A cerimônia de hoje, em sua tocante simplicidade, é de um simbolismo profundo, que convém compreender.
Antes de prostrar-nos diante da imagem de Jesus Crucificado e beijar-lhe os pés sagrados, devemos compreender o que é a adoração.
Adorar é prestar a alguém o culto supremo, reservado a Deus, reconhecendo-o como nosso Criador e Mestre. Só podemos adorar a Deus. Adoramos a Jesus Cristo, prestando-lhe o culto, que a Igreja chama de latria (adoração), porque ele é verdadeiro Deus, como é verdadeiro homem, unindo a natureza divina e a natureza humana numa única pessoa: a pessoa do Verbo Encarnado.
A adoração, como todo ato de culto, é absoluto, quando se dirige ao próprio Filho de Deus, e relativo, quando se dirige à representação do Salvador.
Jesus Cristo deve ser adorado com um culto de latria adoração absoluto e devem ser adorados, com um culto de latria relativo, a sua imagem e a cruz sobre a qual morreu, por ter sido regada pelo seu sangue.
A este culto de adoração relativa, juntaremos o culto de nosso amor, expresso pelo beijo, que depositamos sobre seus pés.
Falemos um instante deste ato de beijar os pés de Jesus Cristo, examinando:
I – A sua significação.
II – A sua aplicação.
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