Agenda Litúrgica – 2023

Salve Maria Santíssima!

Já está disponível para venda a Agenda Litúrgica 2023, segundo o Calendário Romano Tradicional, Universal e Próprio do Brasil, conforme as normas editadas pela Sé Apostólica até 1962.

Revista Benedicta – V. 3, Julho/2022

A Revista Benedicta é o veículo eletrônico de divulgação católica da Irmandade do Carmo. Compõe-se por estudos de fiéis da Irmandade e convidados externos que versam sobre Tradição, Teologia, Política, Magistério, História, Filosofia, Arte e Apologética da Igreja Romana. É um apostolado para formação espiritual, intelectual e moral dos membros da Irmandade e de todos que desejam fortalecimento no caminho da santidade.

De periodicidade anual desde o ano de 2022, a Benedicta é publicada todo mês de julho, em honra a Nossa Senhora do Carmo, nossa padroeira. Seus textos possuem temáticas variadas e independentes. Na presente edição, identificada pelo Volume 3, constam:

revista-benedicta-julho-2022

 

– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:

Alguns aspectos do pensamento político de José Pedro Galvão de Sousa: José Pedro Galvão de Sousa (1912-1992) foi um filósofo e jurista brasileiro que evidenciou a sacralidade do direito natural, legando à apologética as armas para combater as iniquidades do atual Estado de direito democrático.

O homem que deseja ser Deus: Liev Tolstói (1828-1910), famoso escritor russo, professou um cristianismo pessoal que tinha como base filosófica os pilares mais contrários à Fé. Assim tornou-se o guru da nova religião radicalmente humanista da modernidade.

A batalha da escola católica: De todas as instituições promovidas historicamente pela cristandade em todo o Ocidente, a escola tem sido a mais sequestrada pelos ideais nefastos dos servos de Satanás. Desenrola-se diante dos católicos uma missão de reconquista.

– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:

O Napoleão de Notting Hill, de G. K. Chesterton: Este ensaio aborda uma obra literária de G. K. Chesterton (1874-1936), que tematiza de forma pictórica a morte do sobrenatural no homem moderno; e apresenta um panorama geral do procedimento estético chestertoniano.

– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:

Santa Rita de Cássia: S. Rita de Cássia (1381-1457) fez-se freira agostiniana após a Providência divina tê-la feito esposa e viúva. Desde criança sua vida foi marcada por episódios sobrenaturais e grande devoção. É comemorada em 22 de maio pela Santa Igreja.

– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:

De joelhos: Em lembrança dos 400 anos de canonização de S. Teresa d’Ávila e em resgate das raízes católicas da poética brasileira, publicamos o poema místico-devocional “De joelhos”, da escritora paulista Francisca Júlia da Silva (1871-1920).

– Base ilustrativa da capa: La Inmaculada Concepción, de Giambattista Tiepolo (1769)

Boa leitura!

Que Nossa Senhora, Rainha do Céu e da Terra, olhe sempre por nós e pela Revista Benedicta.

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Revista Benedicta – V. 2, Nº 12

O número 12, publicado no mês de dezembro, é dedicado à Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo, encontrando-se assim constituído:
 
revista-benedicta-dezembro-2021

– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:

Uma civilização em busca da ordem: Após as revoluções sucessivas e ainda em voga, a civilização ocidental, o maior produto cultural do cristianismo, será capaz de retomar a cristandade, ou ao menos preservar o mínimo da moralidade cristã?

A beleza foi esquecida: O apagamento e a substituição da beleza por formas desordenadas e desproporcionais da matéria refletem a progressiva decadência da fé e da religião de Deus, fundada desde o princípio sobre o Belo, Bom e Verdadeiro.

– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:

A oração, de S. Afonso de Ligório: Neste escrito sobre a oração, S. Afonso de Ligório (1696-1787) defende a tese de que a graça de orar é dada normalmente a todos e que, mediante a oração, todos podem obter de Deus os outros auxílios necessários para a salvação.

– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:

Sobre o Natal: Neste sermão sobre o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, S. Leão Magno (ca-461) exorta-nos a reconhecer a dignidade da natureza humana após o evento da Encarnação.

– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:

São Pedro Crisólogo: S. Pedro Crisólogo (406-450), bispo, confessor e doutor, é sobretudo conhecido pelas belas homilias, tendo sido, ao mesmo tempo, um grande combatente do arianismo e do monofisismo. É comemorado em 4 de dezembro pela Santa Igreja.

– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:

A Natividade na pintura: Encerramos a última edição do ano com uma seleção de pinturas sobre a Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

– Base ilustrativa da capa: Holy Birth Place, de Weiszflog Irmãos (1919)

Boa leitura!

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Revista Benedicta – V. 2, Nº 11

O número 11, publicado no mês de novembro e dedicado às Almas do Purgatório, encontra-se assim constituído:
 
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– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:

A oração e o purgatório: Este breve texto em formato de questões tem a pretensão de buscar nas Sagradas Escrituras e na Tradição as evidências de que a oração pelas almas padecentes é um ato de caridade e um dever cristão.

A perspectiva de Deus: No mês dedicado às almas do purgatório é oportuno tratar da afirmação da vida pela Igreja, um grito solitário diante da cultura de morte, eterna e terrena, fruto do abandono dos valores evangélicos.

– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:

O ente e a essência, de S. Tomás de Aquino: Ainda que não seja um texto estritamente religioso, este opúsculo metafísico de S. Tomás de Aquino (1225-1274) ajuda a desvendar os princípios da Criação, contribuindo para a melhor compreensão do operar de Deus.

– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:

Morramos com Cristo: Esta pequena meditação é parte de uma série de discursos proferido por S. Ambrósio (340-397) na ocasião de morte de seu irmão, S. Sátiro (337-379). Pauta- -se na tese teológica de que a morte de Cristo é o princípio da vida dos santos.

– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:

São Carlos Borromeu: S. Carlos Borromeu (1538-1584), cardeal e arcebispo de Milão, teve papel fundamental na retomada do Concílio de Trento e na reforma do clero e dos costumes do povo. Foi exemplo vivo do governo espiritual da Igreja.

– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:

Alfaias e vasos sagrados: Na continuação da série sobre os objetos litúrgicos, agora tratamos dos panos e dos vasos sagrados.

– Base ilustrativa da capa: Virgin of Carmel Saving Souls in Purgatory, de Diego Quispe Tito (século XVII); Brooklyn Museum

Boa leitura!

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Agenda Litúrgica – 2022

Salve Maria Santíssima!

Já está disponível para pré-venda a Agenda Litúrgica 2022, segundo o Calendário Romano Tradicional, Universal e Próprio do Brasil, conforme as normas editadas pela Sé Apostólica até 1962.

Revista Benedicta – V. 2, Nº 10

O número 10, publicado no mês de outubro, é dedicado a Nossa Senhora Aparecida, encontrando-se assim constituído:
 

– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:

São José: terror dos demônios, Protetor da Santa Igreja: Neste último artigo sobre a ladainha de S. José, abordamos as razões pelas quais o Patriarca, junto de Nossa Senhora, causa temor ao demônio e intercede pela proteção da Igreja, de cuja Cabeça foi pai adotivo.

A gnose romântica contra a realidade: O romantismo não foi um inócuo movimento sentimentalista. Foi, sobretudo, a sementeira das principais sandices revolucionárias do mundo contemporâneo — elo importante de uma cadeia anticristã que já procedia dos séculos precedentes.

Liberalismo: inimigo de Deis e da Igreja: O liberalismo, ao pregar a independência do homem em relação a Deus e a Igreja, propaga os mais terríveis erros em todos os campos do conhecimento e da atividade humana.

– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:

Sermão da Sexagésima, de Pe. Antônio Vieira: Pe. Antônio Vieira (1608-1697), exímio orador de língua portuguesa, trata neste sermão do ofício do pregador, relacionando-o à frutificação da palavra de Deus; texto atualíssimo para entendermos a atual crise de conversão católica.

– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:

Nossa Senhora Aparecida: Em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, comemorada em 12 de outubro, trazemos o utilíssimo texto do Padre Rohrbacher (1789-1856), que sintetiza a história da aparição da Regina Brasiliæ e seus desdobramentos.

– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:

Santa Brígida: S. Brígida da Suécia (c. 1303-1373), de linhagem católica e origem nobre, destacou-se por sua caridade e vida ascética e mística, repleta de visões de Nosso Senhor Crucificado. É comemorada em 8 de outubro pela Santa Igreja.

– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:

Altar da Santa Missa: Dando continuidade às curiosidades sobre os itens litúrgicos, tratamos agora da composição do altar para a celebração da Santa Missa.

– Base ilustrativa da capa: Lembrança da Piedosa Romaria à Basílica de Nossa Senhora Aparecida, de artista desconhecido (1951)

Boa leitura!

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Revista Benedicta – V. 2, Nº 9

O número 09, publicado no mês de agosto e dedicado a Nossa Senhora das Dores, encontra-se assim constituído:
 

– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:

São José: Alívio dos miseráveis, Esperança dos doentes, Patrono dos moribundos: Os santos são feitos de homens. S. José, por tudo que sofreu junto a Cristo, é o santo do alívio e da esperança de todo o padecer humano; e por ter sido assistido pelo Filho e Sua Mãe na hora da morte, é o patrono dos agonizantes durante a passagem desta vida à vida eterna.

O principal inimigo do Padre Pio: O assédio de satanás marca toda a vida de Padre Pio e reflete a Paixão moderna da própria Igreja. Assim, importa aprender o discernimento da ação demoníaca e a obediência do santo capuchinho, que nos antecedeu no combate ao inimigo.

Erros protestantes: iconoclastia: Entre os erros recorrentes dos protestantes estão as falsas acusações de idolatria sobre os católicos, as quais podem ser refutadas pelas Escrituras e pelo ensinamento do Magistério da Igreja.

– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:

Contra aqueles que condenam as imagens sagradas, de S. João Damasceno: Um dos atributos mais famosos de S. João Damasceno (675-749) é a luta contra a iconoclastia. A partir do ensinamento dos padres gregos, o Doutor da Igreja sai em defesa dos ícones neste breve texto aqui resenhado.

– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:

Exaltação da Santa Cruz: Pe. Antônio Vieira (1608-1697), neste sermão de 1645, propõe um Juízo das cruzes, para saber a mais pesada: se a cruz de Cristo, a cruz da religião ou a cruz do mundo; e assim desvela aspectos admiráveis da Festa do dia 14 de setembro.

– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:

São Miguel Arcanjo: Em razão de seu papel na batalha no céu, São Miguel Arcanjo é o príncipe da Igreja de Cristo e o exterminador do anticristo. A Igreja festeja esse santo anjo no dia 29 de setembro.

– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:

Chapéus clericais: Em sequência aos paramentos sacerdotais, apresentamos algumas coberturas para cabeça utilizadas pelo clero ao longo da história da Igreja e suas relações com a Liturgia.


– Base ilustrativa da capa: Virgem Dolorosa, de Nicolás Enríquez (1704-1790) (Museu Metropolitano de Arte, Nova Iorque)

Boa leitura!

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Revista Benedicta – V. 2, Nº 8

O número 08, publicado no mês de agosto e dedicado a Assunção de Nossa Senhora, encontra-se assim constituído:

– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:

São José: espelho de paciência: A nobre e bela causa dos sofrimentos de São José e a maneira silenciosa como os suportou ensina que a perfeita paciência nasce das provações e da alegria de sofrer tudo por Nosso Senhor e Sua Mãe.

Quando a marquesa descobriu que não era órfã: Em 1905, a primeira bilocação do Padre Pio fê-lo presenciar a morte de um marquês no nascimento da filha, e receber de Nossa Senhora a missão de cuidar da jovem marquesa, que viria a tornar-se a Jacoba dei Settesoli do santo padre.

Erros protestantes: Jesus não fundou uma igreja: Entre os erros dos protestantes está a afirmação de que Cristo não teria fundado uma Igreja visível, porém as Escrituras e a Tradição apostólica provam o contrário.

– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:

As seis Asas dos Serafins, de S. Boaventura: opúsculo de S. Boaventura (1218-1274) reúne normas indispensáveis ao Religioso no ofício do governo sobre seus súditos. Com base nas Sagradas Escrituras, o santo ensina os passos para se tornar um verdadeiro mestre espiritual.

– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:

Festa da Assunção de Maria Santíssima: esta meditação, S. Afonso Maria de Ligório (1696-1787) mostra que a alegria pela Assunção de Maria é dupla: pelo fato em si, e porque no Céu ela é feita nossa Advogada: defende os que a ela se recomendam e ganha todas as causas.

– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:

Santa Rosa de Lima: S. Rosa de Lima (1586-1617), primeira santa do Novo Mundo e padroeira da América Latina, é festejada em 30 de agosto. Dominicana, personificou sobrenaturalmente a pureza e a mortificação, e iniciou a mística e ascética no além-mar.

– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:

Nossa Senhora do Carmo: Os paramentos sacerdotais cumprem a parte exterior do preceito de amar a Deus sobre todas as coisas. Sendo assim, apresentamos cada veste litúrgica (e sua respectiva oração) colocada pelo Sacerdote para a celebração da Santa Missa.


– Base ilustrativa da capa: A Imaculada Conceição, de Bartolomé Esteban Murillo (1617-1682) (Museu do Prado).

Boa leitura!

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Revista Benedicta – V. 2, Nº 7

O número 07, publicado no mês de julho e dedicado a Nossa Senhora do Carmo, encontra-se assim constituído:
07.2021

– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:

São José: Chefe da Sagrada Família: O patrocínio de São José sobre a Sagrada Família advém de seu amor por Deus, da ação santificante da Trindade e do convívio com a santidade perfeita de Maria. Por esses atributos, é de grande ajuda que lhe entreguemos as famílias do mundo.

Como nascem os filhos espirituais do Padre Pio: A filiação espiritual a um santo é um caminho facilitado para o Céu. Neste artigo sobre o Padre Pio, narra-se o nascimento de uma filha espiritual do frade capuchinho; convite aberto a todos que se admiram particularmente desse santo.

Erros protestantes: “uma vez salvo, para sempre salvo”: Entre os erros mais graves da revolução protestante está aquele formulado por Lutero: “somos salvos somente pela fé”. Esse erro culmina em outro ainda pior, que faz o protestante crer que já está salvo para sempre.

– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:

Carta aberta aos católicos perplexos, de Mons. Lefebvre: A pequena e urgente Carta aberta (1987/2015) de Mons. Lefebvre (1905-1991) expõe como o modernismo se alastrou dentro da Igreja, sobretudo após o Vaticano II; e aconselha os católicos a permanecerem na verdadeira fé.

– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:

A Visitação de Maria Santíssima: Visitação de Maria Santíssima autentica a imprescindibilidade de Nossa Senhora no plano escatológico. Nessa perspectiva, Pe. Júlio Maria de Lombaerde (1878-1944) localiza nas condições históricas do evangelho as glórias de Maria.

– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:

Santa Isabel de Portugal: Santa Isabel de Portugal (1270-1336) é comemorada em 8 de julho. Ainda viva, é venerada pela fervorosa caridade, pelas inúmeras curas, pelo dom da reconciliação e, sobretudo no Brasil católico, pela conversão de seu esposo, o Rei D. Dinis.

– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:

Nossa Senhora do Carmo: o dia 16 de julho, a Igreja comera Nossa Senhora do Carmo, padroeira da Irmandade do Carmo. Por isso, apresentamos os pontos principais da mais antiga devoção mariana, que remonta ao Antigo Testamento.

– Base ilustrativa da capa: Nossa Senhora do Monte Carmelo, de Pietro Novelli (1603-1647)

Boa leitura!

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Revista Benedicta – V. 2, Nº 4

O número 04 (volume 02), publicado no mês de abril e dedicado a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, encontra-se assim constituído:

Capa - Benedicta - V2 - N.4

– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:

São José: fortíssimo, obedientíssimo e fidelíssimo: No quarto artigo sobre o Patrono da Igreja, as virtudes da fortaleza, obediência e fidelidade são brevemente destacadas no tempo e na eternidade de São José.

Padre Pio e os pecados do mundo: O terceiro texto sobre São Pio de Pietrelcina trata de sua prodigiosa atividade no confessionário, pela qual mais realizou conversões e expiações na própria carne. 

A profecia de São Simeão e o sinal de contradição na história: A vida pública de Nosso Senhor Jesus Cristo desvelou os corações dos judeus, sendo a espada que dividiu-os entre o verdadeiro povo de Deus, que se converteu ao Cristo Messias, e o falso povo de Deus, entusiastas da vinda do anticristo.

– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:

Proslógio,de S. Anselmo: Neste opúsculo, Santo Anselmo de Cantuária (1033-1109) demonstra a veracidade e a necessidade da existência de Deus a partir de uma análise lógica conceitual.

– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:

O estado miserável dos que recaem no pecado: Para bem vivermos o tempo pascoal, Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787) aconselha a ressuscitarmos dos pecados, sobretudo em relação aos já confessos, cuja recidiva incorre em ofensa mais grave que a anteriormente cometida.

– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:

Santo Anselmo de Cantuária: Em 21 de abril, a Liturgia lembra S. Anselmo de Cantuária, doutor da Igreja, que, a despeito de perseguições e exílios, cumpriu com caridade e diligência a função de abade e arcebispo e combateu o cesaropapismo e a degeneração do clero.

– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:

Mártires do mês de abril: Cruzadinha sobre alguns santos mártires da Liturgia de abril.


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Revista Benedicta – V. 2, Nº 2

O número 02 (volume 02), publicado no mês de fevereiro e dedicado a Purificação de Nossa Senhora, encontra-se assim constituído:

– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:

São José: Sustentador do Filho de Deus, Zeloso defensor de Jesus Cristo: No segundo artigo da série que aborda São José a partir de versos de sua ladainha, o Chefe da Sagrada Família é observado na relação com o Salvador, de quem foi pai e adorador.

A vida sobrenatural do Padre Pio: Canonizado em 2002, São Pio de Pietrelcina (1887-1968) foi o extremo sobrenatural de uma época profundamente presunçosa e cética. Sua santidade providencial ganha espaço, a partir desta publicação, em uma série de sete artigos.

Os caminhos de Maria Santíssima: É impossível imitar as circunstâncias sobrenaturais da santidade da Mãe de Deus. Insta-nos, portanto, imitá-la nas virtudes, disponível a todos os homens, e caracterizadas pelo caminhar de Nossa Senhora nos Evangelhos.

– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:

A Maternidade Divina, de D. Anscar VonierA Maternidade Divina (1921), de D. Anscar Vonier (1875-1938), é um tratado sobre a maternidade da Mãe de Deus, que dá luz à teologia da Encarnação e aplaca qualquer dúvida sobre o Filho de Deus ser também o Filho de Maria.

– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:

Primeiro sermão pelo dia da Purificação da Santíssima Virgem Maria: Neste sermão, São Bernardo de Claraval (1090-1153) explica três mistérios envolvidos na purificação de Nossa Senhora, celebrada pela Igreja no dia 02 de fevereiro.

– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:

São Brás: No dia 03 de fevereiro, a Santa Igreja comemora o martírio de S. Brás. O bispo taumaturgo do século IV é venerado no mundo todo como padroeiro das gargantas e dos animais selvagens.

– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:

Aparição de Nossa Senhora em Lourdes: Cruzadinha sobre as circunstâncias da aparição de Nossa Senhora em Lourdes.


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Revista Benedicta – Nº 1 (2021)

O número 01 (volume 02), publicado no mês de janeiro e dedicado a Epifania do Nosso Senhor Jesus Cristo, encontra-se assim constituído:

– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:

São José: Filho de Davi, Luz dos Patriarcas: 150 anos após o decreto de São José como Patrono da Igreja de Cristo, a Igreja declara 2021 como o Ano do casto Esposo de Maria. Para comemorá-lo, inauguramos uma série de artigos sobre o Santo, baseada na Ladainha a ele dedicada.

Por que somos católicos?: A Fé em Cristo e Sua religião é, primeiramente, uma graça de Deus Pai; de imediato, ela é também a prova de que nosso intelecto tende à Verdade e precisa romper com o raciocínio lógico para então negá-la e aderir a falsas religiões.

O Homem do Sudário: Embora a cautela da Igreja em declará-lo como o autêntico pano mortuário que envolveu Nosso Senhor após Sua Morte, os católicos sempre veneraram o Santo Sudário. Agora, a ciência também o tem legitimado, confirmando a Ressurreição e a divindade de Cristo.

– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:

Filoteia, de S. Francisco de Sales: Em Filoteia (1609), S. Francisco de Sales (1567-1622) ensina os pormenores para a interiorização da devoção a Deus e do reto viver.

– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:

Terceiro discurso sobre a solenidade da Epifania: Neste sermão, São Leão Magno (?-461) explica o que os Santos Reis Magos espelham em nossa trajetória enquanto os filhos de Deus pela Fé.

– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:

São Francisco de Sales: Em 29 de janeiro, a Liturgia lembra de S. Francisco de Sales, bispo francês que combateu o protestantismo e, com S. Joana Francisca de Chantal, fundou a Ordem de Visitação de Santa Maria (1610), o primeiro de monjas não enclausuradas.

– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:

Santos de janeiro: Cruzadinha sobre os santos da Liturgia do mês de janeiro.

NOTA:

Aniversário de sacerdócio: Em 13 de janeiro, os fiéis da Irmandade do Carmo parabenizam o Revmo. Pe. José do Prado Leles pelos 32 anos de sacerdócio.


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Agenda Litúrgica – 2021

Salve Maria Santíssima!

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Os interessados poderão adquirir seu(s) exemplar(es) presencialmente na Capela Nossa Senhora de Lourdes, ao final das Santas Missas dos domingos, festas e/ou solenidades; por e-mail (comunicacao@irmandadedocarmo.org) ou WhatsApp (clique aqui). 

O investimento é de R$ 40,00 + frete (se for o caso).

Formas de pagamento: dinheiro, boleto ou transferência bancária.

OBS: Para realizar o pagamento via boleto será necessário fornecer o CPF. 

Lembramos ainda que a aquisição desta agenda além de ajudar em nosso apostolado, na propagação do Reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo, ajudará também na construção de nossa Capela.

Viva Cristo Rei!
Salve Maria Santíssima!

Revista Benedicta – Nº 6

O número 06, publicado no mês de dezembro e dedicado ao Advento de Nosso Senhor Jesus Cristo, encontra-se assim constituído:

– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:

O Natal do Senhor e o falso natal dos herodianos: Na vigília do dia 24 de dezembro, quando a ansiedade pelo assado do jantar parece maior que o desejo ardente pela Santíssima Eucaristia, é prudente relembrar: o que de fato celebramos no Natal?

O teatro católico medieval: O teatro católico surge na instauração da Festa de Corpus Christi (1264) e sua posterior assertividade no combate à revolta protestante mostra a preocupação da Igreja para que todas as classes sociais reconheçam o reinado de Nosso Senhor.

– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:

Exercícios Espirituais, de Santo Inácio de Loiola: Santo Inácio oferece, neste livreto do séc. XVI, um guia de meditação. O método inaciano de exercícios se realiza nas dimensões dos Mistérios de Cristo, sendo recurso para tirar de si as afeições desordenadas e encontrar a vontade de Deus.

– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:

As seis circunstâncias características do Advento: Neste sermão, São Bernardo, Abade (1090-1153) nos convida a meditar as realidades ocultas do Advento de Nosso Senhor, a partir de seis questões que demonstram porque esse episódio é objeto de tamanha devoção da Igreja.

– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:

Santos Inocentes: No dia 28 de dezembro, a Igreja lembra das crianças mortas pela perseguição de Herodes ao Menino Jesus.

– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:

Presépio: No Brasil, a tradição do presépio, criado por São Francisco de Assis, é iniciada por São José de Anchieta como recurso catequético (1552), sendo forte devoção das igrejas e casas católicas no Natal.

– Conto:

O que falavam a mula e o boi há dois mil anos: Este piedoso conto, ambientado na ocasião do nascimento de Nosso Senhor, simboliza como a humildade do agir divino com o Advento emana para as criaturas ali presentes e configura o mote espiritual do cristão de todos os tempos.


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BLACK FRIDAY – Revista Benedicta

Aproveite este super desconto e adquira já a edição do mês de Novembro e ganhe o acesso às edições anteriores!
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Promoção válida de 27 a 30/11. Aproveite!

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Revista Benedicta – Nº 5

Neste mês de Novembro dedicamos a edição à Festa de Todos os Santos:
A maioria dos santos extraordinários que hoje intercedem por nós, um dia padeceram no purgatório e beneficiaram-se das orações da Igreja pelas almas. Nas casas católicas, as paredes e os altares ornados por imagens de santos refletem a esperança pelos parentes defuntos um dia alcançarem semelhante glória. Portanto, conforme nos fala São Bernardo, Abade, a essência da veneração pelos santos é a fé na bem-aventurança eterna com Cristo, Nosso Senhor.

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Revista Benedicta – Nº 4

O número 04, publicado no mês de outubro e dedicado a Nossa Senhora Aparecida, encontra-se assim constituído:
– Seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios:

Eis aí Nossa Fé: Breve consideração sobre a fundação católica do Brasil e a perfilhação mística do povo brasileiro a Nossa Senhora. ​

Heresia modernista: a Igreja evolutiva: O espírito moderno prega a inovação, a atualização de tudo conforme as eras. Dentro da Igreja, ele faz crer que a verdadeira religião de Cristo precisa evoluir aos tempos vindouros, em que Deus se torna mutável e permite múltiplas religiões. Devido à infestação de tamanha heresia, os católicos devem saber como defender a verdadeira doutrina.

Vida e doutrina espiritual do Pe. Libermann: Pe. Libermann, sacerdote francês do século XIX, converteu-se do judaísmo e tornou-se um diretor espiritual de conselho incomparável. Por meio de quase 1800 cartas, profundiu doutrina que tem poupado do erro os destinatários originais, e que graça enorme deve conceder a todos que, nas páginas seguintes, podem ler suas santas missivas.

Sobre a catequese: O que é e para que serve a catequese? Este texto recobra aos velhos católicos e antecipa aos novos os ensinamentos da Igreja que jamais podemos esquecer. A catequese é um de nossos primeiros contatos com a Santa Madre Igreja e nos dá o que de mais precioso dela recebemos: a Sagrada Eucaristia.

– Seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas:

As Moradas do Castelo Interior, de Santa Teresa d’Ávila: Na obra As Moradas do Castelo Interior (1577), Santa Teresa d’Ávila revela o itinerário a Deus a partir da metáfora de um castelo concêntrico. O aperfeiçoamento espiritual começa no adentramento aos aposentos orbitantes e finda no alcance do centro, onde está Deus, Rei do castelo. Com escrita profundamente mística, a santa espanhola ensina como proceder nas sete moradas, a fim de alcançarmos nosso fim último. ​

– Seção DOMINUS VOBISCUM, própria para homilias e meditações:

O Brasil escravo de Nossa Senhora Aparecida: No dia 12 de outubro, o Brasil comemora a festa de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil. Maria, ao emergir nas águas do rio Paraíba, deixa de ser “amargura do mar” e torna-se doce fonte de esperança do povo brasileiro. Porque ressignificou o destino do Brasil, devemos servidão a Virgem Santa, conforme exorta Pe. Daniel Pinheiro (IBP).

– Seção YSTORIA SANCTI, espaço hagiológico:

Santa Teresinha do Menino Jesus: Ao dia 03 de outubro, a Igreja celebra a Festa de Santa Teresinha do Menino Jesus. Essa santa do século XIX, carmelita descalça, agradou tanto a Deus com sua humildade e simplicidade que logo Ele a levou, providenciando-a grande Doutora da Igreja, para exemplo a todo o povo católico.

– Seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico-educativo:

Catequese: Quiz sobre catecismo. ​

VÍDEO DE APRESENTAÇÃO:

 


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Revista Benedicta – Num. 4

Vem aí no próximo dia 10 o lançamento de número 04 da Revista Benedicta.

Neste mês de Outubro dedicamos a edição a Nossa Senhora Aparecida.

No dia 12 de outubro, o Brasil comemora a festa de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil. Maria, ao emergir nas águas do rio Paraíba, deixa de ser “amargura do mar” e torna-se doce fonte de esperança do povo brasileiro. Porque ressignificou o destino do Brasil, devemos servidão a Virgem Santa, conforme exorta Pe. Daniel Pinheiro (IBP).

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Protegido: Nova norma publicada – Ato-DG 24/2020

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Revista Benedicta – 3ª edição

Nesta edição apresentamos As Dores de Nossa Senhora, por Santo Afonso Maria de Ligório, como principal tema.

Na seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios, os termos passam pela formação da cristandade, pelos erros do liberalismo e do socialismo, desaguando na Comunhão Espiritual, alimento das almas devotas. 

Na seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas de obras de temática católica, o texto do mês aborda tratado De Trinitate, de S. Agostinho, fundamental para combater as heresias do sabelianismo e arianismo; e, hoje, leitura obrigatória aos que buscam mais perfeitamente conhecer o mistério de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

Em DOMINUS VOBISCUM, seção de homilias e meditações de santos, divulgamos um profundo excerto do séc. XVIII, de S. Afonso Maria de Ligório, acerca do martírio de Maria Santíssima, iniciado em seu fiat e perdurante até sua própria morte.

No mês em que a Igreja festeja o grande São Pio X, traduzimos aos leitores,  na seção YSTORIA SANCTI, o discurso proferido pelo Papa Pio XII, em 29 de maio de 1954, após a canonização daquele Santo Pontífice, em que exalta as virtudes do Papa da Eucaristia.

Por fim, na seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico e educativo, em lembrança ao dia de São Miguel Arcanjo (29 de setembro), apresentamos um quiz sobre o Príncipe das Milícias Celestes.

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Revista Benedicta – 2ª edição

O número 02, publicado no mês de agosto é dedicado a Assunção de Nossa Senhora, encontra-se assim constituído:

Na seção FIDES QUAERENS INTELLECTUM, própria para artigos e ensaios, a preparação cristã para a morte é abordada por Marcos Domingues em Memento mori. Sendo o evento mais importante da vida, a morte é condição para que passemos à bem-aventurança eterna, ou condenação eterna. Em nosso tempo, a crença moderna de que o inferno se trata de uma superstição medieval e a pregação pós-conciliar de perdão incondicional de Nosso Senhor extirpam a esperança de salvação de muitos. Por isso, o Mestre nos ensina a vigiar e o Magistério nos inspira no exercício do santo temor, basilar para que a morte seja o início da beatitude eterna.

Não apenas o Pai Celeste se preocupa com a salvação do cristão, mas o pai carnal também dela deve ocupar-se. Em A paternidade: a vocação para Cruz, Laura Coradi apresenta os fundamentos da paternidade cristã, versando, sobretudo, acerca da autoridade e do espírito de sacrifício. Esses atributos refletem algo como uma dupla função da paternidade: é, ao mesmo tempo, instrumento de aperfeiçoamento espiritual da família e meio de santificação do próprio homem. O ofício paternal, à medida que imita Cristo e os santos pais (especialmente na santidade de São José), agracia o homem com a caminhada para o Calvário.

Na seção CATHOLICAE LITTERAE, dedicada a resenhas de obras de temática católica, Kaúla Rocha Araújo apresenta o livro O Namoro Cristão em um mundo supersexualizado, do Pe. Thomas G. Morrow. A obra, publicada em 2003, tem a finalidade de orientar os jovens católicos quanto ao namoro ao molde cristão e o combate às influências atuais da revolução sexual da década de 1960. Para tanto, parte da crítica ao namoro mal vivido e do índice crescente de fracassos matrimoniais e apoia-se em instruções práticas para a construção de um relacionamento ao agrado de Cristo, Nosso Senhor.

Em DOMINUS VOBISCUM, seção de homilias e meditações de santos, divulgamos uma homilia do Pe. Júlio Maria de Lombaerde denominada A Virgem Gloriosa. Essa é dedicada a Assunção de Nossa Senhora, solenidade que remonta ao século IV d. C., sendo uma das festas mais antigas a Virgem Maria. Pe. Júlio Maria explica o fato histórico da Assunção e também os outros três pormenores nela envolvidos, isto é, Morte, Ressurreição e Coroação de Nossa Senhora; mistérios antigos da Igreja primitiva e que se tornaram dogma de fé.

Adiante, a seção YSTORIA SANCTI deste mês tem por protagonista São Domingos de Gusmão, comemorado ao dia 04 de agosto. O Doutor da Igreja e Pai dos dominicanos realizou a perfeita harmonia entre vida contemplativa e vida ativa. Segundo Deus revela a Santa Catarina de Sena, São Domingos teve a mesma missão do Verbo Encarnado: proclamou a Verdade e espalhou seus irmãos para pregar pelo mundo; manteve-se puro e obediente e destinou à salvação das alma sua vida inteira.

Por fim, apresentamos a seção EUTRAPELIAM, de conteúdo lúdico e educativo. Nesta edição, para celebrar o Reinado de Nossa Senhora, apresentamos um caça-palavras que tematiza as Aparições marianas.

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Revista Benedicta – Baixe já a 1ª edição

Salve Maria Santíssima!

Hoje é 16 de julho, dia de Nossa Senhora do Carmo, padroeira da Irmandade do Carmo e, finalmente, o dia de estreia da Revista Benedicta.

A Revista Benedicta é o periódico eletrônico mensal de divulgação católica da Irmandade do Carmo e que tem a finalidade de contribuir para a formação espiritual, intelectual e moral de nossos membros internos e de todos que desejam fortalecimento no caminho da santidade e da conversão. Além disso, a comercialização da Benedicta serve ao propósito de construção de uma capela para a Santa Missa Tridentina na cidade de Uberlândia-MG.

E para que Benedicta seja cada palavra a ofício de Deus, nomeamos nossa revista em homenagem a Nossa Senhora Maria Santíssima, quem mais perfeitamente O serviu.

Conheça as disciplinas e as seções segundo as quais a Revista Benedicta se compõe (clique aqui).

Baixe GRATUITAMENTE o primeiro número da Revista Benedicta pelo site: https://revista-benedicta.mailchimpsites.com/

Os próximos números serão lançados sob PLANOS DE ASSINATURAS, vinculados à plataforma Hotmart. Em breve postaremos a descrição dos planos e um vídeo tutorial sobre como obter nossa Revista por meio dessa plataforma virtual.

Ajude-nos a propagar a Fé Católica através da Revista Benedicta, contribuindo com qualquer valor para que possamos dar continuidade às próximas edições, clicando aqui.

Para saber mais, acesse as mídias da Irmandade do Carmo ou envie email para revistabenedicta@gmail.com.

Desejamos uma proveitosa leitura a todos!

Que Nosso Senhor e Nossa Senhora do Carmo abençoem este novo projeto da Irmandade e a todos nós.

Protegido: Relatórios Financeiros Consolidados – 2019 e 2020/1

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Protegido: Nova norma publicada – Ato-DIR 2/2020

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Renúncia do Diretor Espiritual

Publicamos, a pedido do Diretor-Geral, a carta de renúncia do Revmo. Pe. José do Prado Leles ao cargo de Diretor Espiritual da Irmandade do Carmo. (clique aqui e leia)

Informamos que, a partir de hoje, tudo o que se referir à celebração dos sacramentos, tais como Batismo, Matrimônio e Extrema-unção, bem como exéquias, deverão ser tratados com o Diretor-Geral ou com a Secretária-Geral, que cuidarão da agenda oficial do padre.

Protegido: Novas normas publicadas – Ato-DG 23/2020 e Ato-SLP 3/2020

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Carta Pastoral “A mediação universal da Santíssima Virgem”- D. Antônio de Castro Mayer

Publicamos texto integral da Carta Pastoral A mediação universal da Santíssima Virgem, escrita por Dom Antônio de Castro Mayer, baluarte brasileiro da Tradição Católica. Boa leitura!


D. Antonio de Castro Mayer,

Por Mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo Diocesano de Campos,
Ao Revmo. Clero Secular e Regular,
às Revdas. Religiosas,
à Venerável Ordem Terceirade Nossa Senhora do Monte Carmelo,
às Associações de piedade e apostolado
e aos fiéis em geral da Diocese de Campos,
Saudação, paz e bênçãos
em Nosso Senhor Jesus Cristo.

Zelosos cooperadores e amados filhos.

Já tivemos oportunidade de lamentar convosco o abominável sacrilégio cometido contra a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil. Assim que soubemos da nefanda profanação, que despedaçou a sagrada efígie, sob cuja invocação a materna solicitude de Maria Santíssima deu inúmeras demonstrações de seu misericordioso afeto por nossa gente, unimo-Nos aos vossos sentimentos, e juntos demos à Excelsa Mãe de Deus uma reparação pela ofensa inaudita ao seu Coração amoroso, e significamos nosso amor e nosso reconhecimento pelo desvelo e carinho com que Ela nos acompanha com seus favores 1.
Secundamos os desígnios da Providência – que tem contados até os fios de cabelo de nossa cabeça (Mt 10, 30) – quando buscamos perceber nas ocorrências da vida, qual a misericórdia de Deus a nosso respeito. Com muito maior razão, portanto, compete-nos refletir sobre esse fato insólito e altamente pecaminoso, que atinge a veneranda imagem da Padroeira de nossa terra.
É esta, zelosos cooperadores e amados filhos, ocasião oportuna, para afervorar-mos nossa devoção e nossa confiança em Maria Santíssima. Devoção que nos leve ao arrependimento sincero de nossos pecados, também eles responsáveis pela profanação havida, porquanto Deus Nosso Senhor não a teria permitido se nossas faltas não merecessem a advertência. Nossa confiança, porque, no Seu amor materno, a Virgem Mãe não despreza, antes recebe com benevolência e carinho, o coração contrito e humilhado.
Em comentários, após o ato sacrílego ocorrido em Aparecida, salientou-se que o importante é a Mãe de Deus, Maria Santíssima, e não propriamente a imagem. Frase cunhada para aliviar o luto que caiu pesado sobre a Igreja no Brasil. Está, no entanto, longe de dizer toda a verdade. A imagem, de fato, tem sua importância; e tão grande é ela, que justifica a existência do Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Contudo, embora a frase não diga toda a verdade, diz o suficiente para nos alertar sobre o significado real do culto das imagens. Ou seja, que é um culto que se mede pela importância da Pessoa a quem a imagem representa. E, nesse caso, não poderíamos dizer, sem receio de errar, que a imagem quebrou-se, porque já estava em pedaços em nossos corações?2 Em outras palavras, não terá a Providência permitido a profanação da imagem, para sacudir o torpor de nossa devoção a Maria Santíssima?
Eis a razão desta Nossa Carta Pastoral. Esperamos, com a graça de Deus e a proteção da Virgem Mãe, contribuir para afervorar vossa confiança, vosso amor e devotamento à Imaculada Mãe de Deus e Mãe nossa amabilíssima, a fim de que vossa piedade filial se volte à Maria Santíssima com maior ternura e seriedade.
I
Zelosos cooperadores e amados filhos.
As peregrinações a Aparecida, que somam milhões de pessoas, são um testemunho vivo da Fé com que os fiéis crêem que Maria Santíssima é a Medianeira na distribuição das graças divinas. Vamos, pois, lembrar convosco os títulos que justificam essa nossa fé na Mediação Universal de Maria Santíssima, como canal que é de todas as graças que descem do Coração Sacratíssimo de Jesus sobre as almas, desde a vocação ao Batismo até os auxílios quotidianos de santificação, com que a bondade de Deus nos acompanha os passos da vida.
Maria Santíssima é Mãe de Deus. Dogma suavíssimo, contido explicitamente nos Santos Evangelhos e definido no Concilio de Éfeso, em 22 de junho de 431, contra os desvarios de Nestório, Patriarca de Constantinopla, com suma alegria do povo fiel, que prestou triunfal homenagem aos Padres Conciliares, acompanhando-os com tochas e aclamações de júbilo, no retorno da sede do Concílio às suas residências.
Maria Santíssima é Mãe de Deus porque, com sua carne virginal, colaborou com o Divino Espírito Santo na formação da natureza humana do Filho de Deus, o que levou Santo Agostinho à bela e arrojada expressão, “Caro Christi, caro Mariae” – “a Carne de Cristo é carne de Maria”3.
Assim, o Verbo de Deus veio ao mundo por Maria. Nasceu de Maria, é verdadeiro Filho de Maria, e como o Verbo é Deus (Jo 1, 1), Maria Santíssima é verdadeiramente Mãe de Deus. São Lucas, no trecho de seu Evangelho dedicado à infância do Senhor, relata a mensagem de Deus transmitida pelo Arcanjo São Gabriel à Virgem Santíssima. Nessa mensagem afirma-se, de maneira insofismável, a maternidade divina de Maria. Disse o Arcanjo: “Eis que conceberás em Teu seio e darás à luz um Filho, e Lhe imporás o nome de Jesus […]. O Espírito Santo descerá sobre Ti, de maneira que o Santo que nascer de Ti será chamado filho de Deus” (Lc 1, 30-35). A expressão “será chamado” quer dizer: terá como nome próprio, indicador de sua natureza, pois é este, na Sagrada Escritura, o valor dos nomes impostos por Deus. 4
*
O fato de Maria Santíssima ter sido escolhida para Mãe de Deus, e de sê-la realmente, por isso que é Mãe do Filho de Deus Humanado, tem conseqüencia irrecusável na economia da Graça, no plano da Redenção do gênero humano. Observa muito bem Santo Agostinho, que Deus poderia fazer-se homem, sem nascer de mulher, sem o concurso da Virgem Maria. Seria coisa facílima à Sua onipotente majestade. Como pôde nascer de mulher, sem concurso de varão, poderia igualmente dispensar a colaboração de Maria5. Se, pois, quis nascer de Maria, é porque Maria entrava no plano divino que determinou a Encarnação do Filho de Deus.
O Altíssimo, com efeito, nada faz sem motivo. É agente infinitamente sábio, para agir inconsideradamente. Toca-nos, se nos queremos integrar nos desígnios divinos, aceitar o pressuposto irrefragável de sua misericórdia, quando determinou que a Encarnação do Verbo se fizesse mediante o corpo humano formado no puríssimo seio de Maria Santíssima. E, como professamos no Credo, se Jesus se encarnou“por causa de nós homens e de nossa salvação”6,não nos é lícito excluir a colaboração de Maria Santíssima na obra com que a bondade divina remiu o gênero humano.
Aliás, o relacionamento da maternidade de Maria com o plano da restauração do gênero humano é anterior a Santo Agostinho. O Doutor da Graça não passa de um elo, precioso sem dúvida, da corrente formada pela Tradição eclesiástica que remonta à Igreja Apostólica.
Com efeito, já nos primeiros séculos, os Padres da Igreja compaginavam Maria Santíssima ao seu Divino Filho na missão restauradora do gênero humano.
São Paulo, na Epístola aos Romanos, declara que, como pela desobediência de um só homem todos se tornaram pecadores, assim pela obediência de um só, todos se justificam (Rom. 5, 19). Os Padres da Igreja, como a completar o pensamento do Apóstolo, inserem na antítese entre Adão e Jesus Cristo, a oposição entre Eva e Maria. No século II, registram os anais eclesiásticos o testemunho de São Justino, mártir (+165), segundo o qual, a obediência de Maria anulou a desobediência de Eva “Eva – afirma o santo – virgem e sem mácula, concebendo a palavra da serpente, gerou a desobediência e a morte; mas Maria, aquiescendo à palavra do Anjo […] gerou Aquele que derrotou a serpente e seus asseclas, anjos e homens” 7.De modo mais explícito, Santo Irineu (+202), Bispo de Lyon, no mesmo século II, atesta: “Como Eva, virgem, pela sua desobediência, tornou-se para si e para todo o gênero humano, causa de morte; assim, Maria, pela sua obediência tornou-se para Si e para todo o gênero humano, causa de salvação. […] Assim, a cadeia da desobediência de Eva foi dissolvida pela obediência de Maria. […] Como o gênero humano foi vinculado à morte por uma virgem; assim, pela Virgem Maria foi salvo” 8.Tertuliano, na África, desenvolve, em fins do século segundo e começo do terceiro, o mesmo pensamento: Eva acreditou na serpente: Maria em Gabriel; a falta cometida pela incredulidade de uma, a outra apagou com Sua fé”. 9.A medida que avançamos na História, continua no ensinamento eclesiástico a mesma concepção da economia da Graça que faz de Maria a restauradora da desgraça causada por Eva10.
A antítese, pois, entre Eva, causa de nossa ruína, e Maria, causa de nossa vida, é a maneira comum da Tradição destacar, junto aos fiéis, a missão reservada à Santíssima Virgem Maria na obra da Redenção do gênero humano11.
*
Não há dúvida, amados filhos, que esta doutrina provém dos Apóstolos.
Com efeito, através de Santo Ireneu chegamos a São João Evangelista, uma vez que o Bispo de Lyon fora discípulo de São Policarpo, que, de sua parte, ouvira ao discípulo amado. Por outro lado, a maneira como se exprimem estes Santos Padres dos primeiros séculos é a de pessoas que transmitem uma verdade que faz parte da doutrina cristã, portanto, da doutrina revelada, legada por Jesus Cristo aos seus Apóstolos. Em outras palavras: ao fixarem a antítese entre Eva e Maria, estes Santos Padres não pretendem propor um pensamento próprio. Eles expõem simplesmente a verdade católica. Por isso mesmo, este ensino é geral. São Justino é da Palestina e viveu em Roma, Tertuliano é africano, Santo Irineu veio do Oriente e estabeleceu-se na França. São, igualmente, das várias regiões da Cristandade, os continuadores desta Tradição: Santo Efrem é da Síria; São Cirilo, de Jerusalém etc.
Não há, pois, dúvida: a participação de Maria Santíssima na obra da Redenção, como restauradora da desgraça causada por Eva, é doutrina revelada.
Eis que, na Idade Média, passou ela a figurar na Sagrada Liturgia, constituindo uma profissão de Fé da mesma Igreja. Até nos últimos breviários, aliás, lêem-se, no Hino de Laudes do Ofício Comum da Bem-aventurada Virgem Maria, os versos atribuídos a Venâncio Fortunato (+ 600) onde se professa “o que Eva, infeliz, nos arrebatou, Tu restitues com a santa prole” 12
*
Não vos perturbe, pois, amados filhos, o fato de a frase da Epístola aos Romanos, por nós citada, nada dizer de Maria. Porquanto os textos da Sagrada Escritura devem ser sempre entendidos em harmonia com os outros dados da Revelação, uma vez que fazem parte de um todo coerente que é a Verdade confiada por Jesus Cristo aos seus Apóstolos: “Ide, ensinai tudo quanto vos mandei” (Mt 28, 19-20). Tomando-os isoladamente, e dando-lhes um sentido exclusivo, que nem sempre têm, expomo-nos a entendê-los mal e a naufragarmos na Fé, como advertia São Pedro, aludindo explicitamente aos escritos de São Paulo. 13 Assim, não é porque certos textos destacam uma verdade de Fé, que excluem outras igualmente reveladas. Na Epístola aos Romanos, inculca o Apóstolo na mente dos fiéis, um ponto fundamental da economia da Graça, a saber, que somente o Sacrifício de Jesus Cristo, por seu valor infinito, foi capaz de satisfazer condignamente, atendendo a toda justiça, à majestade e santidade de Deus, lesadas pelos pecados dos homens. Em conseqüência, por isso que estabeleceu a Providência pedir uma reparação perfeita pelo pecado, nenhum ser criado, Anjo ou homem, pôde restaurar a amizade entre o Céu e a terra. Neste sentido, Jesus Cristo é o único Mediador, como afirma o Apóstolo na primeira Carta a Timóteo: “Há um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Tm 2, 5), Mediação que beneficia a própria Virgem Mãe, como proclamou Pio IX ao definir o Dogma da Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria14.
Não é, porém, este, amados filhos, o único aspecto da Redenção.
Com efeito, as graças merecidas por Jesus Cristo, para santificarem deveras os homens, precisam chegar às almas, informá-las, delas expulsando o pecado e tornando-as agradáveis a Deus, capazes de fazer atos sobrenaturais, meritórios da vida eterna. E esta aplicação da Graça às almas, merecida por Jesus Cristo, não se faz sem a intervenção de Maria.
Assim como é inteiramente certa a afirmação do Apóstolo – que pela obediência de um só todos se tornam justos, como pela desobediência de um só perdeu-se o gênero humano – assim é igualmente verdadeira a asserção de que por uma mulher, Maria, nos vem a Graça e a Vida, como por uma mulher, Eva, tivemos o pecado e a morte. Eis que Jesus Cristo e Maria, ambos, são causa de nossa salvação: Jesus Cristo, porque realiza a satisfação que aplaca a ira divina e merece a Graça para todo o mundo; Maria, porque recolhe esta Graça, fruto da satisfação de Jesus Cristo, e a aplica aos homens individualmente. E, como sem essa aplicação, na realidade, o homem não se salva, Maria é também causa da salvação do gênero humano. Como diz São Bernardo 15, Maria é o canal, o aqueduto, por onde nos chegam as torrentes de graças que brotam das sacrossantas chagas de Jesus Cristo. É normal, portanto, que fora desse canal não se possam os homens dessedentar com a água viva que jorra para a vida eterna.
E eis, amados filhos, a harmonia entre o Dogma contido na frase do Apóstolo, ao afirmar que há um só Mediador entre Deus e os homens, e a verdade, transmitida pela Tradição, que nos aponta a Maria Santíssima como Medianeira necessária, por vontade de Deus, na aplicação dos méritos de Jesus Cristo, uma vez que, segundo os desígnios do Altíssimo, é Sua intercessão que obtém para os homens as graças de salvação.
*
Esta Mediação Universal de Maria Santíssima tem, como vimos, seu fundamento na cooperação que, segundo o misterioso beneplácito da munificência divina, Lhe coube na obra da Redenção, operada pelo seu Unigênito Filho, cooperação que Lhe conferiu a maternidade espiritual com relação a todos os homens.
Implícita em vários tópicos dos Santos Evangelhos – dentre os raros em que aparece a Virgem Mãe – a Tradição salienta especialmente dois que lhe favorecem a explanação desse Mistério que é a maternidade da Graça, suavíssima irradiação da Pessoa amabilíssima de Maria.
Como não poderia deixar de ser, chama a atenção dos Santos Padres a presença da Virgem Mãe ao pé da Cruz, no Monte Calvário. Padecendo ali as dores mais acerbas que possa uma mãe sofrer, assiste Maria, em pé, com pleno domínio de si, à cruel e atrocíssima Morte de seu Unigênito bem amado. Ali, numa inefável misericórdia, Ela se une ao sacrifício expiatório do Filho de Deus, e suas dores, seu martírio, nos geram para a vida da Graça.
Na paixão de seu Unigênito – escreve Ruperto de Deutz, teólogo do começo do século XII (+ 1129) – gerou a Bem-aventurada Virgem a salvação de todos nós, de maneira que Ela é, de direito, Mãe de nós todos” 16. A interpretação de Ruperto não é singular. É da Idade Média, com efeito, uma seqüência cantada na festa da Compaixão da Bem-aventurada Virgem Maria, na qual se declara que cooperando com o Filho, sob a Cruz salutífera, Maria se tornou nossa Mãe 17. E a Liturgia, como sabeis, amados filhos, é um dos meios de que se serve a Igreja para professar a Fé Católica.
Mas não faltaram mestres consagrados na Igreja, para sublinhar a mesma persuasão de que Maria, pelas dores suportadas em Sua alma, ao lado de seu Filho no Calvário, se tornou a Mãe dos membros do Corpo Místico de Cristo. Eis o que diz Santo Alberto Magno (+1280): ao tempo da Paixão realizou-se a profecia de Simeão “pois a espada transpassou Sua alma […] e ficou constituída […] Mãe de todo o gênero humano18. Santo Antonino, Arcebispo de Florença (+1459), sustenta que “também Maria nos gerou entre as maiores dores, compadecendo com o Filho” ao pé da Cruz 19. Com maior autoridade, os Papas endossam esta doutrina. Leão XIII ensina que “Maria é Mãe também de todos os cristãos, por havê-los gerado no Calvário, entre os supremos tormentos do Redentor” 20. São Pio X, por sua vez, afirma que a “comunhão de dores e angústias entre Mãe e Filho concedeu à Virgem o ser, junto do Filho Unigênito, a Medianeira poderosíssima e Advogada de todo o mundo” 21. As últimas palavras são tiradas da Bula “Ineffabilis Deus” de Pio IX.
Como conseqüência dessa maternidade, que à Virgem custou-lhe na alma dores muito mais atrozes do que as comuns dos partos, Jesus Cristo, do alto da Cruz, promulgou sua missão materna, confiando-Lhe todo o gênero humano e cada um dos homens, na pessoa de São João, o discípulo amado. Embora uma exegese excessivamente preocupada com o sentido literal menospreze o sentido espiritual desse passo do quarto Evangelho, em que o Senhor entrega a Maria o discípulo amado, não há dúvida de que a Tradição viu nele confirmada a missão singular de Maria na obra da Redenção, como Mãe de todos os homens na ordem da Graça.
De fato, já no século III, Orígenes sublinhava o sentido místico das palavras dirigidas por Jesus Cristo, do alto da Cruz, à sua Mãe, “Eis aí teu Filho” (Jo. 19, 26). “Com efeito, afirma o Doutor Alexandrino, o fiel perfeito não mais vive, eis que nele vive Cristo, e porque nele vive Cristo, por isso, dele é dito a Maria: Eis Teu filho, o Cristo” 22. Em outros termos, o que renasce para a vida da Graça, torna-se outro Cristo e, como tal, filho de Maria Santíssima. A interpretação de Orígenes, com o tempo fez-se comum. Ruperto assim continua o trecho que citamos: “Por isso, o que ali foi dito do discípulo amado, poderia dizer-se de qualquer outro que estivesse presente, porquanto Ela é Mãe de todos23. Na Seqüência da festa da Compaixão de Maria, por nós já citada em outra estrofe, consigna-se esta interpretação do passo de São João: “A Mãe é dada ao discípulo com grande mistério; sob o nome de João, entende-se todo fiel24. Seria muito longo enumerar os teólogos, exegetas e doutores ascéticos que secundam a interpretação consignada na Liturgia pela Seqüência acima25. Baste-vos, amados filhos, a palavra autorizada de Leão XIII comentando o trecho a que nos referimos: “Na pessoa de João, segundo o pensamento constante da Igreja [quod perpetuo sensit Ecclesia], designou Cristo o gênero humano, principalmente aqueles que a Ele aderem pela Fé26. Principalmente, diz Leão XIII, porquanto, como acentua Pio XI, “ao receber, no Calvário, os homens recomendados ao seu materno coração, Maria não somente anima e ama os que se beneficiaram da graça divina, como também aqueles que ignoram a Redenção27.
*
No Gólgota, Maria gerou-nos para a vida da Graça.
Jesus, no entanto, não esperou o fim de sua vida mortal, para fazer Maria nossa Mãe. Diz bem o Pe. Braun, O.P., no seu comentário ao tópico de São João que analisamos: “A doação de todos os homens, feita a Maria, no Calvário, deve considerar-se como uma consagração oficial à vista do futuro, de um fato já existente28.
E realmente, a revelação da maternidade espiritual de Maria Santíssima está contida na doutrina da recapitulação, tão cara aos Padres da Igreja, especialmente no Oriente29. De acordo com esta doutrina, Adão, em certo sentido, encerrou em si a todo o gênero humano, por isso que dele teriam origem todos os homens. Estavam todos em Adão “em germe”. O fato, pois, de ser Adão o pai de todo o gênero humano fez que ele englobasse a todos os homens na desgraça de seu pecado (Rm 5, 12). De modo análogo, Jesus Cristo, o novo Adão (1 Cor 15, 45), encerra em Si a todos os homens que, recebendo dEle a Graça santificante, são Sua descendência na ordem sobrenatural, da vida eterna. Sinteticamente, Santo Irineu afirma: “Como todos morremos no Adão corporal, assim somos vivificados no espiritual30.
Como complemento natural do objeto da Revelação, que apresenta a Jesus Cristo como Cabeça da humanidade, encerrando em Si, em germe, a todos os homens, desenvolvem os Santos Padres a doutrina da maternidade Universal de Maria Santíssima com relação a todos os fiéis. Como Jesus é o novo Adão, Maria é a nova Eva, a nova Mãe de todos os homens, já agora na ordem sobrenatural.
A melhor explanação deste suavíssimo Mistério encontramos na Encíclica com que São Pio X preparou o povo fiel a uma digna comemoração do cinqüentenário da Bula “Ineffabilis Deus“, que definiu o Dogma da Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria. Leiamos, amados filhos, para nossa edificação as dulcíssimas palavras do último Papa canonizado: – “Não é Maria, Mãe de Deus?” – pergunta o Pontífice. E conclui: – “Portanto, é Mãe nossa também“. E desenvolve a argumentação: “Pois, deve-se estabelecer o princípio de que Jesus, Verbo feito carne, é ao mesmo tempo Salvador do gênero humano. Em conseqüência, como Deus Homem, Ele tem um corpo qual os outros homens; como Redentor de nosso gênero, um corpo espiritual, ou, como sói dizer-se, místico, que outra coisa mais não é do que a comunidade dos cristãos unidos a Ele pela Fe“. E cita São Pio X, em abono de sua doutrina, a palavra de São Paulo: “Embora muitos, somos um só corpo em Cristo” (Rm 12, 5). E continua: “A Virgem, pois, não concebeu o Filho de Deus só para que, dEla recebendo a natureza humana, se tornasse homem; mas, a fim de que Ele se tornasse, mediante esta natureza dEla recebida, o Salvador dos homens. O que explica as palavras dos Anjos aos pastores: “Hoje nasceu-vos o Salvador que é o Cristo Senhor” (Lc 2, 11). Por isso, no seio virginal de Maria, onde Jesus assumiu a carne mortal, lá mesmo, Ele se agregou um corpo espiritual, formado de todos os que deviam crer nEle. E pode dizer-se que Maria, trazendo a Jesus nas Suas entranhas, trazia também a todos aqueles cuja vida o Salvador continha. Todos, portanto, que, unidos a Cristo, somos, consoante as palavras do Apóstolo, “membros de Seu corpo, de Sua carne, de Seus ossos” (Ef 5, 30), devemos crer-nos nascidos do seio da Virgem, de onde um dia saímos, qual um corpo unido à cabeça. E por isso somos chamados, num sentido espiritual e místico, filhos de Maria, e Ela é, por sua vez, nossa Mãe comum. Mãe espiritual, contudo verdadeira Mãe dos membros de Jesus Cristo quais somos nós” 31.
São Pio X destaca, pois, como vistes, amados filhos, que Maria Santíssima não é Mãe do filho de Deus que será o Redentor do mundo. Ela é, diretamente, a Mãe do Redentor. Ela colaborou com o Divino Espírito Santo para a formação do próprio Redentor. Quem durante nove meses se manteve no Seu seio puríssimo, e sob Seu influxo vital foi se formando Homem, era o Filho de Deus, como Redentor.
Ora, amados filhos, como lembramos acima, Jesus Cristo nos redime, mediante nossa incorporação à sua Pessoa. Pela Graça, que Ele nos mereceu, nós nos unimos a Ele, formando com Ele um só Corpo Místico. A Graça é como o sangue vivificante que, de Jesus, desce e penetra em nossa alma, dando-nos a vida sobrenatural, e unindo-nos a Ele que é a Cabeça do organismo do qual nós somos os membros. E é através desta nossa incorporação a Jesus Cristo que somos salvos. Eis que, conclui legitimamente São Pio X, no momento em que Maria se torna Mãe de Deus, no mesmo instante, torna-se Mãe dos homens, como sinteticamente o disse no enunciado de sua tese: – “Não é Maria, Mãe de Deus? – Portanto, é Mãe nossa também”.
Como corolário suavíssimo de ordem prática, deduzimos que é sob o influxo materno de Maria Santíssima que os homens renascem para a vida da Graça. Com que alegria pensamos que somos realmente filhos de Maria! Ela, como Mãe de Deus, nos gerou a nós também e para a vida eterna! “Nossa alma glorifica o Senhor” (Lc 1, 46).
*
Amados filhos,
A Maternidade espiritual de Maria Santíssima, como dissemos, fundamenta sua Mediação Universal.
Com efeito, os homens se salvam – acabamos de ver – por isso que se enxertam (a expressão é de São Paulo – Rm 11, 17) em Nosso Senhor Jesus Cristo, mediante a Graça santificante que os faz filhos de Deus, precisamente porque os incorpora ao Filho Unigênito do Padre Eterno.
A conclusão lógica de todo este raciocínio é que se salvam somente aqueles que se recolhem ao seio onde se forma esse Corpo Místico de Cristo. Em outras palavras, nossa incorporação a Jesus Cristo, na unidade de seu Corpo Místico, não se faz sem a intervenção de Maria Santíssima. Aliás, a comparação tomada ao organismo humano, sublinha energicamente essa verdade. Com efeito, é impossível imaginar-se uma mulher que gere apenas a cabeça de seu filho. Necessariamente ela dará à luz o corpo inteiro da prole, cabeça e membros. Como se poderia, então, pensar que Maria, Mãe do Redentor, gerasse apenas a cabeça do Corpo Místico, quando o Redentor é constituído do Cristo inteiro, cabeça e membros, Jesus Cristo e os homens unidos a Ele pela Graça?32. Ao contemplar seu Unigênito, apieda-se o Padre Eterno do mundo, porque Seu olhar amoroso atinge a todos os homens que, na unidade do Verbo Encarnado, constituem seu Corpo Místico.
Compreende-se, amados filhos, que a concepção de Maria Santíssima como canal indispensável por onde descem as graças da Cabeça aos membros do Corpo Místico, esteja na profissão de Fé Católica desde os primeiros séculos. Esta verdade está contida na antítese entre Eva, mãe dos pecadores, e Maria, Mãe dos viventes em Cristo. Como a colaboração de Eva, tronco que é de onde procede todo o gênero humano, é condição para que nasçam os homens com o pecado original, assim a intervenção de Maria é indispensável para o nascimento na ordem da Graça.
II
Há, no entanto, também afirmações diretas de que só por Maria recebem os homens a graça de Deus. Assim, por exemplo, Santo Efrém (+373), a cítara do Espírito Santo, o melífluo cantor da Virgem, dirige-se à Mãe de Deus com estas palavras: “Por Ti, ó única Imaculatíssima, toda honra e santidade, desde o primeiro Adão e até a consumação dos séculos, derivou-se, deriva-se e derivar-se-á aos Apóstolos, aos Profetas, aos justos e humil­des de coração” 33. Santo Efrém considera, imediatamente, a origem do Salvador, que nasceu de Maria. Suas palavras, no entanto, só se entendem mediante a associação da Virgem Santíssima à obra de seu Unigênito Filho, que a faz medianeira de todas as graças a toda classe de pessoas, desde os justos do Velho Testamento. São Germano, Patriarca de Constantinopla (+733) é mais incisivo: “Ninguém […] a não ser por Ti, ó Santíssima, consegue a salvação. Ninguém a não ser por Ti, ó Imaculatíssima, liberta-se do mal. Ninguém, a não ser por Ti, ó Castíssima, obtém indulgência. A ninguém, a não ser por Ti, ó Honorabilissima, se concede misericordiosamente o dom da Graça”34. Na Idade Média, permanece, e mesmo se intensifica o fervor mariano, a certeza de que é por Maria que nos vem a vida eterna. Santo Anselmo (+1109), Arcebispo de Cantuária, assim se exprime: “Sem Ti, não há piedade, nem bondade, porque és a Mãe da virtude e de todos os bens”35. E São Bernardo (+153), o suavíssimo Doutor da Virgem, tem uma frase taxativa de que se servirão com freqüência os Papas, para caracterizarem a missão de Maria Santíssima na economia da Graça: “Nada quis Deus que possuíssemos que não passasse pelas mãos de Maria”36.
Dos grandes teólogos do século XIII, Santo Tomás de Aquino, no comentário à Saudação Angélica, compara a redundância da Graça de Maria sobre os homens com a do próprio Jesus Cristo. Esta comparação, como se vê, envolve a afirmação da universalidade da Mediação de Maria Santíssima, na distribuição das graças. São Boaventura, por sua vez, tem esta afir­mação taxativa: “Ninguém pode entrar no Céu a não ser que passe por Maria que é a porta37.
E, resumindo a profissão de fé do povo cristão, cantou Dante (+1321), na sua grandiosa Divina Comédia: “Virgem Mãe […] Há tanta grandeza em Ti, tal pujança que quer sem asas voe seu anelo quem graças aspira em Ti sem confiança.”38
Santo Antônio de Florença, no século XV, retoma o pensamento de Alighieri, na sua Summa Theol. P.VI, tit.15, c.22, §9: “Qui petit sine Ipsa duce, sine alis tentat volare” – “Quem pede, sem tê-La como guia, tenta voar sem asas”.
Nos nossos tempos, Pio XII, em Carta ao Card. Maglione, com data de 15 de abril de 1940, encarecendo junto do Secretário de Estado a necessidade de orações pela Paz, retoma a mesma figura de Dante para sublinhar a eficácia da intercessão de Maria Santíssima: “Tanta Beata Virgo apud Deum pollet gratia, tanta apud Unigenitum suum potentia fruitur, ut quisquis, egens opis, non ad eam recurrat, nullo is alarum remigio, ut Aligherius concinit, volare conelur” – “É tão grande a valia da Bem-aventurada Virgem junto a Deus, tanto Seu poder junto a seu Filho, que um indigente que a Ela não recorre, empenha-se, como cantou Alighieri, por voar sem o remo das asas”39. Não faltam também, amados filhos, documentos do Magistério Pontifício, caucionando a fé arraigada no coração do povo cristão. Bento XIV (1740-1758), na famosa bula áurea “Gloriosæ Dominæ” proclama a Bem-aventurada Virgem Maria o alveo do rio por onde correm todas as graças e dons para o coração dos míseros mortais 40. Pio VII (1800-1823) declara “Maria nossa Mãe amantíssima e Dispensadora de todas as graças41. Pio IX (1846-1878), repetindo a frase de São Bernardo, atesta ser o desejo de Deus que “tudo tivéssemos por Maria42. Leão XIII inculca esta verdade nas suas muitas encíclicas sobre o Rosário do mês de outubro. Por exemplo, na “Octobri mense” retoma a conhecida frase de São Bernardo, “por vontade divina, nada, a não ser por Maria, nos é concedido43. São Pio X, na esplêndida encíclica “Ad diem illum“, já por nós analisada, chama a Maria Santíssima, “Dispensadora de todas as graças que Jesus providenciou com seu Sangue preciosíssimo44. Bento XV, em Carta Apostólica à Confraria da Boa Morte, afirma: “As graças que o gênero humano recebe do tesouro da Revelação são distribuídas pessoalmente pela Virgem Dolorosa”45. Pio XI ensina que o único Mediador entre Deus e os homens quis associar sua Mãe como Advogada dos pecadores e Ministra e Mediadora da Graça46. Pio XII, em muitas oportunidades, deu aos fiéis o exemplo de confiança inabalável na proteção da Virgem Mãe. Na encíclica sobre o Corpo Místico47 destaca o lugar que tem Maria na economia da Graça. O mesmo faz na encíclica sobre a Sagrada Liturgia48, onde subscreve a frase de São Bernardo que Deus “quis que tudo tivéssemos por Maria”. João XXIII (1959-1963) utiliza-se dessa mesma frase quando exorta os congregados marianos à confiança e devoção à Maria Santíssima49.
Paulo VI declara que a missão exercida no Céu por Maria Santíssima, na geração e aumento da vida divina em cada um dos homens, é, por livre vontade de Deus sapientíssimo, parte expletiva do mistério da salvação humana, e por isso, devem os fiéis aceitá-la como verdade de fé50.
*
Enfim, para que não faltasse a confirmação da lex orandi, a Sagrada Liturgia se compraz em atribuir a Maria Santíssima trechos de Isaías, dos Provérbios e do Eclesiástico51 que literalmente se aplicam à Sabedoria Increada, ao Verbo de Deus, ratificando assim a convicção dos fiéis de que Maria está estreitamente unida ao Filho de Deus, de maneira a constituir com Ele o traço de união entre a misericórdia divina e as necessidades dos homens.
Não somente na parte catequética da Santa Missa, inculca a Sagrada Liturgia a união íntima entre Maria Santíssima e seu Divino Filho no Mistério de nossa Redenção. Esta verdade é afirmada também em outros lugares das Missas de Nossa Senhora, bem como nos ofícios correspondentes.
Assim, na oração após a Comunhão da Missa comemorativa da outorga da Medalha Milagrosa a Santa Catarina Labouré52, professa-se: “Ó Senhor Deus Onipotente que quiseste que tivéssemos TUDO pela Imaculada Progenitora de teu Filho, concedei-nos, etc.” Na sétima lição do Ofício de Nossa Senhora Auxiliadora, diz-se que Deus “pôs em Maria a plenitude de todo bem, de maneira que saibamos que dEla redunda o que há em nós de esperança, de graça, de salvação53.
Esta oficial profissão de Fé da Santa Igreja, no seu culto público, obteve uma ratificação marcante com a aprovação, por parte de Bento XV, em 1921, da Missa e Ofício da Bem-aventurada Virgem Maria Medianeira de todas as graças54. No invitatório desse ofício faz-se o seguinte convite: “A Cristo Redentor que quis que todos os bens tivéssemos por Maria, vinde, adoremos”. No hino de Matinas, canta-se: “Todos os bens que nos mereceu o Redentor, reparte-os sua Mãe Maria”.55. E na oração da Missa, que todos os favores pedidos ao Senhor, sejam alcançados por meio de Maria56
III
Zelosos cooperadores e amados filhos.
Repassamos convosco as fontes da Revelação que nos explanam a missão confiada por Deus Nosso Senhor a Maria Santíssima, na obra da Redenção do gênero humano e na economia da Graça. Vimos que, pelos altos desígnios de Deus, Maria foi escolhida para cooperar, com Sua carne e Seu sangue, na constituição da natureza humana do Verbo Divino, quando, pelos inefáveis mistérios de Seu amor, Deus resolveu pedir uma reparação justa, proporcionada à enormidade da malícia inerente ao pecado do homem, como violação que é dos direitos divinos.
Semelhante cooperação física, na feitura da natureza humana de Jesus Cristo, implica, normal e logicamente, uma participação na obra colimada pelo Filho de Deus ao encarnar-se, ou seja, na Redenção do gênero humano. E a razão é porque Deus, na Sua onipotência, poderia dispensar o concurso de Maria na Encarnação do Verbo. Se não o fez, é porque na Sua insoldável sabedoria designou a Maria Santíssima uma parte importante na própria restauração do gênero humano.
Argumenta com razão Bossuet que Deus, tendo querido dar-nos Jesus Cristo por Maria, esta ordenação Ele não a muda mais. A vontade de Deus é sem arrependimento. O caminho par irmos a Jesus, o meio de recebê-Lo, será sempre Maria.57 Análogo pensamento ocorre em Leão XIII: “Tendo prestado Seu ministério na Redenção dos homens, Ela exerce paralelamente o mesmo ministério na distribuição da Graça que daquela Redenção perpetuamente decorre, investida, para esse fim, de um poder quase imenso”58.
De onde o papel assumido por Eva na desobediência original, que implicou na desgraça de todos os homens, oferece aos Santos Padres o meio de inculcar a parte que teve Maria na restauração da humanidade. Como Eva foi a causa da morte espiritual de todos os homens, Maria é a causa da vida da Graça para todos os homens. Como Eva é a mãe de todos os viventes, enquanto a todos transmite a vida natural, Maria é a Mãe de todos os homens que, por Ela, recebem a vida sobrenatural.
Este pensamento suscita o aspecto suavíssimo de Maria como Mãe celeste, que vela pelos Seus filhos na terra, aos quais gerou para a vida espiritual, ao participar, no Calvário, das dores acerbíssimas com que Jesus remiu o mundo.
Aprofundando mais o alcance da palavra do Arcanjo Gabriel a Maria, anunciando-Lhe que seria Mãe do Redentor, a Tradição precisa melhor a natureza da maternidade pela qual Maria é Mãe de todos os homens. É que estes fazem parte do Corpo Místico de Cristo, e, precisamente como membros desse Corpo Místico, são resgatados do cativeiro do demônio, e animados pela vida da Graça. Assim, Maria Santíssima, ao conceber no Seu seio puríssimo o Redentor, tornou-se, pelo mesmo fato, Mãe de todos os remidos pelo Sangue de Cristo, ou seja, de todos os membros do Corpo Místico do Salvador.
Concretamente, a ação materna de Maria com relação a todos os homens faz-se mediante a distribuição das graças merecidas pelo Sacrifício propiciatório do Filho de Deus, pois, “Deus quis que nada tivéssemos, a não ser por Maria”. Citemos ainda uma vez São Bernardo, que resume nessa frase a amabilíssima e consoladora dádiva da bondade divina que é Maria, nossa Medianeira.
A mesma concepção da economia da Graça, na qual Maria ocupa uma posição chave, ensina São Luís Grignion de Montfort: “Deus Padre – diz ele – nos deu e dá o Filho por Ela [Maria] somente, só produz outros filhos por meio dEla e só por meio d’Ela nos comunica suas graças. Deus Filho foi formado, para todo o mundo, por Ela, e não é senão por Ela que é formado todos os dias, e gerado por Ela em união com o Espírito, e é Ela a única via pela qual nos comunica suas virtudes e Seus méritos. O Espírito Santo formou Jesus Cristo por meio dEla, e por meio dEla forma os membros de seu Corpo Místico, e só por Ela nos dispensa seus dons e favores” 59.
Precisamente nessa indispensável intervenção de Maria Santíssima, para a consecução dos favores do Céu, desde a primeira graça até a perseverança final, consiste sua Mediação Universal, que A faz Mãe que, continuamente, gera e alimenta a vida divina dos homens, e como tal Paulo VI declarou artigo de fé, e que ardentemente esperamos seja dogma solenemente definido, para glória de Deus, exaltação da Santa Igreja, honra de Maria Santíssima, alegria dos habitantes do Céu e consolo para os que ainda gememos neste vale de lágrimas.
IV
Concebida assim no seu verdadeiro sentido, amados filhos, a Mediação Universal de Maria, longe de entrar em colisão, harmoniza-se perfeitamente com o Dogma de um só Mediador necessário, que apresente ao Altíssimo a reparação pelos pecados dos homens. Pois, segundo os altos desígnios divinos, é nesta indispensável Mediação de Jesus Cristo, que adquire vigor toda a Mediação de Maria, porque é a Mediação de Jesus Cristo que A faz Santíssima, Imaculada, Mãe de Jesus Cristo, que concede a Maria todos os títulos que fundamentam sua missão de Medianeira de todas as graças.
*
Por motivo análogo, a Mediação Universal de Maria não anula, amados filhos, a intercessão dos Santos e Anjos, todos eles também mediadores, amigos que são de Deus e benfeitores nossos. Suas preces são também valiosas, porém, não dispensam a intercessão de Maria. Com as da Mãe de Deus adquirem a eficácia de que sozinhas ficariam destituídas. Exprime esta verdade, de modo incisivo, o grande Doutor da Igreja, Santo Anselmo (+1109). Diz ele: “O mundo tem seus apóstolos, seus patriarcas, seus profetas, seus mártires, seus confessores e suas virgens: bons, excelentes auxiliares que eu desejo, súplice, invocar. Mas, Vós, Senhora, Vós sois melhor e mais elevada do que eles todos […]. O que eles podem convosco, Vós podeis sozinha e sem eles todos […]. Se Vós Vos calais, ninguém suplicará, ninguém me auxiliará. Falai, e todos pedirão, todos virão em meu auxílio” 60.
Mesmo o pecador empedernido, que nem sequer cogita da Mediação de Maria, que jamais a Ela recorre, é beneficiado pela intercessão da Virgem Mãe, e pode vir à conversão, porquanto
Ao mísero, que roga ao teu desvelo acode, e, as mais das vezes, por vontade livre, te praz sem súplica valê-lo61.
Em outras palavras, mesmo quando o fiel não recorre a Maria, Ela o faz espontaneamente e lhe alcança a graça que ele, infeliz, não soube pedir. Dante nos transmite a persuasão do povo fiel. Santo Anselmo, o ensino da Hierarquia: “Sem Vossa assistência – suplica ele à Virgem – eu sou um nada que retorna ao nada. Socorrei-me, e não recuseis só a mim o que concedeis a todos mesmo sem ser rogada62.
De um modo semelhante, amados filhos, não se opõe à Mediação Universal de Maria a eficácia sacramental na alma. Como sabeis, os Santos Sacramentos produzem na alma a Graça santificante, por si mesmos, ou na expressão clássica em Teologia, ex opere operato, isto é, pela virtude do próprio Jesus Cristo, de quem é vigário ou representante o ministro do Sacramento, servindo-se de um meio ao qual vinculou o Salvador essa causalidade na ordem sobrenatural.
É verdade que se poderia excogitar uma Mediação de Maria Santíssima incompatível com a Teologia Sacramental. Seria concebê-la como se Maria agisse diretamente na alma, nela criando, como causa eficiente, a Graça santificante. Mas, este conceito da Mediação Universal de Maria é falso. Maria é Medianeira de todas as graças porque nenhuma graça é aplicada ao homem sem que intervenha a Sua intercessão. A Tradição compendiou esta verdade numa expressão muito justa: “Maria – diz a piedade cristã – é a onipotência suplicante63. Ela é Medianeira porque suplica, intercede, e Deus Nosso Senhor quer que esta intercessão, esta súplica esteja presente para conceder Sua graça, Seu favor. Repitamos a palavra de São Bernardo: “Deus quis que tudo obtivéssemos por Maria64.
Como a graça sacramental está condicionada à recepção condigna do Sacremento, isto é, sem que a vontade lhe oponha o óbice da adesão do pecado, quem obtém de Deus, para um indivíduo, o benefício de receber o Sacramento, e de recebê-lo frutuosamente, pode e deve dizer-se que, com Sua intercessão, beneficiou o fiel com a graça sacramental. Em outras palavras, pode-se dizer que a própria graça sacramental está condicionada à Mediação de Maria, uma vez que Deus concede a graça da recepção frutuosa do Sacramento, como fruto da intercessão da Virgem Santíssima. Tanto mais que as boas disposições da alma, que contribuem para o pleno efeito da graça sacramental, são fruto de graças atuais condicionadas por Deus à intercessão de Maria.
Concluímos: nem a Mediação Universal de Maria Santíssima impede a causalidade própria dos Sacramentos; nem esta causalidade é dificuldade àquela Mediação Universal.
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Quanto aos auxílios divinos outorgados pelo Senhor, como fruto de petições que os fiéis fazem subir diretamente ao Augusto Trono de Sua misericórdia, em nada extenuam a Mediação Universal de Maria Santíssima.
Porquanto, na economia da Graça fixada pela inefável bondade de Deus, Jesus é inseparável de sua Mãe Santíssima. A ordem da Encarnação envolve Mãe e Filho. Assim o determinaram livremente os carinhosos e insondáveis desígnios da Providência. Não há a menor dúvida de que a intercessão de Jesus Cristo, aliás ininterrupta, como o declara São Paulo (Heb 7, 27), é infinitamente suficiente para obter o agrado do Altíssimo, uma vez que corroborada pelos Seus méritos infinitos. Deus, porém, O quis inseparável de sua Mãe Santíssima, na realização de Seu múnus redentor. Por isso, diz muito exatamente São Bernardo, “Deus quis que tudo recebêssemos por Maria“. Não era uma exigência que se impunha. Foi uma benignidade inefável do amor divino. Eis que se aplica a estes rogos o princípio geral, segundo o qual, mesmo quando a Ela não recorrem, Ela espontaneamente acode com Sua prece65
E eis, amados filhos, até onde vai a misericórdia divina. Quase diríamos que, para aliviar nossa vergonhosa vida, dispôs Deus que, na reparação de nossa culpa, pudéssemos apresentar junto a Ele, como nosso representante válido e aceito, uma pessoa totalmente da nossa raça. Já é um Mistério inefável da bondade do Senhor prover à Redenção através da humilhação de seu Unigênito, que tomou a forma de escravo e apresentou-se como homem verdadeiro (Fl 2, 7). Pois a misericórdia divina, como que completou sua amabilidade conosco, associando uma pura criatura à obra da Redenção. Deu-nos uma possibilidade de participar no pagamento de nosso débito, de si inteiramente insolvável. Como a nos encarecer que seus favores eram também fruto de uma cooperação nossa, de um membro de nossa família. Verdadeiramente em Jesus, nascido de Maria, aparece a suave benignidade do Salvador nosso Deus. Demos sempre mil graças a Deus!
V
E podemos, amados filhos, concluir.
Que ação de graças não devemos elevar aos Céus, amados filhos, fazer soar válida e harmoniosamente aos ouvidos divinos, por esta inefável e amabilíssima disposição carinhosa da Providência, dando-nos Maria por Mãe, e tornando-a o canal de todas as graças que decorrem da abundância de Suas misericórdias! Tem aqui sua aplicação o dito do salmo: “Sua misericórdia está acima de todas as suas obras“. Não há dúvida de que o ponto culminante da misericórdia de Deus é o Verbo Encarnado, a obra-prima de uma bondade que só pode ser divina. Mas, podemos nós separar Maria Santíssima do Verbo Encarnado? Na ordem que aprouve à Providência estabelecer, Maria é elemento indispensável na Encarnação do Verbo. Ela é que, de Sua carne formou o corpo que tornou possível ao Filho de Deus vir a fazer parte da raça humana. De onde, é impossível pensar no Deus Humanado, sem que à mente surja a figura excelsa de sua doce Mãe, Maria.
Por tão amabilíssima disposição, elevou Deus a Maria Santíssima, de certo modo, à participação de sua Paternidade única. Pois, como o Padre Eterno diz com toda a propriedade ao seu Verbo: “meu Filho”, assim, Maria pode, com toda propriedade, dizer ao mesmo Filho de Deus: “meu Filho”, porquanto em Jesus há uma só Pessoa, a Pessoa do Filho de Deus, e foi esta Pessoa que Maria gerou na natureza humana.
E como as obras de Deus são perfeitas, o Altíssimo associou-A também à Sua inefável misericórdia.
Com toda a verdade aplicamos à Maria o que diz São Paulo da imensa bondade de Deus com relação aos homens: “Não poupou seu próprio Filho, pelo contrário, entregou-O para nossa salvação” (Rm 8, 32). Pois, como o Padre Eterno como que se despojou de seu Filho, esvaziando-O da glória celeste, quando Lhe deu um corpo mortal (Fl 2, 7) a fim de que pudesse imolar-se por nós, sórdidos pecadores; assim, a Virgem Maria, junto à Cruz, no Calvário, com o coração estraçalhado de acerbíssimas dores, não obstante em pé, varonilmente não poupa ao Unigênito bem amado, senão que O entrega à morte atrocíssima por nossa salvação. Não poupou seu Filho, senão que O entregou por todos nós (Rm 8, 32). Associa-se assim, à misericórdia do Padre Eterno, como, de algum modo fora associada à Paternidade, quando deu à luz ao Filho de Deus feito homem.
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Eis que, diante do riquíssimo Mistério da Mediação Universal de Maria, devemos entoar ao Senhor dos Céus e da terra o hino de ação de graças, proclamando com o salmista: “Sua misericórdia está acima de todas as Suas obras“.
Depois, reflitamos, amados filhos, com freqüência, sobre a realidade sobrenatural em que vivemos, como verdadeiros filhos de Maria e colocados, por conseguinte, sob a suave ação materna de Maria Santíssima. E lembremo-nos do que diz de si, na Sagrada Escritura, a Sabedoria Increada e que a Sagrada Liturgia coloca nos lábios da Santa Mãe de Deus e Mãe nossa dulcíssima: “Os que agem em mim não pecarão” – “Qui operantur in me non peccabunt66. Vivamos sob o olhar de Maria, na dependência de Maria. Consagrados inteiramente a Ela, agiremos sempre dentro do ambiente que Lhe é próprio, feito do santo temor de Deus e impregnado de fé, pureza e caridade. Em semelhante ambiente marial não entra o pecado. É nele que agimos em Maria e por Maria e experimentamos a palavra da Escritura: os que agem em Maria não pecarão67.
Essa é a maneira de viver nossa fé na Mediação Universal de Maria. De onde, ou somos lógicos, e nos conservamos no seio materno de Maria, no Seu ambiente próprio, feito de castidade, mortificação do amor próprio e caridade divina e fraterna, ou nossa fé se esvazia, e se torna inútil como o sal insípido que para nada vale e se lança fora (Mt 5, 13).
Para realizarmos o ideal da vida em Maria, precisamos dos auxílios divinos, visto que “sem mim – diz o Senhor – nada podeis fazer” (Jo 15, 5). Pois, a Medianeira de todas as graças nô-los obterá. Habituemo-nos a recorrer, com suma e inabalável confiança, à Maria. Lembremo-nos de que Ela é Mãe, e dá o que de bom Lhe pedimos, pois dispõe do tesouro inesgotável dos méritos de seu Divino Filho, e é por isso, a onipotência suplicante. Não vemos aqui na terra as angústias e quase desespero das mães que não vêem como satisfazer aos desejos de seus filhos? Não pensemos que Maria tem menos sentimentos maternais do que as mães da terra que, apesar de tudo, não conseguem depor totalmente seu egoísmo.
Recorramos, pois, a Maria, com inabalável confiança. Por maiores pecadores que sejamos, não nos falte a convicção de que Maria é poderosa, e quer expulsar o demônio de nossas almas e nos aliviar com as esperanças da vida eterna.
E sejamos assíduos na reza do Rosário, ou ao menos do Terço de Nossa Senhora. Das devoções à Santíssima Virgem, é esta a que nos leva a aprofundar o Mistério da Mediação Universal de Maria. De vez que, no Santo Rosário, entrelaçamos os mistérios da vida de Jesus Cristo e da vida de Maria, de maneira que, por ele, somos levados a assimilar as virtudes e a caridade do Senhor, guiados pelo exemplo e as mãos maternais de Maria.
Enfim, nossa gratidão exige que nos empenhemos por que chegue logo, muito brevemente, o momento feliz e oportuno, determinado pela Providência, em que, pela palavra infalível da Santa Igreja, seja colocada na coroa de glória que adorna a Mãe Santíssima de Deus, a Bem-aventurada Virgem Maria, mais esta estrela luminosa, o dogma de Maria Santíssima Medianeira de todas as graças.
Com esta intenção, desejamos que todos os nossos amados diocesanos rezem todos os dias a súplica “Lembrai-vos” inspirada em sermões de São Bernardo 68 que compendia não somente o amor ardente, a confiança e o devotamento filial que o Doutor Melífluo nutria com relação à Virgem Santíssima, como sua fé na Mediação Universal desse canal de todas as graças, que santifica todos os homens
a Mãe Santíssima de Deus e Mãe amabilíssima dos homens.
Dada e passada sob Nosso Sinal e selo de Nossas Armas na Nossa Episcopal Cidade de Campos, aos dezesseis dias do mês de junho do ano de mil e novecentos e setenta e oito, comemoração de Nossa Senhora do Monte Carmelo
+ Antonio, Bispo de Campos
Pe. Henrique Conrado Fischer, Chanceler

Mandamento
Nomine Domini invocato
Mandamos que esta Nossa Carta Pastoral seja lida e explanada aos fiéis à estação da Missa dominical, e nas reuniões das Associações Religiosas. Um seu exemplar seja arquivado na Paróquia ou Curato e uma breve síntese da mesma seja registrada no libro do Tombo.
Dado e passado em Campos na Nossa Cúria Episcopal, aos dezesseis dias do mês de julho do ano de mil e novecentos e setenta e oito, na Comemoração de Nossa Senhora do Monte Carmelo.
+ Antonio, Bispo de Campos
Pe. H. C. Fischer, Secretário do Bispado
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Lembrai-Vos
 
“Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à Vossa proteção, implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, com igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, como a mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso de meus pecados, me prosto a Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia, e de me alcançar o que Vos rogo Amen”.

NOTAS

1.Circular de 23 de maio de 1978.

2.Cfr. a advertência feita pelo Sr. Arcebispo Coadjutor de Aparecida, D. Geraldo de Moraes Penido, em “Notícias”, da CNBB, 21-26\5\78.

3.Bossuet fez eco a Santo Agostinho no 2° sermão da 6ª feira da lª Semana da Paixão: “Sua carne [de Cristo] é a Vossa carne, ó Maria, seu Sangue o Vosso sangue” – J. B. Terrien, “Mère de Dieu, Mére des Hommes”, P. II, L.V, c. 1

4.Veja-se Gênesis 17, 5; 32, 28; Mt. 16, 18.

5.Sermão 51, c. 2, n.3 – H. Lennerz, “De Beata Virgine”, Univ. Greg., 1935.

6.> Símbolo niceno-constantinopolitano, que se recita na primeira parte da Santa Missa

7.Diálogo com Trifão, judeu – J. B. Terrien, O. C., L.1, c. 1

8.Adv. Haereses – Contra as Heresias, L.3, c. 22. Terrien, O. C., P. 2, L. 1, c. 1

9.De Carne Christi – Sobre a carne de Cristo – Lennerz, O. C

10.Assim, São Cirilo de Jerusalém, São Jerônimo, Santo Efrém, Santo Agostinho e outros, como pode ver-se em Terrien, O. C., P.2, L.1, c.1.

11.De Carne Christi – Sobre a carne de Cristo – Lennerz, O. C.

12.Quod Aeva tristis abstulit \Tu reddis almo germine“.

13.II Ped. 3, 16: “Nelas [nas cartas de São Paulo] há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para sua própria ruína, como o fazem também com as demais escrituras”.

14.Bula “Ineffabilis Deus“, de 8 de dezembro de 1854: “Foi por Deus revelada e por isso deve ser crida firme e inviolavelmente por todos os fiéis, a doutrina que sustenta que a Beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus Onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha do pecado original. Tradução da Editora Vozes, Petrópolis – negrito nosso.

15.Abade de Claraval, verdadeiro Doutor Mariano, tão bem escreveu sobre a Virgem Maria, como Medianeira das Graças celestes. A expressão é do Sermão da festa da Natividade de Maria Santíssima, conhecido como “De Aquaeductu“, n. 4, Obras completas de São Bernardo, ed. Vivès, Paris, 1867, 3.° vol., p. 402. Se bem que São Bernardo tenha proporcionado a frase – Deus quis que tudo tivéssemos por Maria – de que se têm servido os últimos Papas para exprimir sua persuasão de que Maria é Medianeira de todas as graças, o pensamento, não obstante, remonta ao século II, pois já se encontra explícito nesta frase de Santo Irineu: “Deus quer que Ela seja o principio de todos os dons” – “Vult Deus ipsam omnium donorum esse principium” (Contra Valentinum, c. 33) – Em  C. Boyer, “Synopsis Praelectionum de B. Maria Virgine”, Pont. Univ. Greg., Roma, 1946, p. 52.

16.Citado por Lagrange, “L’Evangile de Saint Jean” — comentário ao Cap.17.

17.“Gratias tibi, Domina, \ Quae mater es facta nostra, \ Sub cruce salutífera \ Filio cooperans” – Terrien, O. C., P. II, L. IV, c. IV.

18.Mariale, q.29 – G. Alastruey, “Tratado da Virgem Santíssima”, P. III, c. IV.

19.Summa, p.IV, tit.15, c.2 – In Alastruey, o. e 1. c.

20.Encíclica “Quanquam pluries“, de 15 de agosto de 1889. Em Alastruey, O. C. 1. c.

21.Encíclica “Ad diem illum“, de 2 de fevereiro de 1904.

22.In “Io. Praefatio“, n. 6 – Em C. Boyer, O. C. p. 52-53.

23.Em Lagrange, o. e 1. c.

24.Datur mater discípulo \ Cum maximo mysterio \ Joannis sub vocabulo \ Quivis venit fidelis” – Terrien, o. c, P. II, L. IV, c. 1.

25.Veja-se Terrien, O. C, P.II, L.IV, c.1, II e sg.

26.Encíclica “Adiutricem populi christiani” de 5 de setembro de 1885.

27.Encíclica “Rerum Ecclesiae“, sobre as Missões de 28 de fevereiro de 1926.

28.In “La Sainte Bible”, Letouzey et Ané, Paris, 1946.

29.Veja-se Emilio Mersch, “Le Corps Mystique”, I volume, Descléé, Paris, 1936.

30.Adv. Haereses – Contra as Heresias, L. V., I, 1-3.Em Emilio Mersch, O. C., p. 332, nota.

31.Santo Agostinho, “De Virginitate“, c.6. – São Pio X, Encíclica “Ad diem illum” de 2 de fevereiro de 1904.

32.Este argumento é apresentado por São Luís Maria Grignion de Montfort, no seu “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, Cap. 1, art. 1, 2.° Princípio. Na tradução de D. Henrique G. Trindade, Ed. Vozes, n.° 32.

33.Sermão em louvor da SS. Virgem, em C. Boyer, O. C., p. 53.

34.Hom. in S. Mariae Zonam, n.° 5. Em Alastruey, O. C, P.III, c.3., art.I, Cuestión 2. Tesis 3 B; e em J. B. Terrien, O. C, P.II, L.V, c.2.

35.Oratio 37. Em Terrien, O. C., P.II, L.VII, c.4.

36.Sermão na festa da Natividade, “De aquaeductu”, n. 7.

37.Em C. Boyer, O. C, p. 54.

38.Tradução de José Pedro Xavier Pinheiro, Atena Editora, São Paulo. O texto original diz: “Donna, se tanto grande e tanto vali, \ Che, qual vuol grazia e a te non ricorre, \ Sua desienza vuol volar senz’ali” (Paradiso, 33, 13-15 – “La Divina Commedia di Dante Alighieri”, Edição do centenário da morte do poeta, Ulrico Hoepli Editor, Milão).

39.A.A.S., 1940, p. 145.

40.Bula de 27 de setembro de 1948.

41.Ampliatio privilegiorum Ecclesiae B. M. V. ab angelo salutatae in coenobio FF. Ord. Servorum B. M. V. Florentiae“, anno 1806 – Em Alastruey, O. c., P.III, c.4, art.3, Cuestión 1, Tesis.

42.Encíclica “Ubi primum” de 2 de fevereiro de 1849, em Alastruey, O. c, P.III, c.3, art.1, Cuestión 1, Tesis, 1.° Magistério de los Romanos Pontífices.

43.Encíclica de 22 de setembro de 1897, em Alastruey, O. e l. c.

44.Encíclica de 2 de fevereiro de 1904, em Alastruey, O. e 1. c.

45.A.A.S., 1918, p. 182.

46.Encíclica “Miserentissimus Redemptor” de 8 de maio de 1928, p. 178, A.A.S., 1928, p. 178

47.Encíclica de 29 de junho de 1943, A.A.S., 1943, p. 247-8.

48.Encíclica de 20 de novembro de 1947, A.A.S., 1947, p. 582-3.

49.A.A.S., 1960, p. 641.

50.Exortação Apostólica “Signum Magnum“, de 13 de maio de 1967, A.A.S., 1967, p. 468.

51.Is. 55, 1-3 e 5, na festa de Nossa Senhora Medianeira; Prov. 8, 22-24 e 32-35, na festa de Nossa Senhora do Rosário e na da Imaculada Conceição; Ec. 24, 5-7, 9-11 e 30-31, na festa de Nossa Senhora Rainha; Ec. 24, 23-31, na festa de Nossa Senhora de Guadalupe; Ec. 24, 14-16, na festa de Nossa Senhora Auxiliadora.

52.Missa concedida para alguns lugares no dia 27 de novembro.

53.Transcrito de J. B. Terrien, O. C, P.II, L.VI, c.2.

54.Decreto da S. C. dos Ritos, de 21 de janeiro de 1921, A.A.S., 1921, p.345. A concessão foi feita primeiro para a Bélgica. Estendeu-se depois a outros países, inclusive o Brasil, que a via no seu Calendário no dia 1° de outubro.

55.“Cuncta quae nobis meruit Redemptor \ Dona partitur Genitrix Maria”.

56.“Senhor Jesus Cristo, nosso Mediador ante o Pai Eterno, que constituístes Medianeira junto a Vós a Virgem Santíssima, Vossa Mãe e também Mãe nossa, fazei que todo aquele que, aproximando-se de Vós, Vos pedir favores, se alegre em alcança-los por seu intermédio. Vós que reinais, etc.”, Trad. de D. B. Kekeiser.

57.Élevations sur les mystères, 3ª elevação da 8ª semana.

58.Encíclica Adiutricem populi, de 5 de setembro de 1895, Terrien, O. C., P.II, L.V, c.1.

59.“Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, Cap. V, art. 2. Na tradução de D. Henrique Galland Trindade, editada pela Vozes, o trecho citado encontra-se sob o n.° 140. Toda esta obra de São Luís Grignion de Montfort visa criar nos fiéis a convicção profunda de que a Mediação de Maria como Mãe que gera, nutre e aperfeiçoa os membros do Corpo Místico de Cristo, é imprescindível para a salvação. Daí a necessidade de uma Verdadeira Devoção à Maria Santíssima.

60.Oração 46. Em Terrien, O. C., P.II, L.VII, c.2.

61.Dante, “Divina Comédia”, Paraíso, c. 33, 16-18. Tradução de Xavier Pinheiro, ed. cit. O texto italiano é o seguinte; “La tua benignita non pur soccorre \ A chi domanda, ma molte fiate \ Liberamente al domandar precorre” (ed. cit.).

62.Oração 46. Negrito nosso. Em Terrien, o. c., P. II, L. VII, c. 2.

63.A expressão da piedade popular resume a afirmação de Papas e teólogos. Veja-se Alastruey, O. C. P.III, c.4, Cuestión 5.

64.Como já notamos, este pensamento está no sermão da Natividade, conhecido como “De Aquaeductu“, sob o n.° 7. Análoga metáfora usa São Bernardino de Sena (+1444), para significar a mesma idéia da Mediação Universal de Maria: “Ela é – diz o Santo – o pescoço de nossa Cabeça pelo qual todos os dons espirituais são comunicados ao seu Corpo MísticoPor isso o Cântico dos Cânticos VII declara: Teu pescoço é como uma torre de marfim” (Sermão 10 do 1.° Domingo da Quaresma, e Sermão 4 da Conceição. In Terrien, O. C., P.II, L.VII, c.III, III.

65.Veja-se a Oração da Missa de Maria Medianeira de todas as graças, citada na nota 54.

66.Eclesiástico 24, 30. Trecho lido na Epístola das Missas de Maria Rainha, 31 de maio, e de Nossa Senhora de Guadalupe, 12 de dezembro.

67.São Luís Maria Grignion de Montfort, no seu “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, cap. VIII, art. 2, explana essa Vida em Maria.ou nossa fé se esvazia, e se torna inútil como o sal insípido que para nada vale e se lança fora (Mt. 5, 13).

68.Posterior a São Bernardo, o “Memorare”, ou “Lembrai-vos”, consoladora súplica dos fiéis do Universo todo, inspira-se sobretudo em dois sermões do Doutor Melífluo, o IV da Festa da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria e o de dentro da oitava dessa mesma festa (D.T.C., vol. II, col. 758). Na edição por Nós usada, os trechos se acham no volume III, p.  387, sob o  n.° 8 e p.  392, sob o n.° 15.


Fonte: http://permanencia.org.br/drupal/node/1078

Carta Encíclica Ad Diem Illum- São Pio X

Publicamos o texto integral da Encíclica Ad Diem Illum, do Papa São Pio X, sobre a Imaculada Conceição de Maria Santíssima. Boa leitura!


CARTA ENCÍCLICA

AD DIEM ILLUM

DO SUMO PONTÍFICE S.S. PIO X

Sobre o Cinquentenário da Proclamação do Dogma da Imaculada Conceição.

Encíclica Quas Primas- S.S.Pio XI

Publicamos texto integral e editado da Carta Encíclica Quas Primas, de Sua Santidade Pio XI, sobre a Festa de Cristo Rei, documento de leitura sugerida pelo Pe. José Leles na Missa do último domingo. Boa leitura!

Carta Encíclica Humani Generis- Pio XII

Publicamos o texto integral editado e corrigido da Encíclica Humani Generis, do Papa Pio XII, que trata de opiniões falsas que ameaçam a Fé Católica na modernidade.

Boa leitura!

Carta Encíclica Doctoris Angelici- São Pio X

Publicamos o texto integral, editado e corrigido da Encíclica Doctoris Angelici de São Pio X, que trata do estudo da doutrina de São Tomás de Aquino. Boa leitura!

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Carta Encíclica Aeterni Patris- S.S. Leão XIII

Publicamos o texto integral da Carta Encíclica Aeterni Patris, do Papa Leão XIII, que trata da Restauração da Filosofia conforme São Tomás de Aquino.

Boa leitura!

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Decreto Lamentabili Sine Exitu- São Pio X

Publicamos, o texto integral, editado e corrigido do Decreto Lamentabili, conhecido pela condenação de algumas sentenças modernas. Nesse sentido, é apresentado um rol, que, após a redação e aprovação da Sagrada Inquisição Romana e Universal (atual Congregação para a Doutrina da Fé), foi ratificado pelo Papa São Pio X.

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Decreto Quam Singulari- São Pio X

Publicamos o texto integral do conhecido Decreto de São Pio X sobre a idade para o acesso à Santíssima Eucaristia e à Confissão. Dá regras e expõe os motivos da decisão.  O ato é original da Sagrada Congregação para Disciplina dos Sacramentos (hoje Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos).

Carta Encíclica Pascendi Dominici Gregis

 

Publicamos o texto integral, encontrado no Portal do Vaticano, com algumas correções ortográficas e edições, para servir de apoio ao estudo desta Encíclica. Abaixo da edição de visualização, é possível baixar o arquivo.

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