destes homens e mulheres de Deus, que a Igreja os têm catalogado, estudado e apresentado ao mundo para quem quiser ver e comprovar, tendo em conta não se tratar de fraudes, coisa que facilmente poderia ser desmascarada, mas feitos concretos que geraram no decorrer desses quase dois mil anos a rendição e conversão de ateus, agnósticos, judeus, maçons, hindus, esotéricos, protestantes e muitos outros, o que até o presente momento em que escrevo estas linhas vem ocorrendo.
Por isso nos dirá um ilustre desconhecido:
Com amor infinito deste-nos os Santos, Deus amado, dos quais figura em excelência a Santíssima Virgem. Luzeiros no firmamento sombrio de nossas vidas, deste-nos para que ao imitá-los pudéssemos imitar-Te. De não suportar nossa débil mácula a Tua luz solar, a refletiste neles, luzes lunares, subtraindo-nos da atroz escuridão. Vieste em nosso auxílio com um lampejo acessível; a nós, noturnos peregrinos em busca da eterna luz da felicidade.
Em tempo: a Igreja sempre utilizou de muito discernimento para elevar estas pessoas à honra dos altares. Antes bastava o reconhecimento da Tradição, que de per se já era criterioso; depois, sua vida passou a ser cuidadosamente examinada, exigindo-se para declará-los santos a comprovação científica de uma ou duas curas milagrosas autênticas, ocorridas por sua intercessão após a sua morte, entre outros pormenores de igual seriedade. Deus, por isso, para exaltar os que por Ele se humilharam, deixou duas grandes provas da santidade de tais pessoas: vários deles após séculos de sua partida tiveram seus corpos intactos, no todo ou em parte, sem utilização de produtos químicos (conservação artificial). Tudo pesquisado e estudado por cientistas não católicos e não cristãos, que até hoje não encontraram uma explicação natural para o fenômeno: são os “corpos incorruptos”; todos, intrigantemente, de pessoas católicas fervorosas (do que sou testemunha ocular). E, em um mundo onde personagens vêm e vão, passam e são esquecidos, os santos permanecem na memória de todos os povos como um verdadeiro sinal: o sinal de que Deus existe e opera milagres pelas mãos dos homens.
[1] Cf. 1 Cor XIII, 4-7.
[2] Exemplos impressionantes podemos ler nas “Atas dos mártires”, documento do século II deixado pelas testemunhas oculares de Cristo nos primeiros períodos da Igreja e de sua perseguição.
[3] Ver a este respeito o capítulo VI – O cânon.
[4] Cf. Mt XXII, 32; Mc XII, 26s; Lc XVI, 19-31; XX, 37s; Jo VIII, 30-39.
[5] Cf. Lc II, 29-32; Jo I, 5.9; III, 19; VIII, 12.
[6] Ver capítulo II – “Fora da Igreja não há salvação”.
[7] Mesmo às almas santas (já salvas) que se encontram no Purgatório (ver capítulo XIV). Sugiro ainda uma vez a quem deseje aprofundar o tema a leitura de O Manuscrito do Purgatório.
[8] Cf. Lc IX, 28-33; Fil I, 21-33; Ap VI, 9ss.
[9] Ver Capítulo IX – O Dízimo.
[10] No caso em questão, a exemplo de muitos outros, temos uma eloquente prova do “machismo” da Igreja, em sentido obviamente contrário. Nunca a mulher foi tão valorizada como quando a Igreja caminhava junto aos poderes civis. Nunca a mulher foi e é tão sublimada como pela instituição mais acusada de machismo em todo o mundo, alvo de revoltas das feministas modernas e de todos os tempos.
Façam os protestantes – e tantos outros – o que mui raramente hoje se faz: bebam das fontes[1]! Se houver o mínimo de integridade não digo nem moral, mas intelectual, e verão que em dois mil anos de Cristianismo não houve, não há, tampouco haverá instituição mais atacada, combatida, caluniada, perseguida e odiada que a Igreja Católica. São milhares de páginas contendo altas – e baixas – teorias de conspiração e projetos arquitetados com o único fim de extirpar do mundo essa persona non grata, uma vez que: 1) Cristo crucificado, anunciado desde sempre pela Igreja, é “escândalo para os Judeus, loucura para os Gentios” (1 Cor I, 21), e que por isso 2) “… Se êles me perseguiram a mim, também vos hão de perseguir a vós, se êles guardaram a minha palavra, também hão de guardar a vossa. Mas tudo isso vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquêle que me enviou.” (Jo XV, 20s).
Diante desta verdade não será mui difícil se entender estas duas reações da Igreja: a Inquisição e as Cruzadas. Aos de boa-fé, queiram nos acompanhar.
Read More “Capítulo XV – “O que arde, cura. O que aperta, segura” [A Inquisição e as Cruzadas]”
“É que Narciso acha feio o que não é espelho.”
(Caetano Veloso)
Peguemos um exemplo concreto para falar do tema. Em um vídeo postado há alguns anos assisti a uma cena de um culto neopentecostal em que um, como chamaríamos, “pastor da prosperidade” fazia sua defesa contra o que considerava idolatria na utilização de imagens e nas orações a elas dirigidas pelos católicos. O homem em questão é uma dessas espécies a quem podemos denominar bons de grito, figura apropriada a estes (fins dos) tempos tão conturbados, e barulhentos.
Dizia ele ao seu público que havia debatido com um padre em um programa televisivo sobre a questão das imagens. O padre, em dado momento o indagou se em suas viagens não levava na carteira como recordação a imagem de sua esposa. Já antevendo a argumentação do sacerdote, sua resposta foi positiva, mas – acrescentou em tom de burla –, nunca se ajoelhava diante dela para realizar algum pedido, e isto é o que fazia a grande diferença. E por aí foi a entusiasmada pregação…
Read More “Capítulo XIV – Idolatrias Protestantes [As imagens]”
Publicamos o Vídeo da aula proferida pelo Pe. Luíz F. Pasquotto, IBP. Este é a aula mencionada pelo Pe. José Leles no Sermão da Festa de Nossa Senhora Aparecida.
Confira:
“A justiça divina pesa em balanças diferentes os pecados dos homens dissimulados e os dos sinceros.”
(Dante Alighieri)
Jesus na discussão com os fariseus chama hipócritas aos que sabem perceber as coisas mais ordinárias e não se atentam às fundamentais, que não esperam o filho crescer para proporcionar-lhe algum benefício material (p. ex.: uma vacina ou uma conta bancária) ao tempo em que negligenciam o espiritual (p. ex.: os Sacramentos, dos quais o Batismo é a porta de entrada[1]). Tais pessoas farão o mesmo com as verdades de fé definidas pela Igreja, que quanto mais desconhecem mais atacam. Tal é o caso do Purgatório.
Ao tratar este tema há que primeiro pôr à luz um sofisma a ele ligado, o tão falado: “não existe pecado, pecadinho ou pecadão”, pois se assim rezasse a doutrina cristã significaria dizer que Jesus, às portas da morte encontraria tempo para uma nova metáfora ao dizer a Pilatos: “… Tu não terias poder algum sobre mim se não te fosse dado do alto. Por isso o que me entregou a ti, tem maior pecado”[2]. Mas se por outro lado, Cristo também afirmou que “o que recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta; e o que recebe um justo na qualidade de justo, receberá a recompensa de justo” (Mt X, 41), como querer que a própria Justiça trate igual quem agiu de forma desigual, tanto ao bem quanto ao mal? Se parece coerente que um ladrão de galinha jamais deva pegar a mesma pena que um ladrão de banco, ou da pátria, como querer que Deus, a pura e incorrupta Justiça seja injusto tratando da mesma forma quem pecou distintamente? O sofisma acima leva a que todos os pecados bem como todas as virtudes sejam nivelados, o que atenta contra a justiça e o bom senso. Feitas estas considerações, entendamos o Purgatório.
Read More “Capítulo XIII – Sem purgar não dá! [O Purgatório]”
“Não queirais ser como o cavalo e o mulo sem entendimento, cujo ímpeto se domina com o cabresto e o freio; doutro modo não se aproximam de ti”
(Sl XXXI, 9)
Primeira: “O que crer e for batizado, será salvo…” (Mc XVI, 16a).
Segunda: “… Crê no Senhor Jesus, e serás salvo tu e tua família”; por isso “… imediatamente foi batizado êle e tôda a sua família” (At XVI, 31.33).
Terceira: “… Deixai vir a mim os meninos, e não os embaraceis, porque dêstes tais é o reino de Deus” (Mc X, 14).
Muito bem. Um parênteses.
NOTA: Em um primeiro momento propunha-me apresentar 17 dos variados temas controversos entre católicos e protestantes, no entanto apercebi-me que ao menos dois não poderiam ficar de fora dado a premência e importância, em especial aos nossos dias, o das Indulgências e o da Inquisição/Cruzadas. Assim que resolvi entremeá-los aos temas finais de acordo com seu grau de ligação com os assuntos posteriores, a começar por este, intimamente ligado ao do Limbo das Crianças e o do Purgatório, que virão a seguir. Que tudo sirva à maior glória de Deus, o nosso bem e de toda a Santa Igreja.
“Em verdade vos digo, tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu; e tudo o que desligardes sobre a terra será desligado no céu” (Mt XVIII, 18)
À guisa de ilustração introdutória:
Via de regra: as mães querem o bem dos filhos; as madrastas, o seu bem nos filhos. Porque as primeiras lidam com o que é seu, as segundas, com o dos outros. As mães, quando pensam em um filho o pensam pelo filho. As madrastas, quando pensam em um enteado o pensam pelo pai. As mães só podem ser uma. Já as madrastas… E assim caminha a humanidade. Iniciemos então pelas madrastas e sua (livre) interpretação de nosso dístico:
“Cristo no céu ratifica o que é feito em Seu nome e em obediência à Sua Palavra aqui na terra. Tanto em Mateus 16:19 como em 18:18, a sintaxe do texto grego deixa bem claro o seu sentido (sic). O que você ligar na terra já vai ter sido ligado no céu. O que você desliga na terra já vai ter sido desligado no céu (SIC). Em outras palavras, Jesus no céu libera a autoridade de Sua Palavra à medida que é proclamada na terra para a realização do seu propósito.”[1] (grifo meu)
À luz do que já vimos até o momento, temos aqui um novo exemplo de como são distorcidas hermenêutica e exegese a fim de se forçar a sintaxe e a semântica do texto sagrado. Ou vice-versa. À maneira das madrastas que adquirem no pacote um enteado um tanto fora dos padrões estéticos: logo pensa em uma loja onde obtenha para ele um modelito perfeito, mas para ela. Quer então que o mancebo se encaixe a qualquer custo. Não adapta a roupa à criança, adapta a criança à roupa. Amassa-o daqui, torce-o dali, joga-o numa sauna, deixa-o de molho umas horinhas, empurra-lhe um providencial jejum, até que sirva ao modelo de roupa escolhido. “Perfeito!”, exclamará por fim.
Read More “Capítulo XII – Mãe, não madrasta [As Indulgências]”
“O demônio é um cão acorrentado, pode ladrar muito, mas só faz mal a quem se lhe chegue perto”
(Santo Agostinho)
Como já foi dito o demônio pode ser tudo, de rato a leão, menos burro. Ao menos no tangente à inteligência.
As Sagradas Escrituras, a Tradição e o Magistério da Igreja (a quem Cristo deu a ordem e a autoridade de ir e ensinar[1]), nos ensinam que os demônios são criaturas como nós, entretanto sua natureza é a angélica, pois são anjos, ainda que decaídos. E os anjos, por sua vez, são seres quase puramente espirituais (só Deus é puro espírito), portanto, invisíveis, mais inteligentes e poderosos que os homens, além de não estar presos ao tempo e ao espaço como estamos. Seu mundo é o metafísico enquanto o nosso é o físico. Mas como podem interagir com o mundo físico e influenciar as decisões humanas, não fosse a onipotência e a misericórdia divinas seu estrago seria ainda maior, porque a natureza angélica decaída só deseja e faz o mal, assim como a nossa em função do pecado original, que aqueles experimentaram primeiro e depois nos induziram. A diferença é que enquanto vivemos podemos contar com a Graça e os Sacramentos[2], que ajudam a combater essa natureza manchada e os próprios demônios (cf. Efe VI, 10-18; Tg V, 13ss), o que para estes últimos é impossível devido a que não podem mais arrepender-se uma vez que sua decisão foi definitiva em função de não estarem, como dito, presos ao tempo e ao espaço, tendo assim pleno conhecimento da consequência de seu ato.
“Deus é silêncio e o demônio é barulhento.” (Cardeal Robert Sara)
Entre as muitas contradições protestantes uma tem se tornado, diríamos, gritante nos últimos cem anos. Os melhores – se é que podemos usar este adjetivo – shows de rock ou programas de auditório vêm perdendo e muito, especialmente para os (neo)pentecostais, neste quesito.
Publicamos o texto integral editado e corrigido da Encíclica Humani Generis, do Papa Pio XII, que trata de opiniões falsas que ameaçam a Fé Católica na modernidade.
Boa leitura!
A verdade nada mais é do que o obvio.
E por falar em sacerdócio, tratemos agora de uma questão a ele unida, da qual pouco ou nada se sabe, mas que se tornou o ponto central da pregação de muitos, especialmente os ligados ao segmento da “teologia da prosperidade”. Quem quiser aprofundá-la aconselhamos ir à fonte principal aqui utilizada, pois o que será dito não passará de uma sucinta exposição deste vídeo[1]. E tudo se resume a um fato óbvio, o fato de nenhum pastor ou seita protestante poder cobrar o dízimo.
Read More “Capítulo IX – Díz(imo) a quem dás que te direi quem és [O Dízimo]”
Publicamos o texto integral, editado e corrigido da Encíclica Doctoris Angelici de São Pio X, que trata do estudo da doutrina de São Tomás de Aquino. Boa leitura!
NOTA DO BLOG: Publicamos o 8º Capítulo do Livro de Airton Vieira. Pedimos desculpas pelo atraso na publicação. Boa leitura!
“O celibato é um grande escândalo, porque demonstra que o Senhor e o seu mundo futuro são uma realidade no nosso tempo e isso deveria desaparecer. Esta crítica permanente contra o celibato pode surpreender, num tempo em que a moda é não se casar. Mas este ‘não se casar’ é totalmente distinto do celibato, porque o ‘não se casar’ baseia-se no querer viver só para si, sem aceitar vínculos definitivos, enquanto o celibato é exatamente o contrário: é um sim definitivo, é um entregar-se nas mãos do Senhor.”
(Bento XVI)
Uma vez apontados os falsos pastores, resta trazer à luz os verdadeiros, pois nestes tempos modernos a noção do que seja um padre se perdeu, mesmo entre os padres.
Comecemos pelo título.
Read More “Capítulo VIII – Padre não casa! Quem disse? [O Celibato. A Confissão]”
Publicamos o texto integral da Carta Encíclica Aeterni Patris, do Papa Leão XIII, que trata da Restauração da Filosofia conforme São Tomás de Aquino.
Boa leitura!
NOTA DO BLOG: Publicamos o 7º Capítulo do Livro de Airton Vieira. Pedimos desculpas pelo atraso na publicação. Boa leitura!
“Como tenho agido continuarei agindo, a fim de não dar nenhuma chance aos que desejam igualar-se a nós, pelos mesmos títulos de glória. Esses tais são falsos apóstolos, operários fraudulentos, disfarçados em apóstolos de Cristo”
(2 Cor XI, 12s).
A questão anterior nos leva necessariamente a esta, uma vez que todo neófito protestante deveria, antes de acolher a primeira seita que lhe bate à porta, indagar: QUEM fundou determinada igreja e QUEM deu autoridade aos ditos pastores para ser o que não são – contrariando assim o princípio aristotélico e o direito mais elementar? Tal pergunta deveria vir especialmente de católicos que abandonando seu Navio se lançam à deriva agarrando-se desesperadamente a canoas furadas na ilusão de que estando bem arrolhadas não venham cedo ou tarde a afundar, o que será apenas uma questão de tempo1. Por ser este tema de importância capital, tentaremos apontar o caminho para o entendimento.
Read More “Capítulo VII – Pastores, Bispos, Apóstolos… com que autoridade? [A sucessão apostólica]”
Publicamos, o texto integral, editado e corrigido do Decreto Lamentabili, conhecido pela condenação de algumas sentenças modernas. Nesse sentido, é apresentado um rol, que, após a redação e aprovação da Sagrada Inquisição Romana e Universal (atual Congregação para a Doutrina da Fé), foi ratificado pelo Papa São Pio X.
“Para ele [Lutero] não havia outra fonte de verdade revelada senão um livro mudo (embora inspirado) de que cada indivíduo é constituído juiz.”
(Pe. Júlio Maria de Lombaerde)
Como foi dito acima, de fato, somente os fariseus e protestantes fizeram isto até hoje, acrescentar e retirar palavras das Sagradas Escrituras. E mais que palavras.
Para entender a questão necessitaremos do auxílio da história. A Igreja, segura de possuir a verdade jamais dela teve medo, pois sabe que “nada há oculto que não venha a descobrir-se” (Lc XII, 2), de louvável para a exaltação dos bons, de deplorável para a humilhação dos maus, e de tudo para a glória da justiça divina. Portanto, aos fatos.
As categorias de judeus que não aceitaram a Cristo como Salvador e por consequência todo o cristianismo, nossos “Cains” e “Esaús”, aproximadamente em 90 d.C, reunidos na cidade palestina de Jâmnia, recusaram de seus escritos sagrados 7 livros do A.T [Tobias (Tob), Judite (Jud), Eclesiástico (Eclo), Sabedoria (Sab), Baruque (Bar), 1 e 2 Macabeus (Mac); além de trechos dos livros de Ester (X, 4-16.24) e Daniel (III, 24-90; XIII-XIV)] que Cristo, os Apóstolos e a Igreja utilizaram. Lutero, 1400 anos depois desses judeus, fará o mesmo. As bíblias protestantes, por isso, têm 7 LIVROS a menos e passagens inteiras de outros dois. E teriam menos ainda se alguns companheiros de Lutero não o tivessem feito desistir de retirar outros que ele considerava não inspirados. Seitas como as Testemunhas de Jeová irão além, adulterando várias passagens para negar a SS. Trindade e a divindade de Cristo. Outros seguirão o seu (mau) exemplo. Estes são os fatos, que poderão ser comprovados pelas indicações de leitura. Passemos, resumidamente, às explicações.
Por volta de 300 a.C Israel antiga foi tomada pelos gregos sob o comando de Alexandre Magno. Com o passar do tempo, devido à invasão grega os israelitas foram perdendo costumes e língua. Ocorre que uma colônia judaica se estabeleceu na cidade de Alexandria, ao norte da África, tendo de conviver quase que exclusivamente com a língua dos colonizadores. Como havia o risco de se perder com o exílio muito dos livros religiosos originais e pelo distanciamento gradual do hebraico por parte do povo, um grupo de sábios e estudiosos da colônia traduziu estes escritos, passando a utilizá-los em língua grega. Com o evoluir do tempo novos livros foram surgindo, alguns nesta língua, o que não foi problema para considerá-los inspirados ou dignos de veneração. No tempo de Cristo e dos Apóstolos existiam duas versões destes escritos: a assim chamada versão dos 70 (ou septuaginta ou grega), devido ao grupo de setenta e dois homens responsaveis pelo trabalho de tradução, e a versão hebraica, com os escritos em língua original, além de uma terceira, posterior, oriunda da tradução do hebraico ao aramaico para os judeus da Palestina. Todas as cópias eram utilizadas.
Ocorre que na septuaginta figuravam os 7 livros acima (o que não ocorria na dos judeus da Palestina) e estes, como vimos, eram também considerados inspirados, uma vez que mencionavam implícita ou explicitamente a figura do Messias, revelando doutrinas que os cristãos as incorporariam posteriormente. Não por acaso Cristo e os Apóstolos deles fizeram menção. A partir dos anos 90 d.C, com o concílio dos fariseus definindo somente a versão hebraica como a inspirada, por questões políticas, culturais e religiosas que envolviam diretamente os cristãos, a versão grega foi banida e mesmo anatematizada por tais judeus, que não mais a utilizaram e proibiram utilizar, sob sanção. Os critérios de retirada desses livros foram basicamente:
O primeiro critério, por si já descartaria praticamente todo o Novo Testamento, uma vez que este foi escrito em grego. O último anularia por completo o profetismo de João Batista, pela afirmação de Jesus o último dos profetas (cf. Mt XI, 13), sem falar ainda em livros inteiros como o do Apocalipse, pura e legítima profecia. Por aí se entrevê que a história não acabaria bem…
Como desde o princípio a Igreja os adotou, especialmente em função de Cristo, dos Apóstolos e dos discípulos dos Apóstolos o terem feito, direta ou indiretamente, não teve problemas quando mil e trezentos anos depois do concílio judaico de Jâmnia precisou definir, no concílio de Florença (1442), o cânon (ou cânone, isto é, a relação) dos livros inspirados, dando ao mundo a Bíblia Sagrada tal qual a conhecemos, com 46 (45) livros no AT (esta variação se dá em função de algumas versões unirem o livro de Baruque com o de Jeremias, pois Baruque, discípulo e secretário do último, foi quem o escreveu com base nas revelações ditadas pelo profeta) e 27 no NT, totalizando 73 (72) livros. Contudo, muito antes, já nos concílios de Cartago e Hipo (393 e 397) a Igreja dava como certos e inspirados estes livros.
Antes de tudo temos de ter claro que foi a Igreja Católica quem trouxe à lume a Santa Bíblia, foi a sua autoridade – não a da Bíblia em si mesma – que decretou quais livros eram inspirados e quais não eram, o que suscitou a afirmação de S. Agostinho citada no capítulo anterior. E isso por 1500 anos, até que…
… a partir de 1517 um monge e sacerdote alemão, mais tarde excomungado devido às heresias e ao ódio contra a Igreja [como se verá ao final], por sua conta e risco resolve que o (cânon do) Antigo Testamento válido não era o que a Igreja vinha utilizando por pelo menos doze séculos, que Cristo e os Apóstolos haviam utilizado, mas o que ele dizia ser o inspirado, isto é, o dos judeus de Jâmnia, o escolhido pelas mesmas pessoas que negaram e mataram o Salvador.
Curioso…
Mas não parou por aí. Lutero em sua soberba desenfreada quis mais. Se dependesse dele o protestantismo também não teria livros como a epístola de S. Tiago, a segunda carta de S. Pedro, a carta aos Hebreus e – pasmem os (neo) pentecostais! – o Apocalipse, pois nenhum destes os considerava inspirados. Agradeçam os protestantes atuais a alguns contemporâneos de Lutero menos megalomaníacos, que o impediram de ir adiante neste desvario. Insatisfeito, porém, de não poder levar a cabo sua intenção de mutilar ainda mais sua bíblia, o heresiarca alemão irá desferir outro grande atentado contra a Revelação Sagrada escrita, que dizia seguir e ser sua única regra de fé: acrescentará palavra. A adulteração servirá de respaldo à sua coluna doutrinal da sola fide, que hoje a maioria dos protestantes sabe não passar de uma estaca rota e mal fincada, já descartada por muitas seitas. Na prática o lema de Lutero será: “adulterar para enganar”, o que não nos causa espanto vindo do mesmo homem que afirmou: “Se os nossos adversários fazem valer a Sagrada Escritura contra Jesus Cristo, nós fazemos valer Jesus Cristo contra a Escritura” (opera latina I-387-a); e “Tu fazes grande caso da Escritura que é serva de Jesus Cristo; eu, pelo contrário, dela não me importo” (Walch VIII -2140 segs.). E se isso não bastar, podemos dar a conhecer sua resposta quando a Igreja se colocou fortemente contra a insolência e profanação bíblica cometidas: “Se o papista faz tão grande escândalo pela palavra ‘somente’, diga-lhe diretamente: ‘assim o quer o Dr. Martinho Lutero’, e ordeno que assim seja, e a minha vontade é razão suficiente.”.
Diante deste quadro, torna-se pertinente a pergunta: como continuar adotando uma bíblia que se sabe traduzida e imposta por alguém que de livre e espontânea vontade acrescentou palavras e retirou livros inteiros, fazendo assim o que a própria Bíblia condena? E mais: como confiar na palavra de um único homem contra a da Igreja que deu à luz as Escrituras? Deus, pela boca do profeta, não disse ser maldito o homem que confia em outro homem (cf. Jr XVII, 5)? E como tudo o que está oculto acaba por revelar-se como afirmou Nosso Senhor, reproduzo um recente achado científico que uma vez mais confirma as verdades católicas, agora sobre este ponto específico. Sugiro que aprofundem também aqui as pesquisas:
Recentemente, porém, graças às descobertas de Qûmram, mais conhecidos como Manuscritos do Mar Morto, o cânon tradicional católico foi mais uma vez confirmado, porque se descobriu que aquela comunidade hebraica mais antiga dispunha de uma coleção semelhante à tradução dos Setenta. Ou seja, não foram os alexandrinos (os “setenta”) que ampliaram o catálogo dos Livros Sagrados, mas a Escola de Jamnia que o reduziu.
Para concluir, como muitos nunca tiveram a oportunidade de ter diante de si os sete livros inspirados, além dos exemplos já fornecidos e de outros que virão, daremos a citação textual de dois. Através deles se poderá entender um pouco do porquê dos inimigos de Cristo os terem retirado de suas escrituras: o primeiro vem do Livro da Sabedoria, composto em grego por volta de 100 a.C., uma das mais contundentes profecias sobre o Messias que pouco mais de um século se faria carne no seio da virgem Mãe:
Armemos, pois, laços ao justo, porque nos é molesto, e é contrário às nossas obras, e nos lança em rosto as transgressões da lei, e desonra-nos, publicando as faltas do nosso procedimento. Ele afirma que tem a ciência de Deus, e chama-se a si mesmo filho de Deus. Fez-se o sensor dos nossos próprios pensamentos. Só o vê-lo nos é insuportável; porque a sua vida não é semelhante a dos outros, e o seu proceder é muito diferente. Somos considerados por ele como pessoas vãs, e abstém-se do nosso modo de viver como duma coisa imunda, e prefere o fim dos justos, e gloria-se de que tem a Deus por pai. Vejamos, pois, se os seus discursos são verdadeiros, e experimentemos o que lhe acontecerá, e veremos qual será o seu fim. Porque, se é verdadeiro Filho de Deus, (Deus) o amparará, e o livrará das mãos dos seus inimigos. Ponhamo-lo à prova por meio de ultrajes e tormentos, para que conheçamos a sua mansidão, e provemos a sua paciência. Condenemo-lo à morte mais infame, e ver-se-á o resultado das suas palavras (II, 12-20).
E o segundo nos vem do livro do Eclesiástico (não confundir com Eclesiastes). Aqui há que destacar quatro pontos: no primeiro o texto menciona a existência de uns misteriosos personagens que hoje algumas ciências como a Arqueologia vêm estudando em profusão. O autor sagrado (hagiógrafo) corrobora o que já fora mencionado no livro do Gênesis sobre a raça conhecida como a dos “gigantes”. No segundo responde a uma categoria de pessoas que hoje pensa e vê Deus somente em sua dimensão de misericórdia, que tudo perdoa indiscriminadamente, e que por isso seguem ainda aqui (por conveniência? malícia?) os passos de Lutero: “crê firmemente e peca muitas vezes”. No terceiro, totalmente de acordo com o conjunto das Escrituras, derruba ainda uma vez a tese da sola fide luterana. Por fim, vaticina um futuro nada distante, também muito especulado em nossos dias, o do “fim dos tempos”:
O fogo acender-se-á na reunião dos pecadores, e a ira (de Deus) inflamar-se-á contra a nação incrédula. Não obtiveram perdão dos seus pecados os antigos gigantes que foram destruídos por confiarem na sua fortaleza. E Deus não perdoou a cidade, em que Lot morava como estrangeiro, e detestou os seus habitantes, por causa da insolência das suas palavras… Porque a misericórdia e a ira estão sempre com ele; é poderoso para perdoar, e também o é para derramar a sua ira. Os seus castigos igualam a sua misericórdia; julga o homem segundo as suas obras. Não escapará (ao castigo) o pecador com as suas rapinas, e a paciência do que usa de misericórdia não tardará em ser recompensada. Toda a obra de misericórdia preparará a cada um o seu lugar, segundo o merecimento das suas obras, e segundo a prudência (com que tiver vivido) neste lugar de exílio (XVI, 7ss.12-15).
Em tempo: pegue uma Bíblia católica e compare:
1) 2 Mac VI, 18 – VII, 42 com Heb XI, 32-38;
2) Sab III, 5s com 1 Pe I, 6s;
3) Sab XIII, 1-9 com Rom I, 18-32;
4) Eclo XVI, 13ss com Apo II, 23-26.
5) Eclo XLIV, 16 e XLIX, 16 com Gên V, 24 e Heb XI, 5
Estes são apenas cinco dos muitos exemplos existentes. Para termos uma ideia, das 360 citações que o Novo faz do Antigo Testamento, 300 são extraídas da septuaginta e somente 60 da hebraica. Disso podemos deduzir que se uma letra já causará enorme prejuízo, o quanto não será cobrado pela “rapina” de sete livros?
Publicamos o texto integral do conhecido Decreto de São Pio X sobre a idade para o acesso à Santíssima Eucaristia e à Confissão. Dá regras e expõe os motivos da decisão. O ato é original da Sagrada Congregação para Disciplina dos Sacramentos (hoje Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos).
“Ele (o protestante) não acredita, convencionalmente, no que a Bíblia diz, pela simples razão de que a Bíblia não diz nada. Você não pode colocar um livro no banco das testemunhas e perguntar o que ele quer dizer.”
(Chesterton)
Nosso povo é marcado pela fé, portanto, um povo crédulo, que acredita. Ocorre que a fé sem a caridade, sabedoria e humildade, não raro torna-se fanatismo, crendice e estupidez, por mais boa-fé que se tenha. Como exemplo, vejamos como Cristo responde à nada sábia e humilde boa-fé de Pedro: “Retira-te de mim, Satanás; tu serves-me de escândalo, porque não tens a sabedoria das coisas de Deus, mas das coisas dos homens” (Mt XVI, 23). Não será demais lembrar que Jesus referia-se aqui ao espírito maligno que acabara de dar umas baforadas nos ouvidos do apóstolo sugerindo-lhe uma “boa intenção” para com o Mestre, e isso logo após aquele ter permitido que o Espírito Santo o inspirasse a profissão de fé que lhe granjearia a “… chave do reino dos céus” (v. 18). Nesta mesma linha ensinará S. Paulo ao povo de Corinto: “Portanto, quem julga estar de pé, tome cuidado para não cair” (1 Cor X, 12). Algo a se ter em mente o tempo todo, todo o tempo, sobretudo aos que se consideram já salvos apenas por ter “aceitado Jesus”.
“Prazerosa quietação da minha vida, sê bem-vinda, cruz querida. (…)
Quem não te ama vive atado, e da liberdade alheio
Quem te abraça sem receio não toma caminho errado.
Oh! ditoso o teu reinado, onde o mal não tem cabida!
Sê bem-vinda, cruz querida”
(Do poema À Cruz – S. Tereza de Jesus)
Após abordar nos capítulos anteriores a Igreja em seu aspecto mais geral, adentremos agora especificamente nos pontos em desacordo entre a doutrina católica e a das seitas protestantes, começando por um sumamente emblemático: o da cruz com o Crucificado. Os protestantes, em sua maioria, defendem que porque “Jesus já desceu da cruz” não há porquê de o representar crucificado. Nós, ao contrário, dizemos que justamente por assim ter escolhido morrer por nossos pecados é que a cruz se torna o troféu do qual se orgulhar. Quem tem a razão? É o que veremos neste capítulo. Note-se, antes, que há templos protestantes como, por exemplo, o de luteranos, metodistas e (sic!) batistas que possuem não só a imagem da cruz, mas com ela o Crucificado.
“… Se eles me perseguiram a mim, também vos hão de perseguir a vós, se eles guardaram a minha palavra, também hão de guardar a vossa. Mas tudo isso vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.”
(Jo XV, 20s)
No capítulo anterior vimos por que “Fora da Igreja não há salvação”. Antes, porém, que Cristo é um só. Sendo um só, só poderia haver um Esposo com sua única Esposa, pois Deus, apesar de em determinadas situações tolerar a poligamia, nunca foi poligâmico. Aqui, contudo, a questão que deve ser retomada seriamente é: se Cristo então fundou/edificou[1] uma Igreja, qual seria?
Read More “Capítulo III – Tudo,menos Catolicismo! [A rejeição católica]”
“Com toda a probabilidade, o melhor do protestantismo somente sobreviverá no catolicismo.”
(Chesterton)
A questão anterior, a da unidade da Igreja, nos coloca outra não menos importante para quem se preocupa de fato com a sua salvação, e não somente com a sua.
A máxima titular é comum ouvir-se na boca dos que se habituaram a protestar: “Placa de igreja não salva ninguém”. Isso, desconfio, parece pertencer a quem desconfia de que no fundo esteja em uma canoa furada, ainda que leve o escafândrico[1] nome de “Associação Evangélica Fiel Até Debaixo D’Água”. Também nos faz lembrar uma personagem comum em tempos de paganismo generalizado, que se auto delatou ao deixar que um rei dividisse uma criança ao meio por saber não ser a sua[2] (cf. 1 Re III, 16-28).
Read More “Capítulo II – “PLACA DE IGREJA NÃO SALVA NINGUÉM!” [“Fora da Igreja não há salvação”]”
“Quase existem tantas seitas e crenças quanto existem cabeças… esta não aceita o Batismo; esta rejeita o Sacramento do altar… umas ensinam que Jesus Cristo não é Deus. Não há um indivíduo, por mais imbecil que seja, que não proclame ser inspirado pelo Espírito Santo e não proclame como profecias seus devaneios e sonhos”[1]
A citação acima poderia dar ao presente trabalho a característica de tendencioso, não fosse um pequeno detalhe: as palavras terem saído da pena de Martinho Lutero (1483-1546), o “pai” do protestantismo.
Direto ao assunto
Este pode ser considerado certamente um dos pontos centrais ao se falar em uma “Igreja de Cristo”: a unidade. Há um só Deus em três pessoas, um só Jesus Cristo, logo somente poderia haver uma única Igreja. Cristo disse que todo reino dividido contra si não é obra sua, tendo como consequência a autodestruição (cf. Lc XI, 17ss). Na história humana podemos verificar esta lei perfeitamente aplicável a todo e qualquer agrupamento: reinos, impérios, partidos políticos, famílias, equipes de futebol e quadrilhas de traficantes.
Read More “Capítulo I – “QUE SEJAM UM”… não dois, vinte, TRINTA E OITO MIL… [A unidade cristã]”
O trabalho em pauta, publicado em 2016 inicialmente sob o título de Evangélico, graças a Deus!(?), em uma pequena tiragem de 300 exemplares (já esgotada), foi realizado no intuito de dar meu “óbolo da viúva” a um tema que este ano adquire todo um significado, porque todo um programa contra a Igreja de Cristo. Consciente de minha estatura, não pretendi nem pretendo, nesta versão digital, se sobrepor às vozes mais credenciadas que antes, durante e depois de mim se pronunciam sobre o tema, mas tão somente ecoá-las e mesmo difundi-las para que a ignorância vencível possa, aos de boa vontade, ser de uma vez superada, pois disso dependerá a salvação de muitos e mesmo a boa ordem social humana.
Entretanto, o fato de se escolher uma forma de abordagem mais informal e direta para tratar do assunto, o que aqui é o caso, não dispensará o raciocínio lógico e o bom senso, ao contrário, serão eles fundamentais para a compreensão das questões propostas ao longo da leitura. No ensejo, alerto que a ironia será parte integrante do trabalho, mas como figura de linguagem, não gratuita, pois que será utilizada para combater ideias, pensamentos, doutrinas e práticas, não pessoas, ainda que algumas sejam citadas. Ao contrário do vulgo pensamento moderno, tão antigo quanto o homem, a melhor maneira de respeitarmos alguém é não respeitar os seus erros uma vez que se manter no erro é reduzir ou mesmo abolir a dignidade de filhos de Deus, preferindo a lavagem dos porcos ao banquete oferecido pelo Pai celestial. De onde vem o propósito desta obra: não se respeitar os erros para se respeitar a quem erra.
Agradeço à Santíssima Trindade e sua Filha, Esposa e Mãe a concessão de tão precioso tesouro, que graças à generosidade do Missa Tridentina em Uberlândia o reparto com os que a Providência porá em nossos caminhos, recordando algo fundamental que servirá de auxílio à compreensão de uma das principais razões deste livro: “… se algum de vós se extraviar da verdade, e algum outro o converter, saiba que aquêle que reconduzir (à verdade) um pecador do erro do seu caminho, salvará a alma dêle da morte, e cobrirá uma multidão de pecados” (Tg V, 19s). E como muito há o que restituir, sigamos em frente.
O Autor
NOTAS
(1) Ao presente trabalho será adotada prioritariamente uma das traduções bíblicas feitas direto da Vulgata em língua portuguesa, a do Pe. Matos Soares, em sua edição de 1973 (o que fará com que a acentuação em alguns casos seja distinta da atual). A Vulgata foi a primeira tradução latina utilizada oficialmente pela Igreja em todo o mundo. São Jerônimo (331?-420), monge, doutor e santo, foi seu principal responsável, traduzindo os textos sagrados a partir dos originais hebraico e grego, assim como cópias já existentes do aramaico e do latim.
(2) Para os capítulos bíblicos será adotada a numeração romana. Para os versículos e números de livros (quando houver duas partes de um mesmo livro), a arábica. Por exemplo: Mt V, 10 (Mateus, capítulo cinco, versículo 10); 1 Tim III, 12 (Primeira carta de São Paulo a Timóteo, capítulo três, versículo 12); Ap IX, 10s (Apocalipse capítulo nove, versículos dez e onze). A letra “s” após a numeração de alguns versículos significa o seguinte ou o próximo; “ss”, os dois seguintes ou os dois próximos. As palavras e termos em itálico dentro de parênteses (xxx) representam a intervenção do Pe. M. Soares para melhor compreensão do texto. As sem itálico (xxx) serão minhas intervenções.
(3) Todas as notas são de minha responsabilidade, bem como os destaques (negrito e itálico), salvo as citações e fontes.
(4) A expressão latina “sic” utilizada entre parênteses, em minúscula ou maiúscula, significa isso mesmo!, foi isto que disseram ou é assim que foi escrito; pode representar esclarecimento, espanto ou indignação.
(5) Exegese e Hermenêutica são duas disciplinas ligadas à Teologia que permitem estudar as palavras e os termos bíblicos dentro de seu contexto linguístico e histórico, para possibilitar uma correta e precisa interpretação do texto sagrado. Sem estas e outras ciências caímos no “achismo” e no subjetivismo do “Deus me disse”, “a Bíblia diz” ou “Deus me revelou”, isto é, no livre exame luterano.
(6) Por fim anexo aqui, adaptado, o que no livro figurava como post scriptum: “Ciente da condição de filho e servo, me ponho, livre e espontaneamente, sob a legítima autoridade eclesiástica estabelecida por Cristo, Deus, Rei e Mestre, na figura de Seu vigário, o Papa. E nas pegadas de S. Tomás de Aquino, a quem rogo sua intercessão a esta humilde iniciativa, digo: ‘… Se, por ignorância, fiz o contrário (do que pretendia), revogo tudo e submeto todos os meus escritos ao julgamento da Santa Igreja Romana’.”
Que o Espírito Santo os iluminem na leitura destas linhas. E de forma especial após elas.
Não há como falar em protestantismo sem falar em heresia. A heresia, em resumo, é a distorção ou o desvirtuamento da doutrina de Cristo (a “sã doutrina”), feito por homens que se julgaram inspirados por Deus (cf. 2 Pe II, 1ss). Quem as elabora e ensina e quem as aprende e põe em prática são denominados hereges. As heresias, por isso, são tumores que nascem do e no corpo. E de forma similar a um tumor, têm de ser retiradas, caso contrário infeccionarão o todo. Todas as heresias são inoculadas por homens que se consideram deuses, arrastando maiores ou menores multidões de acordo com seu grau de inteligência e poder de manipulação, valendo-se do maior ou menor nível de vulnerabilidade que possua o adepto. A Igreja, como boa mãe e médica, tenta tratar a ferida, medicar para que a parte enferma seja restituída por completo. Caso o tumor se alastre e ameace gangrenar terá então de ser extirpado (anatematizado – cf. Gal I, 6-9). Vale lembrar que tal medida poderá ser revertida caso o enfermo aceite a medicação oferecida e resolva “voltar à casa paterna”.
Como abordarei adiante, bastará conhecer um pouco de História Cristã para verificar que as heresias existem desde o tempo dos Apóstolos, motivo que os levou a imitar Nosso Senhor no alerta aos discípulos contra “estes tais” – os hereges. Com o decorrer do tempo não seria diferente; daí a Igreja ter sido desde o início prevenida de que teria de conviver até o fim com o joio (a cizânia), cumprindo o papel que a ela foi dado por seu Fundador: o de combater os erros para manter sua doutrina sã.
Alguns nomes se tornaram notórios na história das heresias: Ário, Pelágio, Jansênio, Donato, que foram bispos, sacerdotes ou leigos influentes e que acabaram por originar os erros hoje conhecidos como arianismo, pelagianismo, jansenismo, donatismo etc; cada um distorcendo determinados pontos da fé católica, que se defendeu de forma oficial e perene através de Concílios e documentos papais que originaram, entre outros, os dogmas e os anátemas. A última delas foi denominada modernismo, junção de várias heresias do passado, que mereceu a certeira encíclica Pascendi, de S. Pio X, aqui citada. Há exatos 500 anos a Igreja enfrenta um dos mais perniciosos e infectados “tumores” saídos de seu seio. Em 1517, graças a um monge e sacerdote alemão apóstata, Martinho Lutero, o mundo viu surgir o Protestantismo. Dele vieram subinfecções como o “puritanismo”, o “evangelismo”, o “pentecostalismo” e o “neopentecostalismo”, entre outras. Neste livro pretendo tratar alguns dos pontos da sã doutrina católica distorcidos pelo Protestantismo, fazendo sua refutação (contra argumentação) de maneira a auxiliar a compreensão dos problemas e falsos argumentos desta heresia. Embora árdua, a tarefa será de fundamental importância a quem desejar manter-se são, aos que quiserem (re)ingressar no Corpo de Cristo de “corpo e alma”. A eles, os remédios ofertados pela Santa Mãe (e médica) Igreja.
Um detalhe: ao chamar o protestantismo de heresia e os protestantes de hereges não estou em absoluto cometendo crimes ou pecados. Não estou caluniando, difamando, discriminando, exercendo preconceitos, cometendo bullyings, ou correlatos. Usando – com o respeito devido às pessoas – o jargão popular, estou “dando nome aos bois”, ou não “vendendo gato por lebre”. E, creiam-me, não o faço com o mínimo prazer. Por isso um dos maiores objetivos deste trabalho será o de auxiliar no entendimento de uma questão realmente crucial. Para todos.
[1] Do site protestante http://biblia.com.br/dicionario-biblico/h/heresia/: Este nome deriva-se de uma palavra grega, que primeiramente queria dizer o ato de tomar (uma cidade, por exemplo) – depois teve o sentido de escolha ou eleição, de inclinação ou preferência – e a significação da própria coisa escolhida – e por fim veio a significar um princípio filosófico ou sistema, as pessoas que seguem esses princípios, e uma seita ou escola de pensamento. Nos Atos dos Apóstolos a palavra grega equivalente a heresia é traduzida por ‘seita’, com aplicação aos saduceus (At 5.17), aos fariseus (At 15.5 – 26.5), aos nazarenos (At 24.5), e aos cristãos (At 28.22). o seu uso, como aplicado à igreja cristã, vê-se também em At 24.14. S. Paulo e S. Pedro, escrevendo a respeito de heresias, qualificaram-nas de divisões, ou de doutrinas que dividem a igreja (1 Co 11.19 – Gl 5.20 – 2 Pe 2.1). os escritores eclesiásticos empregam a palavra heresia para designar aquelas opiniões que se apartam da verdadeira fé. Santo Agostinho sustentou (De Haeret.) que era ‘inteiramente impossível, ou em todo o caso a coisa mais difícil’, dar uma definição de heresia. Segundo Filastrius, bispo de Bréscia, eram vinte e oito as heresias que existiam entre os judeus antes de Jesus Cristo, elevando-se o número delas a 128 depois desse tempo (destaques meus).
Há um ano foi lançado o livro “Evangélico, graças a Deus!(?)”, de Frei Zaqueu (pseudônimo literário de Airton Vieira), como disse o autor, no intuito de oferecer “meu óbolo da viúva” a um tema tão candente mas infelizmente mal compreendido à maioria dos católicos e protestantes, de maneira especial nesses tempos de pseudo-ecumenismo. Com espírito de gratidão e amor à verdade o colocaremos à disposição dos leitores agora em formato virtual (revisado e atualizado), sob o título acima, sendo previamente autorizada sua reprodução “a maior glória de Deus, o nosso bem e de toda a Santa Igreja”.
Read More “500 anos de Reforma: um brinde!(?) – Airton Vieira”
Postamos abaixo Nota do Prof. Carlos Ribeiro contendo alguns documentos relacionados à Encíclica estudada na última formação.
–Decreto Lamentabili, Papa São Pio X, 3 de julho de 1907 – sobre as doutrinas modernistas condenadas pela Igreja;
–Motu Proprio Sacrorum Antistitum, São Pio X, 1 de setembro de 1910 – normas para rechaçar o perigo do modernismo;
– Juramento antimodernista – incluso no documento anterior.
–Encíclica Aeterni Patris, Papa Leão XIII, 4 de agosto de 1879 – sobre a restauração da Filosofia Cristã conforme a doutrina de Santo Tomás de Aquino;
–Motu proprio Doctoris Angelici, São Pio X, 29 de junho de 1914 – sobre o estudo da doutrina de Santo Tomás de Aquino;
–As 24 Teses Tomistas, aprovadas sob pontificado de São Pio X e confirmadas sob Bento XV.
–Cân. 1366 §2, CIC 1917, a saber: que os professores adotassem religiosamente o método, a doutrina e os princípios do Doutor Angélico nos estudos de Filosofia e de Teologia;
–Encíclica Studiorum Ducem, 29 de junho de 1923, Papa Pio XI, – sobre Santo Tomás de Aquino com motivo do VI centenário de sua canonização;
–Encíclica Humani Generis, Papa Pio XII, 12 de agosto de 1950 – sobre opiniões falsas que ameaçam a doutrina católica.
–Exposição sobre o Símbolo dos Apóstolos (Comentário ao Credo);
–Exposição à Oração do Senhor (Pai Nosso);
–Exposição à Saudação Angélica (Ave Maria);
–Dos dois preceitos da Caridade e dos dez preceitos da Lei (Comentário aos Dez Mandamentos);
– Compêndio de Teologia.
“A todos quantos agora sentem sede da verdade, dizemos-lhes: Ide a Tomás de Aquino” (Pio XI, Studiorum Ducem)
Voltaremos ao tema.
Salve Maria!
Publicamos o texto integral, encontrado no Portal do Vaticano, com algumas correções ortográficas e edições, para servir de apoio ao estudo desta Encíclica. Abaixo da edição de visualização, é possível baixar o arquivo.