Oitava de 1ª Classe – Missa Própria – Estação em S. Pedro
Em poucas palavras resume a Santa Igreja, neste dia em que termina o Tempo pascal, todo o Mistério do amor de Deus. “Deus caritas est“, Deus é a Caridade e esta Caridade foi derramada em nossos corações (Introito, Epístola). Na casa de Pedro (Statio), isto é, na santa Igreja, encontramos Nosso Senhor, que nos dá a saúde, comunicando-nos o seu Espírito. Pelos Mistérios Sagrados recebemos o “fervor divino” e neste fervor caminharemos para as alegrias eternas (Postcommunio).
Páginas 564 a 572 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe – Missa Própria – Estação na basílica dos Santos Apóstolos
A Leitura lembra o tempo das colheitas e a bondade de Deus, que nos deu o Espírito Santo (aquele que ensina a justiça). Como chuva benfazeja, Ele descerá sobre a terra — a Igreja —e nela fará germinar e amadurecer frutos espirituais. O Evangelho fala do perdão do pecado e da cura de um doente.
Páginas 561 a 564 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe – Missa Própria – Estação em S. Lourenço extra muros
Não havia outrora neste dia, Ofício Divino. Hoje repete-se a Missa da festa, com exceção das Leituras. O diácono Filipe (o padroeiro das igreja estacionai também foi diácono) na Epístola, e os Apóstolo: no Evangelho, pregaram e fizeram milagres pela “força do Espírito Santo”.
Páginas 559 a 560 e 542 a 549 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe – Missa Própria, com comemoração de Nossa Senhora Rainha – Estação em S. Maria Maior
Nos países do Sul da Europa, faz-se, neste tempo, a colheita do trigo. A Igreja agradece por isso as bênçãos de Deus. Os fiéis ofereciam outrora neste tempo, as dízimas, e entre outras coisas, o trigo (matéria da Eucaristia). Agradeçamos também nós, nestes dias (quarta-feira, sexta-feira e sábado) os benefícios recebidos neste Tempo pascal. Nos textos destas Missas falam do Milagre de Pentecostes (Batismo, Eucaristia e Confirmação) e alguns tratam também das curas de doentes e expulsão dos espíritos malignos. Aproveitemos estes dias para nossa renovação, purificando-nos do contacto com o espírito do mundo.
Sobre a festa mariana: Ao se encerrar o ano mariano de 1954, o Santo Padre Pio XII instituiu esta festa para consagrar o mundo à proteção de nossa celestre e poderosa Rainha.
Páginas 555 a 559 e 1083 a 1086 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe – Missa Própria – Estação em S. Anastásia
Santa Anastásia, a ressuscitada, nos reúne hoje em sua igreja. Gratos e jubilosos pela graça batismal que nos ressuscitou, aparecemos diante do Senhor (Introito). O Espírito Santo nos santificou (Epístola) e nos fez achar a porta que dá para o aprisco do Bom Pastor (Evangelho e Ofertório). Este mesmo Espírito, dando-nos o alimento celeste, nos dará também a glória eterna.
Páginas 552 a 555 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Pedro ad Vincula
Como o Sábado Santo, assim também o Sábado antes de Pentecostes é dia do Batismo. Corresponde igualmente, a oitava de Pentecostes à oitava da Páscoa. A santa Igreja ocupa-se amorosamente dos filhos recém-nascidos pela graça batismal. A eles se dirigem por isso os textos da santa Missa, falando-lhes do Batismo, da Eucaristia e mais particularmente da Confirmação.
Reunidos aos neófitos, ouvimos a palavra do príncipe dos Apóstolos (Epístola). Gratos, lembramo-nos dos benefícios recebidos no Sacramento da Confirmação, quando o Espírito Santo desceu sobre nós. Em sua luz e por sua graça, temos a verdadeira fé e somos chamados à vida eterna (Evangelho). Na santa Missa, alimentando-nos Jesus e saciando-nos (Introito), somos também “instruídos de tudo quanto Ele nos havia dito” (Communio).
Páginas 549 a 552 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Domingo de 1ª Classe – Missa Própria – Estação em S. Pedro
Na igreja do Apóstolo que primeiro explicou o Mistério deste dia, na basílica de S. Pedro, hoje nos reunimos. No altar, que é obra do Espirito Santo, se vai repetir, por todos os tempos e em todo o orbe (Introito), o que aconteceu naquele memorável dia de Pentecostes, de que fala a Epístola. Imploramos para nós a mesma graça, no Gradual e na Sequencia. No Evangelho, Jesus nos promete a realização deste desejo, que se cumprira no Santo Sacrifício. Unindo-nos ao Filho de Deus virá também habitar em nós o Divino Espírito Santo (Communio). Cheios desse Espírito Divino falaremos também nós das grandezas de Deus. Lembremo-nos que, neste dia, nasceu a Igreja e com ela nasceu igualmente o Apostolado ou a Ação Católica. A força, o amor fervoroso do Divino Espírito Santo nos deve animar e fazer de nós, Sacerdotes, Soldados e Apóstolos do Reino de Deus.
Páginas 542 a 549 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Vigília de 1ª Classe – Missa Própria – Estação em S. João de Latrão
A Leitura fala do Batismo e da Confirmação, porque outrora estes dois Sacramentos eram administrados, um em seguida ao outro. O mundo não conhece o Espírito de Deus (Evangelho). Nós o conhecemos, e neste Espírito nos unimos a Nosso Senhor. Ele, que renova a face do mundo, renova também os que recebem o Batismo.
O decreto que renova a liturgia da Semana Santa, aboliu tudo que outrora precedia à Missa da Vigília de Pentecostes: leitura, benção da água batismal, ladainha.
Páginas 538 a 541 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
A Missa deste domingo é uma transição entre a Ascensão e a Solenidade de Pentecostes. Para melhor compreensão de seu formulário, procuremos compenetrar-nos dos sentimentos da pequena Comunidade dos primeiros tempos do Cristianismo. Cheia de saudade, ela dirige o seu olhar para o Cristo que desapareceu. Ansiosa e com ardentes preces, espera a vinda do Consolador prometido. Ouve atentamente as palavras de S. Pedro, seu chefe (Epístola) . Confiantes, todos se preparam para dar testemunho da verdade, quando tiverem recebido o Espírito da verdade, que procede do Pai, e que lhes foi prometido pelo próprio Cristo (Evangelho). Estes mesmos sentimentos serão também para nós uma ótima preparação para a próxima solenidade de Pentecostes.
Páginas 535 a 538 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
A Missa deste domingo é uma transição entre a Ascensão e a Solenidade de Pentecostes. Para melhor compreensão de seu formulário, procuremos compenetrar-nos dos sentimentos da pequena Comunidade dos primeiros tempos do Cristianismo. Cheia de saudade, ela dirige o seu olhar para o Cristo que desapareceu. Ansiosa e com ardentes preces, espera a vinda do Consolador prometido. Ouve atentamente as palavras de S. Pedro, seu chefe (Epístola) . Confiantes, todos se preparam para dar testemunho da verdade, quando tiverem recebido o Espírito da verdade, que procede do Pai, e que lhes foi prometido pelo próprio Cristo (Evangelho). Estes mesmos sentimentos serão também para nós uma ótima preparação para a próxima solenidade de Pentecostes.
Páginas 535 a 538 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
A Novena em Honra do Divino Espírito Santo, em preparação para a Festa de Pentecostes, foi instituída por decreto de Leão XIII, em 1897, na Encíclica Divinum Illud Múnus, carta dedicada ao Paráclito.
Embora não haja rito específico, apresenta-se abaixo algumas orações próprias desta devoção, a rezar durante os 9 dias que antecedem a Domingo de Pentecostes, neste ano celebrado em 28/05, entre 19 e 27/05:
Oitava de 1ª Classe – Missa Própria – Estação em S. Pedro
Em poucas palavras resume a Santa Igreja, neste dia em que termina o Tempo pascal, todo o Mistério do amor de Deus. “Deus caritas est“, Deus é a Caridade e esta Caridade foi derramada em nossos corações (Introito, Epístola). Na casa de Pedro (Statio), isto é, na santa Igreja, encontramos Nosso Senhor, que nos dá a saúde, comunicando-nos o seu Espírito. Pelos Mistérios Sagrados recebemos o “fervor divino” e neste fervor caminharemos para as alegrias eternas (Postcommunio).
Páginas 564 a 572 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe – Missa Própria – Estação na basílica dos Santos Apóstolos
HOJE NÃO SE FAZ ABSTINÊNCIA (FESTA DE 1ª CLASSE)
A Leitura lembra o tempo das colheitas e a bondade de Deus, que nos deu o Espírito Santo (aquele que ensina a justiça). Como chuva benfazeja, Ele descerá sobre a terra — a Igreja —e nela fará germinar e amadurecer frutos espirituais. O Evangelho fala do perdão do pecado e da cura de um doente.
Páginas 561 a 564 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe – Missa Própria – Estação em S. Lourenço extra muros
Não havia outrora neste dia, Ofício Divino. Hoje repete-se a Missa da festa, com exceção das Leituras. O diácono Filipe (o padroeiro das igreja estacionai também foi diácono) na Epístola, e os Apóstolo: no Evangelho, pregaram e fizeram milagres pela “força do Espírito Santo”.
Páginas 559 a 560 e 542 a 549 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe – Missa Própria – Estação em S. Maria Maior
Nos países do Sul da Europa, faz-se, neste tempo, a colheita do trigo. A Igreja agradece por isso as bênçãos de Deus. Os fiéis ofereciam outrora neste tempo, as dízimas, e entre outras coisas, o trigo (matéria da Eucaristia). Agradeçamos também nós, nestes dias (quarta-feira, sexta-feira e sábado) os benefícios recebidos neste Tempo pascal. Nos textos destas Missas falam do Milagre de Pentecostes (Batismo, Eucaristia e Confirmação) e alguns tratam também das curas de doentes e expulsão dos espíritos malignos. Aproveitemos estes dias para nossa renovação, purificando-nos do contacto com o espírito do mundo.
Páginas 555 a 559 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe – Missa Própria – Estação em S. Anastásia
Santa Anastásia, a ressuscitada, nos reúne hoje em sua igreja. Gratos e jubilosos pela graça batismal que nos ressuscitou, aparecemos diante do Senhor (Introito). O Espírito Santo nos santificou (Epístola) e nos fez achar a porta que dá para o aprisco do Bom Pastor (Evangelho e Ofertório). Este mesmo Espírito, dando-nos o alimento celeste, nos dará também a glória eterna.
Páginas 552 a 555 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Domingo de 1ª Classe – Missa Própria – Estação em S. Pedro
Na igreja do Apóstolo que primeiro explicou o Mistério deste dia, na basílica de S. Pedro, hoje nos reunimos. No altar, que é obra do Espirito Santo, se vai repetir, por todos os tempos e em todo o orbe (Introito), o que aconteceu naquele memorável dia de Pentecostes, de que fala a Epístola. Imploramos para nós a mesma graça, no Gradual e na Sequencia. No Evangelho, Jesus nos promete a realização deste desejo, que se cumprira no Santo Sacrifício. Unindo-nos ao Filho de Deus virá também habitar em nós o Divino Espírito Santo (Communio). Cheios desse Espírito Divino falaremos também nós das grandezas de Deus. Lembremo-nos que, neste dia, nasceu a Igreja e com ela nasceu igualmente o Apostolado ou a Ação Católica. A força, o amor fervoroso do Divino Espírito Santo nos deve animar e fazer de nós, Sacerdotes, Soldados e Apóstolos do Reino de Deus.
Páginas 542 a 549 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Vigília de 1ª Classe – Missa Própria – Estação em S. João de Latrão
A Leitura fala do Batismo e da Confirmação, porque outrora estes dois Sacramentos eram administrados, um em seguida ao outro. O mundo não conhece o Espírito de Deus (Evangelho). Nós o conhecemos, e neste Espírito nos unimos a Nosso Senhor. Ele, que renova a face do mundo, renova também os que recebem o Batismo.
O decreto que renova a liturgia da Semana Santa, aboliu tudo que outrora precedia à Missa da Vigília de Pentecostes: leitura, benção da água batismal, ladainha.
Páginas 538 a 541 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
A Missa deste domingo é uma transição entre a Ascensão e a Solenidade de Pentecostes. Para melhor compreensão de seu formulário, procuremos compenetrar-nos dos sentimentos da pequena Comunidade dos primeiros tempos do Cristianismo. Cheia de saudade, ela dirige o seu olhar para o Cristo que desapareceu. Ansiosa e com ardentes preces, espera a vinda do Consolador prometido. Ouve atentamente as palavras de S. Pedro, seu chefe (Epístola) . Confiantes, todos se preparam para dar testemunho da verdade, quando tiverem recebido o Espírito da verdade, que procede do Pai, e que lhes foi prometido pelo próprio Cristo (Evangelho). Estes mesmos sentimentos serão também para nós uma ótima preparação para a próxima solenidade de Pentecostes.
Páginas 535 a 538 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
4ª Classe – Missa do Domingo depois da Ascenção, com comemoração dos Ss. Marcelino, Pedro e Erasmo, Mártires
A Missa deste domingo é uma transição entre a Ascensão e a Solenidade de Pentecostes. Para melhor compreensão de seu formulário, procuremos compenetrar-nos dos sentimentos da pequena Comunidade dos primeiros tempos do Cristianismo. Cheia de saudade, ela dirige o seu olhar para o Cristo que desapareceu. Ansiosa e com ardentes preces, espera a vinda do Consolador prometido. Ouve atentamente as palavras de S. Pedro, seu chefe (Epístola) . Confiantes, todos se preparam para dar testemunho da verdade, quando tiverem recebido o Espírito da verdade, que procede do Pai, e que lhes foi prometido pelo próprio Cristo (Evangelho). Estes mesmos sentimentos serão também para nós uma ótima preparação para a próxima solenidade de Pentecostes.
Páginas 535 a 538 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
A Missa deste domingo é uma transição entre a Ascensão e a Solenidade de Pentecostes. Para melhor compreensão de seu formulário, procuremos compenetrar-nos dos sentimentos da pequena Comunidade dos primeiros tempos do Cristianismo. Cheia de saudade, ela dirige o seu olhar para o Cristo que desapareceu. Ansiosa e com ardentes preces, espera a vinda do Consolador prometido. Ouve atentamente as palavras de S. Pedro, seu chefe (Epístola) . Confiantes, todos se preparam para dar testemunho da verdade, quando tiverem recebido o Espírito da verdade, que procede do Pai, e que lhes foi prometido pelo próprio Cristo (Evangelho). Estes mesmos sentimentos serão também para nós uma ótima preparação para a próxima solenidade de Pentecostes.
Páginas 535 a 538 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
A Novena em Honra do Divino Espírito Santo, em preparação para a Festa de Pentecostes, foi instituída por decreto de Leão XIII, em 1897, na Encíclica Divinum Illud Múnus, carta dedicada ao Paráclito.
Embora não haja rito específico, apresenta-se abaixo algumas orações próprias desta devoção, a rezar durante os 9 dias que antecedem a Domingo de Pentecostes, neste ano celebrado em 05/06 entre 27/05 e 04/06:
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Pedro
Em poucas palavras resume a Santa Igreja, neste dia em que termina o Tempo pascal, todo o Mistério do amor de Deus. “Deus caritas est“, Deus é a Caridade e esta Caridade foi derramada em nossos corações (Introito, Epístola). Na casa de Pedro (Statio), isto é, na santa Igreja, encontramos Nosso Senhor, que nos dá a saúde, comunicando-nos o seu Espírito. Pelos Mistérios Sagrados recebemos o “fervor divino” e neste fervor caminharemos para as alegrias eternas (Postcommunio).
Páginas 564 a 572 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação na basílica dos Santos Apóstolos
HOJE NÃO SE FAZ ABSTINÊNCIA (FESTA DE 1ª CLASSE)
A Leitura lembra o tempo das colheitas e a bondade de Deus, que nos deu o Espírito Santo (aquele que ensina a justiça). Como chuva benfazeja, Ele descerá sobre a terra — a Igreja —e nela fará germinar e amadurecer frutos espirituais. O Evangelho fala do perdão do pecado e da cura de um doente.
Páginas 561 a 564 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Lourenço extra muros
Não havia outrora neste dia, Ofício Divino. Hoje repete-se a Missa da festa, com exceção das Leituras. O diácono Filipe (o padroeiro das igreja estacionai também foi diácono) na Epístola, e os Apóstolo: no Evangelho, pregaram e fizeram milagres pela “força do Espírito Santo”.
Páginas 559 a 560 e 542 a 549 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Maria Maior
Nos países do Sul da Europa, faz-se, neste tempo, a colheita do trigo. A Igreja agradece por isso as bênçãos de Deus. Os fiéis ofereciam outrora neste tempo, as dízimas, e entre outras coisas, o trigo (matéria da Eucaristia). Agradeçamos também nós, nestes dias (quarta-feira, sexta-feira e sábado) os benefícios recebidos neste Tempo pascal. Nos textos destas Missas falam do Milagre de Pentecostes (Batismo, Eucaristia e Confirmação) e alguns tratam também das curas de doentes e expulsão dos espíritos malignos. Aproveitemos estes dias para nossa renovação, purificando-nos do contacto com o espírito do mundo.
Páginas 555 a 559 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Anastásia
Santa Anastásia, a ressuscitada, nos reúne hoje em sua igreja. Gratos e jubilosos pela graça batismal que nos ressuscitou, aparecemos diante do Senhor (Introito). O Espírito Santo nos santificou (Epístola) e nos fez achar a porta que dá para o aprisco do Bom Pastor (Evangelho e Ofertório). Este mesmo Espírito, dando-nos o alimento celeste, nos dará também a glória eterna.
Páginas 552 a 555 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Pedro ad Vincula
Como o Sábado Santo, assim também o Sábado antes de Pentecostes é dia do Batismo. Corresponde igualmente, a oitava de Pentecostes à oitava da Páscoa. A santa Igreja ocupa-se amorosamente dos filhos recém-nascidos pela graça batismal. A eles se dirigem por isso os textos da santa Missa, falando-lhes do Batismo, da Eucaristia e mais particularmente da Confirmação.
Reunidos aos neófitos, ouvimos a palavra do príncipe dos Apóstolos (Epístola). Gratos, lembramo-nos dos benefícios recebidos no Sacramento da Confirmação, quando o Espírito Santo desceu sobre nós. Em sua luz e por sua graça, temos a verdadeira fé e somos chamados à vida eterna (Evangelho). Na santa Missa, alimentando-nos Jesus e saciando-nos (Introito), somos também “instruídos de tudo quanto Ele nos havia dito” (Communio).
Páginas 549 a 552 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Domingo de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Pedro
Na igreja do Apóstolo que primeiro explicou o Mistério deste dia, na basílica de S. Pedro, hoje nos reunimos. No altar, que é obra do Espirito Santo, se vai repetir, por todos os tempos e em todo o orbe (Introito), o que aconteceu naquele memorável dia de Pentecostes, de que fala a Epístola. Imploramos para nós a mesma graça, no Gradual e na Sequencia. No Evangelho, Jesus nos promete a realização deste desejo, que se cumprira no Santo Sacrifício. Unindo-nos ao Filho de Deus virá também habitar em nós o Divino Espírito Santo (Communio). Cheios desse Espírito Divino falaremos também nós das grandezas de Deus. Lembremo-nos que, neste dia, nasceu a Igreja e com ela nasceu igualmente o Apostolado ou a Ação Católica. A força, o amor fervoroso do Divino Espírito Santo nos deve animar e fazer de nós, Sacerdotes, Soldados e Apóstolos do Reino de Deus.
Páginas 542 a 549 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Vigília de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Pedro
A Leitura fala do Batismo e da Confirmação, porque outrora estes dois Sacramentos eram administrados, um em seguida ao outro. O mundo não conhece o Espírito de Deus (Evangelho). Nós o conhecemos, e neste Espírito nos unimos a Nosso Senhor. Ele, que renova a face do mundo, renova também os que recebem o Batismo.
O decreto que renova a liturgia da Semana Santa, aboliu tudo que outrora precedia à Missa da Vigília de Pentecostes: leitura, benção da água batismal, ladainha.
Páginas 538 a 541 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
A Missa deste domingo é uma transição entre a Ascensão e a Solenidade de Pentecostes. Para melhor compreensão de seu formulário, procuremos compenetrar-nos dos sentimentos da pequena Comunidade dos primeiros tempos do Cristianismo. Cheia de saudade, ela dirige o seu olhar para o Cristo que desapareceu. Ansiosa e com ardentes preces, espera a vinda do Consolador prometido. Ouve atentamente as palavras de S. Pedro, seu chefe (Epístola) . Confiantes, todos se preparam para dar testemunho da verdade, quando tiverem recebido o Espírito da verdade, que procede do Pai, e que lhes foi prometido pelo próprio Cristo (Evangelho). Estes mesmos sentimentos serão também para nós uma ótima preparação para a próxima solenidade de Pentecostes.
Páginas 535 a 538 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
A Missa deste domingo é uma transição entre a Ascensão e a Solenidade de Pentecostes. Para melhor compreensão de seu formulário, procuremos compenetrar-nos dos sentimentos da pequena Comunidade dos primeiros tempos do Cristianismo. Cheia de saudade, ela dirige o seu olhar para o Cristo que desapareceu. Ansiosa e com ardentes preces, espera a vinda do Consolador prometido. Ouve atentamente as palavras de S. Pedro, seu chefe (Epístola) . Confiantes, todos se preparam para dar testemunho da verdade, quando tiverem recebido o Espírito da verdade, que procede do Pai, e que lhes foi prometido pelo próprio Cristo (Evangelho). Estes mesmos sentimentos serão também para nós uma ótima preparação para a próxima solenidade de Pentecostes.
Páginas 535 a 538 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
A Novena em Honra do Divino Espírito Santo, em preparação para a Festa de Pentecostes, foi instituída por decreto de Leão XIII, em 1897, na Encíclica Divinum Illud Múnus, carta dedicada ao Paráclito.
Embora não haja rito específico, apresenta-se abaixo algumas orações próprias desta devoção, a rezar durante os 9 dias que antecedem a Domingo de Pentecostes, neste ano celebrado em 23/05, entre 14 e 22/05:
No ano litúrgico, há dois dias consagrados a São José. O primeiro comemora a 19 de março a entrada triunfante no céu do Justo, que fora escolhido por Deus para guarda de seus maiores tesouros: a Santíssima Virgem Maria e seu Filho Jesus Cristo. Lembram-se, então, sua pureza sem mancha, sua fidelidade indefectível e sua obediência prontíssima.
O segundo dia festeja o operário, que tirou da profissão de carpinteiro o sustento da Sagrada Família, e assim elevou o trabalho manual a uma dignidade inexprimível. O Santo Padre Pio XII, fixou sua data a 1º de maio para que o dia geralmente dedicado ao trabalho e aos trabalhadores seja iluminado pela lição e exemplo de São José.
Páginas 1049 a 1052 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Pedro
Em poucas palavras resume a Santa Igreja, neste dia em que termina o Tempo pascal, todo o Mistério do amor de Deus. “Deus caritas est“, Deus é a Caridade e esta Caridade foi derramada em nossos corações (Introito, Epístola). Na casa de Pedro (Statio), isto é, na santa Igreja, encontramos Nosso Senhor, que nos dá a saúde, comunicando-nos o seu Espírito. Pelos Mistérios Sagrados recebemos o “fervor divino” e neste fervor caminharemos para as alegrias eternas (Postcommunio).
Páginas 564 a 572 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação na basílica dos Santos Apóstolos
HOJE NÃO SE FAZ ABSTINÊNCIA (FESTA DE 1ª CLASSE)
A Leitura lembra o tempo das colheitas e a bondade de Deus, que nos deu o Espírito Santo (aquele que ensina a justiça). Como chuva benfazeja, Ele descerá sobre a terra — a Igreja —e nela fará germinar e amadurecer frutos espirituais. O Evangelho fala do perdão do pecado e da cura de um doente.
Páginas 561 a 564 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Lourenço extra muros
Não havia outrora neste dia, Ofício Divino. Hoje repete-se a Missa da festa, com exceção das Leituras. O diácono Filipe (o padroeiro das igreja estacionai também foi diácono) na Epístola, e os Apóstolo: no Evangelho, pregaram e fizeram milagres pela “força do Espírito Santo”.
Páginas 559 a 560 e 542 a 549 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Maria Maior
Nos países do Sul da Europa, faz-se, neste tempo, a colheita do trigo. A Igreja agradece por isso as bênçãos de Deus. Os fiéis ofereciam outrora neste tempo, as dízimas, e entre outras coisas, o trigo (matéria da Eucaristia). Agradeçamos também nós, nestes dias (quarta-feira, sexta-feira e sábado) os benefícios recebidos neste Tempo pascal. Nos textos destas Missas falam do Milagre de Pentecostes (Batismo, Eucaristia e Confirmação) e alguns tratam também das curas de doentes e expulsão dos espíritos malignos. Aproveitemos estes dias para nossa renovação, purificando-nos do contacto com o espírito do mundo.
Páginas 555 a 559 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Anastásia
Santa Anastásia, a ressuscitada, nos reúne hoje em sua igreja. Gratos e jubilosos pela graça batismal que nos ressuscitou, aparecemos diante do Senhor (Introito). O Espírito Santo nos santificou (Epístola) e nos fez achar a porta que dá para o aprisco do Bom Pastor (Evangelho e Ofertório). Este mesmo Espírito, dando-nos o alimento celeste, nos dará também a glória eterna.
Páginas 552 a 555 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Pedro ad Vincula
Como o Sábado Santo, assim também o Sábado antes de Pentecostes é dia do Batismo. Corresponde igualmente, a oitava de Pentecostes à oitava da Páscoa. A santa Igreja ocupa-se amorosamente dos filhos recém-nascidos pela graça batismal. A eles se dirigem por isso os textos da santa Missa, falando-lhes do Batismo, da Eucaristia e mais particularmente da Confirmação.
Reunidos aos neófitos, ouvimos a palavra do príncipe dos Apóstolos (Epístola). Gratos, lembramo-nos dos benefícios recebidos no Sacramento da Confirmação, quando o Espírito Santo desceu sobre nós. Em sua luz e por sua graça, temos a verdadeira fé e somos chamados à vida eterna (Evangelho). Na santa Missa, alimentando-nos Jesus e saciando-nos (Introito), somos também “instruídos de tudo quanto Ele nos havia dito” (Communio).
Páginas 549 a 552 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Domingo de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Pedro
Na igreja do Apóstolo que primeiro explicou o Mistério deste dia, na basílica de S. Pedro, hoje nos reunimos. No altar, que é obra do Espirito Santo, se vai repetir, por todos os tempos e em todo o orbe (Introito), o que aconteceu naquele memorável dia de Pentecostes, de que fala a Epístola. Imploramos para nós a mesma graça, no Gradual e na Sequencia. No Evangelho, Jesus nos promete a realização deste desejo, que se cumprira no Santo Sacrifício. Unindo-nos ao Filho de Deus virá também habitar em nós o Divino Espírito Santo (Communio). Cheios desse Espírito Divino falaremos também nós das grandezas de Deus. Lembremo-nos que, neste dia, nasceu a Igreja e com ela nasceu igualmente o Apostolado ou a Ação Católica. A força, o amor fervoroso do Divino Espírito Santo nos deve animar e fazer de nós, Sacerdotes, Soldados e Apóstolos do Reino de Deus.
Páginas 542 a 549 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Pentecostes quer dizer o quinquagésimo dia depois da Páscoa. Esta solenidade, a terceira do tempo pascal, é ao mesmo tempo a sua conclusão e o seu complemento. Usando de uma comparação, para melhor esclarecimento, digamos: na festa da Páscoa levantou-se o Sol divino, Jesus Cristo, que agora, na festa de Pentecostes, está em pleno zênite e nos acalenta e vivifica.
Pela Páscoa nascemos para uma vida nova. Pentecostes nos comunica a plenitude dessa vida.
Neste dia nasceu a Igreja. Terminara Jesus sua obra de Redenção. Era, pois, necessário assegurar-lhe os frutos, e para esse fim enviou dez dias depois o Divino Espírito Santo. À Religião do Amor havia de espalhar-se como um fogo ardente sobre o orbe inteiro.
“Dia de Pentecostes! exclama S. João Crisóstomo, tu selaste a missão do Filho do Eterno, tu marcaste o termo das visões e dos oráculos, em ti começou a época da nossa reconciliação, tu formaste nossa inteira liberdade e asseguraste para sempre nossa ventura e nossa felicidade.”
Santo Agostinho diz que “o dia de Pentecostes é um dia cheio de mistérios, de sacramentos e de bênçãos, dia em que os Apóstolos ficaram cheios de graças, de dons e de privilégios. A datar deste dia, rios de bênçãos se espalharam por toda a terra. O Espírito Santo, descendo sobre os Apóstolos faz desaparecer as trevas que envolviam sua razão, reanima sua fraqueza, dissipa sua timidez e imprime em seus corações o valor e a coragem. Estes espíritos grosseiros, simples e ignorantes, iluminados repentinamente do Espírito Santo compreendem todas as verdades, mesmo as mais sublimes e ocultas à inteligência humana; o Espírito Santo os instrui sem estudos e sem livros e ficam tão persuadidos que se prontificam a morrer em defesa de suas crenças. – Dia de Pentecostes! dia soleníssimo e para sempre memorável que faz romper em transportes de júbilo a todo o povo cristão pela redondeza da terra.”
O Divino Espírito Santo é Deus como o Pai e o Filho, desde toda a eternidade. E um só com o Pai e o Filho. Sua missão é renovar a face da terra, e Ele a cumpre assistindo a Igreja, guardando nela pura e infalível, a doutrina, suscitando novos Apóstolos e missionários da fé. O Espírito Santo, diz Santo Agostinho, é na Igreja o que a alma é em nosso corpo.
Três lugares há na Igreja onde o Espírito Santo opera de maneira especial: o confessionário, o púlpito e o altar. Recebei o Espírito Santo, disse Jesus conferindo aos Apóstolos o poder de perdoar os pecados. O Sermão é obra não do homem, mas do Divino Espírito Santo. O Sacerdote é apenas o instrumento para propagar a doutrina da Igreja. A santa Missa ainda é mais particularmente obra do Espírito Santo. Assim como se operou o milagre da Encarnação pelo Divino Espírito Santo, assim é o Divino Espírito que transubstancia o pão e o vinho em Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Eis o motivo porque o Sacerdote no Ofertório da Missa implora a Benção do Espírito Santo.
O sacerdote é apenas o instrumento para propagar a doutrina da Igreja . A Santa Missa ainda é mais particularmente obra do Espírito Santo. Assim como se operou o milagre da Encarnação pelo Divino Espírito Santo, assim é o Divino Espírito que transubstancia o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Eis o motivo por que o Sacerdote, no Ofertório da Missa, implora a bênção do Espírito Santo.
Devemos, pois, ter uma fé firme na ação do Divino Espírito Santo e um grande desejo por sua vinda na Igreja e em nós. “Vinde, Espírito Santo e enchei os corações de vossos fiéis” . Com grande alegria celebramos esta solenidade associando-nos à santa Igreja, que canta no Prefácio: “Por isso, pela descida do Espírito Santo, o mundo inteiro exulta com imenso gozo”.
A importância do Mistério de Pentecostes, sendo tão grande na economia do Cristianismo, não é de admirar que a Igreja lhe tenha destinado, na santa Liturgia, a mesma categoria que para a festa de Páscoa. Como nesta , o Batismo era conferido na noite do sábado antecedente.
A cor litúrgica desta solenidade e de toda a oitava é a vermelha, que simboliza o fogo do Amor divino que o Espírito Santo ateou nas almas. “ln eis ignem accende”. Até nos três dias das Têmporas, se conservam os ornamentos vermelhos. A partir deste período, as festas dos Santos – frutos do Espírito Santo – são mais frequentes. Celebrando hoje e durante a oitava, a santa Missa, tenhamos a firme convicção de que também em nossas almas se renova este Mistério.
Fonte: Dom Beda Keickeisen. Missal Quotidiano. 23ª edição. Salvador: Editora Beneditina, 1962. p. 482-484.
Vigília de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Pedro
A Leitura fala do Batismo e da Confirmação, porque outrora estes dois Sacramentos eram administrados, um em seguida ao outro. O mundo não conhece o Espírito de Deus (Evangelho). Nós o conhecemos, e neste Espírito nos unimos a Nosso Senhor. Ele, que renova a face do mundo, renova também os que recebem o Batismo.
O decreto que renova a liturgia da Semana Santa, aboliu tudo que outrora precedia à Missa da Vigília de Pentecostes: leitura, benção da água batismal, ladainha.
Páginas 538 a 541 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
A Missa deste domingo é uma transição entre a Ascensão e a Solenidade de Pentecostes. Para melhor compreensão de seu formulário, procuremos compenetrar-nos dos sentimentos da pequena Comunidade dos primeiros tempos do Cristianismo. Cheia de saudade, ela dirige o seu olhar para o Cristo que desapareceu. Ansiosa e com ardentes preces, espera a vinda do Consolador prometido. Ouve atentamente as palavras de S. Pedro, seu chefe (Epístola) . Confiantes, todos se preparam para dar testemunho da verdade, quando tiverem recebido o Espírito da verdade, que procede do Pai, e que lhes foi prometido pelo próprio Cristo (Evangelho). Estes mesmos sentimentos serão também para nós uma ótima preparação para a próxima solenidade de Pentecostes.
Páginas 535 a 538 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
A Novena em Honra do Divino Espírito Santo, em preparação para a Festa de Pentecostes, foi instituída por decreto de Leão XIII, em 1897, na Encíclica Divinum Illud Múnus, carta dedicada ao Paráclito.
Embora não haja rito específico, apresenta-se abaixo algumas orações próprias desta devoção, a rezar durante os 9 dias que antecedem a Domingo de Pentecostes, neste ano celebrado em 31/05, entre 22 e 30/05:
No ano litúrgico, há dois dias consagrados a São José. O primeiro comemora a 19 de março a entrada triunfante no céu do Justo, que fora escolhido por Deus para guarda de seus maiores tesouros: a Santíssima Virgem Maria e seu Filho Jesus Cristo. Lembram-se, então, sua pureza sem mancha, sua fidelidade indefectível e sua obediência prontíssima.
O segundo dia festeja o operário, que tirou da profissão de carpinteiro o sustento da Sagrada Família, e assim elevou o trabalho manual a uma dignidade inexprimível. O Santo Padre Pio XII, fixou sua data a 1º de maio para que o dia geralmente dedicado ao trabalho e aos trabalhadores seja iluminado pela lição e exemplo de São José.
Páginas 1049 a 1052 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
PRÓPRIO DO DIA
Introito (Sl 10, 17 | Sl 126, 1)
apiéntia réddidit iustis mercédem labórum suórum, et dedúxit illos in via mirábili, et fuit illis in velaménto diéi et in luce stellárum per noctem, allelúia, allelúia. Ps. Nisi Dóminus aedificáverit domum, in vanum labórant qui aedíficant eam. ℣. Gloria Patri.
A Sabedoria recompensou os Santos por seus trabalhos, e os conduziu por um caminho maravilhoso, onde os protegia como uma sombra durante o dia, e os alumiava como a luz das estrelas durante a noite, aleluia, aleluia. Sl. Se o Senhor não edificar a casa, trabalham debalde os que a edificam. ℣. Glória ao Pai.
Coleta
Rerum cónditor Deus, qui legem labóris humáno géneri statuísti: concéde propítius; ut, sancti Ioseph exémplo et patrocínio, ópera perficiámus quae praecipis, et praemia consequámur quae promíttis. Per D.N.
Ó Deus, que criastes todas as coisas e impusestes ao gênero humano a lei do trabalho, concedei propício que, com o exemplo e a proteção de São José, executemos as obras que determinais, e ganhemos as recompensas que prometeis. Por N.S.
Epístola (Col 3, 14-15; 17, 23-24)
Léctio Epístolae beáti Pauli Apóstoli ad Colossénses.
Fratres: Caritátem habéte, quod est vínculum perfectiónis, et pax Christi exsúltet in córdibus vestris, in qua et vocáti estis in uno córpore, et grati estóte. Omne quodcúmque fácitis in verbo aut in ópere, ómnia in nómine Dómini Iesu Christi, grátias agéntes Deo et Patri per ipsum. Quodcúmque fácitis, ex ánimo operámini sicut Dómino, et non homínibus, sciéntes quod a Dómino accipiétis retributiónem hereditátis. Dómino Christo servíte.
Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Colossenses.
Irmãos, tende caridade, que é o vínculo da perfeição, e reine em vossos corações a paz de Cristo no qual estais todos chamados a constituir um corpo só. Rendei ações de graças. E tudo que fizerdes, por palavras e obras, fazei-o em Nome do Senhor Jesus Cristo, dando por Ele graças a Deus Pai. O que quer que façais, fazei-o de coração, como para Deus e não para os homens, sabendo que recebereis de Deus em recompensa a herança prometida. Servi, pois, a Cristo Nosso Senhor.
Aleluia
Allelúia, allelúia. ℣. De quacúmque tribulatióne clamáverint ad me, exáudiam eos, et ero protéctor eórum semper. Allelúia. ℣. Fac nos innócuam, Ioseph, decúrrere vitam: sitque tuo semper tuta patrocínio. Allelúia.
Aleluia, aleluia; ℣. Se clamarem a mim no meio qualquer tribulação, eu atenderei, e serei sempre protetor. Aleluia ℣. Fazei São José, que nossa vida decorra sã e salva, e esteja sempre segura debaixo da vossa proteção. Aleluia.
Evangelho (Mt 13, 54-58)
Sequéntia sancti Evangélii secúndum Matthaeum.
In illo témpore: Véniens Iesus in pátriam suam, docébat eos in synagógis eórum, ita ut miraréntur et dícerent: Unde huic sapiéntia haec et virtútes? Nonne hic est fabri fílius? Nonne mater eius dícitur María, et fratres eius Iacóbus et Ioseph et Simon et Iudas? Et soróres eius nonne omnes apud nos sunt? Unde ergo huic ómnia ista? Et scandalizabántur in eo. Iesus autem dixit eis: Non est prophéta sine honóre nisi in pátria sua et in domo sua. Et non fecit ibi virtútes multas propter incredulitátem illórum. — CREDO…
Sequência do Santo Evangelho segundo Mateus.
Naquele tempo: Chegado Jesus à sua terra, ensinava ao povo nas sinagogas de tal sorte que muitos se admiravam e diziam: “Donde lhe vem esta sabedoria e esse poder? Não é este o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Suas irmãs não vivem aqui entre nós? Donde lhe vem, pois, tudo isso?” E se escandalizavam com Ele. Mas, Jesus lhes disse: “Só em sua terra e sua casa é desprezado o profeta”. E não fez ali muitos milagres, devido à incredulidade do povo. — CREIO…
Ofertório (Sl 89, 17)
Bónitas Dómini Dei nostri sit super nos, et opus mánuum nostrárum secúnda nobis, et opus mánuum nostrárum secúnda, allelúia.
A bondade de Deus Nosso Senhor se estenda sobre nós, dê rendimento ao trabalho de nossas mãos, e faça render o trabalho de nossas mãos. Aleluia.
Secreta
Quas tibi, Dómine, de opéribus mánuum nostrárum offérimus hóstias, sancti Ioseph interpósito suffrágio, pignus fácias nobis unitátis et pacis. Per D.N.
Estas dádivas, que vos oferecemos, Senhor, como fruto do trabalho de nossas mãos, fazei-as com a intercessão e prece de S. José o penhor de nossa paz e união. Por N. S.
Prefácio (de S. José)
℣. Dóminus vobíscum. ℞. Et cum spíritu tuo. ℣. Sursum corda. ℞. Habémus ad Dóminum. ℣. Grátias agámus Dómino Deo nostro. ℞. Dignum et iustum est.
Vere dignum et justum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine sancte, Pater omnípotens, ætérne Deus: Et te in Solemnitate beáti Joseph débitis magnificáre præcóniis, benedícere et prædicáre. Qui et vir justus, a te Deíparæ Vírgini Sponsus est datus: et fidélis servus ac prudens, super Famíliam tuam est constitútus: ut Unigénitum tuum, Sancti Spíritus obumbratióne concéptum, paterna vice custodíret, Jesum Christum, Dóminum nostrum. Per quem majestátem tuam laudant Angeli, adórant Dominatiónes, tremunt Potestátes. Cœli cœlorúmque Virtútes ac beáta Séraphim sócia exsultatióne concélebrant. Cum quibus et nostras voces ut admítti júbeas, deprecámur, súpplici confessióne dicéntes:
Sanctus, Sanctus, Sanctus…
℣. O Senhor seja convosco. ℞. E com o vosso espírito, ℣. Para o alto os corações. ℞. Já os temos para o Senhor, ℣. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. ℞. É digno e justo.
Verdadeiramente é digno e justo, razoável e salutar, que, sempre e em todo o lugar Vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipotente, eterno Deus, e na Solenidade do bem-aventurado S. José, proclamemos devidamente as vossas grandezas, Vos bendigamos e Vos louvemos. Ele é o homem justo que destes por esposo à Virgem Mãe de Deus; é o servo fiel e prudente, que estabelecestes em vossa família, para guardar, como se fora pai, o vosso Unigênito, concebido por obra do Espirito Santo, Jesus Cristo, Nosso Senhor. Por Ele louvam os Anjos a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potestades. Os Céus, as Virtudes dos Céus e os bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. As suas vozes, nós Vos rogamos mandeis que se unam as nossas, quando em humilde confissão Vos dizemos:
Santo, Santo, Santo…
Comunhão (Mt 13, 54, 55)
Unde huic sapiéntia haec et virtútes? Nonne hic est fabri fílius? Nonne mater eius dícitur María? Allelúia.
Donde lhe vem esta sabedoria e esse poder? Não é este o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria? Aleluia.
Pós-comunhão
Haec sancta quae súmpsimus, Dómine, per intercessiónem beáti Ioseph; et operatiónem nostram cómpleant, et praemia confírment. Per D.N.
Este Sacramento que recebemos leve, Senhor, pela intercessão de São José, nossas ações a seu termo e lhes assegure o prêmio. Por N. S.
Traduções e comentários extraídos do Missal Quotidiano de D. Beda (1947/1962).
Clique em um dos demais dias para acessar a respectiva Liturgia:
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Pedro
Em poucas palavras resume a Santa Igreja, neste dia em que termina o Tempo pascal, todo o Mistério do amor de Deus. “Deus caritas est“, Deus é a Caridade e esta Caridade foi derramada em nossos corações (Introito, Epístola). Na casa de Pedro (Statio), isto é, na santa Igreja, encontramos Nosso Senhor, que nos dá a saúde, comunicando-nos o seu Espírito. Pelos Mistérios Sagrados recebemos o “fervor divino” e neste fervor caminharemos para as alegrias eternas (Postcommunio).
Páginas 564 a 572 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Missa às 19 horas na Capela Nossa Senhora de Lourdes.
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação na basílica dos Santos Apóstolos
DIA DE ABSTINÊNCIA
A Leitura lembra o tempo das colheitas e a bondade de Deus, que nos deu o Espírito Santo (aquele que ensina a justiça). Como chuva benfazeja, Ele descerá sobre a terra — a Igreja —e nela fará germinar e amadurecer frutos espirituais. O Evangelho fala do perdão do pecado e da cura de um doente.
Páginas 561 a 564 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Missa às 19 horas na Capela Nossa Senhora de Lourdes.
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Lourenço extra muros
Não havia outrora neste dia, Ofício Divino. Hoje repete-se a Missa da festa, com exceção das Leituras. O diácono Filipe (o padroeiro das igreja estacionai também foi diácono) na Epístola, e os Apóstolo: no Evangelho, pregaram e fizeram milagres pela “força do Espírito Santo”.
Páginas 559 a 560 e 542 a 549 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Missa às 19 horas na Capela Nossa Senhora de Lourdes.
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Maria Maior
Nos países do Sul da Europa, faz-se, neste tempo, a colheita do trigo. A Igreja agradece por isso as bênçãos de Deus. Os fiéis ofereciam outrora neste tempo, as dízimas, e entre outras coisas, o trigo (matéria da Eucaristia). Agradeçamos também nós, nestes dias (quarta-feira, sexta-feira e sábado) os benefícios recebidos neste Tempo pascal. Nos textos destas Missas falam do Milagre de Pentecostes (Batismo, Eucaristia e Confirmação) e alguns tratam também das curas de doentes e expulsão dos espíritos malignos. Aproveitemos estes dias para nossa renovação, purificando-nos do contacto com o espírito do mundo.
Páginas 555 a 559 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Missa às 19 horas na Capela Nossa Senhora de Lourdes.
Oitava de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Anastásia
Santa Anastásia, a ressuscitada, nos reúne hoje em sua igreja. Gratos e jubilosos pela graça batismal que nos ressuscitou, aparecemos diante do Senhor (Introito). O Espírito Santo nos santificou (Epístola) e nos fez achar a porta que dá para o aprisco do Bom Pastor (Evangelho e Ofertório). Este mesmo Espírito, dando-nos o alimento celeste, nos dará também a glória eterna.
Páginas 552 a 555 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Missa às 19 horas na Capela Nossa Senhora de Lourdes.
Domingo de 1ª Classe- Missa Própria- Estação em S. Pedro
Na igreja do Apóstolo que primeiro explicou o Mistério deste dia, na basílica de S. Pedro, hoje nos reunimos. No altar, que é obra do Espirito Santo, se vai repetir, por todos os tempos e em todo o orbe (Introito), o que aconteceu naquele memorável dia de Pentecostes, de que fala a Epístola. Imploramos para nós a mesma graça, no Gradual e na Sequencia. No Evangelho, Jesus nos promete a realização deste desejo, que se cumprira no Santo Sacrifício. Unindo-nos ao Filho de Deus virá também habitar em nós o Divino Espírito Santo (Communio). Cheios desse Espírito Divino falaremos também nós das grandezas de Deus. Lembremo-nos que, neste dia, nasceu a Igreja e com ela nasceu igualmente o Apostolado ou a Ação Católica. A força, o amor fervoroso do Divino Espírito Santo nos deve animar e fazer de nós, Sacerdotes, Soldados e Apóstolos do Reino de Deus.
Páginas 542 a 549 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Missa Rezada às 09:30 horas na Capela Nossa Senhora de Lourdes e Missa Cantada às 15:30 horas na Catedral Diocesana.
A Missa do domingo é uma transição entre a Ascensão e a Solenidade de Pentecostes. Para melhor compreensão de seu formulário, procuremos compenetrar-nos dos sentimentos da pequena Comunidade dos primeiros tempos do Cristianismo. Cheia de saudade, ela dirige o seu olhar para o Cristo que desapareceu. Ansiosa e com ardentes preces, espera a vinda do Consolador prometido. Ouve atentamente as palavras de S. Pedro, seu chefe (Epístola) . Confiantes, todos se preparam para dar testemunho da verdade, quando tiverem recebido o Espírito da verdade, que procede do Pai, e que lhes foi prometido pelo próprio Cristo (Evangelho). Estes mesmos sentimentos serão também para nós uma ótima preparação para a próxima solenidade de Pentecostes.
Páginas 535 a 538 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Missa 19 horas na Capela Nossa Senhora de Lourdes.
A Missa do domingo é uma transição entre a Ascensão e a Solenidade de Pentecostes. Para melhor compreensão de seu formulário, procuremos compenetrar-nos dos sentimentos da pequena Comunidade dos primeiros tempos do Cristianismo. Cheia de saudade, ela dirige o seu olhar para o Cristo que desapareceu. Ansiosa e com ardentes preces, espera a vinda do Consolador prometido. Ouve atentamente as palavras de S. Pedro, seu chefe (Epístola) . Confiantes, todos se preparam para dar testemunho da verdade, quando tiverem recebido o Espírito da verdade, que procede do Pai, e que lhes foi prometido pelo próprio Cristo (Evangelho). Estes mesmos sentimentos serão também para nós uma ótima preparação para a próxima solenidade de Pentecostes.
Páginas 535 a 538 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Missa 18 horas na Capela Nossa Senhora de Lourdes.
A Missa deste domingo é uma transição entre a Ascensão e a Solenidade de Pentecostes. Para melhor compreensão de seu formulário, procuremos compenetrar-nos dos sentimentos da pequena Comunidade dos primeiros tempos do Cristianismo. Cheia de saudade, ela dirige o seu olhar para o Cristo que desapareceu. Ansiosa e com ardentes preces, espera a vinda do Consolador prometido. Ouve atentamente as palavras de S. Pedro, seu chefe (Epístola) . Confiantes, todos se preparam para dar testemunho da verdade, quando tiverem recebido o Espírito da verdade, que procede do Pai, e que lhes foi prometido pelo próprio Cristo (Evangelho). Estes mesmos sentimentos serão também para nós uma ótima preparação para a próxima solenidade de Pentecostes.
Páginas 535 a 538 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)
Missa Rezada às 09:30 horas na Capela Nossa Senhora de Lourdes e Missa Cantada às 15:30 horas na Catedral Diocesana.
As ordenações do sábado das Quatro-Têmporas de Pentecostes enquadram-se admiravelmente na missa de hoje, em que quase todas as partes cantáveis são apelos veementes e glorificação emocionante da ação do Espírito Santo. Este mesmo acento apaixonado de Pentecostes se encontra na primeira leitura, na epístola e nas duas primeiras coletas. A missa, porém, no seu conjunto, cede lugar de primazia à ideia de jejum, comum às Quatro-Têmporas (notar as três coletas e a secreta) e à oferta das colheitas, particularidade da festa de Pentecostes tanto para o antigo povo judeu, como para os cristãos.
A estrutura da Missa dos Catecúmenos, com as seis leituras entrecortadas de cânticos, lembra a antiga velada noturna, durante a qual se conferiam as ordenações.
Páginas 564 a 572 do Missal Quotidiano.
Missa às 18:30 horas na Capela Nossa Senhora de Lourdes.
LEITURAS
I Leitura (Joel 2, 28-32)
Eis a profecia de Joel, citada por São Pedro no seu discurso à multidão, depois do prodígio de Pentecostes (epístola da quarta-feira passada).
Leitura do profeta Joel.
Eis o que diz o Senhor Deus: Derramarei o meu Espírito sobre todo ser vivo: vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos anciãos terão sonhos, e vossos jovens terão visões. Naqueles dias, derramarei também o meu Espírito sobre os escravos e as escravas. Farei aparecer prodígios no céu e na terra, sangue, fogo e turbilhões de fumo. O sol converter-se-á em trevas e a lua, em sangue, ao se aproximar o grandioso e temível dia do Senhor. Mas todo o que invocar o nome do Senhor será poupado, porque, sobre o monte Sião e em Jerusalém, haverá um resto, como o Senhor disse, e entre os sobreviventes estarão os que o Senhor tiver chamado.
II Leitura (Lv 23, 9-11; 15-17 e 21)
O Pentecostes era entre os Judeus a festa das colheitas. Depois das primícias oferecidas na Páscoa, contavam-se cinquenta dias para a oferta dum segundo sacrifício ao Senhor. A festa atual de Pentecostes vai buscar ali as suas remotas origens.
Leitura do Livro do Levítico.
Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés: “Dize aos israelitas o seguinte: quando tiverdes entrado na terra que vos hei de dar, e fizerdes a ceifa, trareis ao sacerdote um molho de espigas como primícias de vossa ceifa. O sacerdote agitará esse molho de espigas diante do Senhor, para que ele vos seja favorável: fará isso no dia seguinte ao sábado. “A partir do dia seguinte ao sábado, desde o dia em que tiverdes trazido o molho para ser agitado, contareis sete semanas completas. Contareis cinqüenta dias até o dia seguinte ao sétimo sábado, e apresentareis ao Senhor uma nova oferta. Trareis de vossa casa dois pães feitos de dois décimos de flor de farinha, cozidos com fermento, para agitá-los como oferta; são as primícias do Senhor. Nesse mesmo dia anunciareis a festa e convocareis uma santa assembléia: não fareis trabalho algum servil. Esta é uma lei perpétua para vossos descendentes, em qualquer lugar onde habitardes.
III Leitura (Dt 26,1-11)
Festa das fartas colheitas da Palestina, o Pentecostes lembrava aos judeus que deviam ao Senhor o país fértil onde os havia conduzido, depois de os arrancar à terra da escravidão. Presságios da Igreja e de suas colheitas espirituais, realizadas nos santos mistérios da Páscoa e do Pentecostes cristãos.
Leitura do Livro do Deuteronômio.
Naqueles dias, disse Moisés aos filhos de Israel: Ouvi Israel, Quando tiveres entrado na terra que o Senhor, teu Deus, te dá em herança, e ali te tiveres estabelecido, tomarás as primícias de todos os frutos do solo, que colheres na terra que te dá o Senhor, teu Deus, e, pondo-as num cesto, irás ao lugar escolhido pelo Senhor, teu Deus, para aí habitar seu nome. Apresentar-te-ás diante do sacerdote, que estiver em serviço naquele momento, e lhe dirás: reconheço hoje, diante do Senhor, meu Deus, que entrei na terra que o Senhor tinha jurado a nossos pais nos dar. O sacerdote, recebendo o cesto de tua mão depô-lo-á diante. do altar do Senhor, teu Deus. Dirás então em presença do Senhor, teu Deus: meu pai era um arameu prestes a morrer, que desceu ao Egito com um punhado de gente para ali viverem como forasteiros, mas tornaram-se ali um povo grande, forte e numeroso. Os egípcios afligiram-nos e oprimiram-nos, impondo-nos uma penosa servidão. Clamamos então ao Senhor, o Deus de nossos pais, e ele ouviu nosso clamor, e viu nossa aflição, nossa miséria e nossa angústia. O Senhor tirou-nos do Egito com sua mão poderosa e o vigor de seu braço, operando prodígios e portentosos milagres. Conduziu-nos a esta região e deu-nos esta terra que mana leite mel. Por isso trago agora as primícias dos frutos do solo que me destes, ó Senhor. Dito isto, deporás o cesto diante do Senhor, teu Deus, prostrando-te em sua presença. Depois, alegrar-te-ás por todos os bens que o Senhor, teu Deus, te tiver dado, a ti e à tua casa, tu e o levita, e o estrangeiro que mora no meio de ti.
IV Leitura (Lv 26, 3-12)
A fidelidade a Deus é condição da Aliança Nova, como o fora da Antiga, e fonte de bençãos celestes.
Leitura do Livro de Levítico.
Naqueles dias disse o Senhor a Moisés: Falarás aos filhos de Israel e lhes dirá: Se seguirdes minhas leis e guardardes os meus preceitos e os praticardes, eu vos darei as chuvas nos seus tempos. A terra dará o seu produto e as árvores da terra se carregarão de frutos. A debulha do trigo prolongar-se-á até a vindima, e a vindima até a sementeira; comereis o vosso pão à saciedade, e habitareis em segurança na vossa terra. Darei paz à vossa terra, e vosso sono não será perturbado. Afastarei da terra os animais nocivos, e a espada não passará pela vossa terra. Quando perseguirdes os vossos inimigos, cairão sob vossa espada. Cinco dentre vós perseguirão um cento, e cem dos vossos perseguirão dez mil, e os vossos inimigos cairão sob vossa espada. Eu me voltarei para vós, e vos farei crescer; multiplicar-vos-ei e ratificarei a minha aliança convosco. Comereis as colheitas antigas, bem conservadas, e lançareis fora as velhas, para dar lugar às novas. Porei o meu tabernáculo no meio de vós, e a minha alma não vos rejeitará. Andarei entre vós: serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo.
V Leitura (Dn 3, 47-51)
Leitura do profeta Daniel.
Naqueles dias: O anjo do Senhor havia descido com Azarias e seus companheiros à fornalha e afastava o fogo. Fez do centro da fogueira como um lugar onde soprasse uma brisa matinal: o fogo nem mesmo os tocava, nem lhes fazia mal algum, nem lhes causava a menor dor. Então os três jovens elevaram suas vozes em uníssono para louvar, glorificar e bendizer a Deus dentro da fornalha, neste cântico:
Epístola (Rm 5, 1-5)
Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Romanos.
Irmãos: Justificados, pois, pela fé temos a paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Por ele é que tivemos acesso a essa graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança de possuir um dia a glória de Deus. Não só isso, mas nos gloriamos até das tribulações. Pois sabemos que a tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança. E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Evangelho (Lc 4, 38-44)
Sequência do Santo Evangelho segundo Lucas.
Naquele tempo: Saindo Jesus da sinagoga, entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta; e pediram-lhe por ela. Inclinando-se sobre ela, ordenou ele à febre, e a febre deixou-a. Ela levantou-se imediatamente e pôs-se a servi-los. Depois do pôr-do-sol, todos os que tinham enfermos de diversas moléstias lhos traziam. Impondo-lhes a mão, os sarava. De muitos saíam os demônios, aos gritos, dizendo: Tu és o Filho de Deus. Mas ele repreendia-os severamente, não lhes permitindo falar, porque sabiam que ele era o Cristo. Ao amanhecer, ele saiu e retirou-se para um lugar afastado. As multidões o procuravam e foram até onde ele estava e queriam detê-lo, para que não as deixasse. Mas ele disse-lhes: É necessário que eu anuncie a boa nova do Reino de Deus também às outras cidades, pois essa é a minha missão. E andava pregando nas sinagogas da Galiléia.
Joel anunciara a vinda dos tempos messiânicos e o regresso a uma era de excepcional prosperidade. A abundância das colheitas seria o sinal palpável da proteção divina e da presença de Deus no meio do seu povo (epístola). Nas Têmporas do Verão, a Igreja invoca as bençãos de Deus para a próxima colheita. Mas, ultrapassando os limites dos interesses meramente terrenos, o seu pensamento reporta-se principalmente aos dons sobrenaturais, que o Espírito Santo, nela presente, derrama sobre os fiéis. A mesma sobreposição dos dois planos – natural e sobrenatural -, como no evangelho, onde nos aparece o paralítico curado de alma e corpo. A segunda cura fornece a prova da primeira, e mais profundamente, da presença de Deus entre o seu povo.
Páginas 561 a 564 do Missal Quotidiano.
Hoje não haverá Missa.
LEITURAS
Epístola (Joel 2,13-24 e 26-27)
Leitura do profeta Joel.
Eis o que diz o Senhor Deus: Alegrai-vos, filhos de Sião, e rejubilai no Senhor, vosso Deus, porque ele vos dá as chuvas do outono no tempo oportuno, e faz cair chuvas copiosas sobre vós, as chuvas do outono e da primavera, como dantes. As eiras se encherão de trigo, os lagares transbordarão de vinho e de óleo novo. Comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome do Senhor, vosso Deus, que fez maravilhas em vosso favor; e jamais meu povo será confundido. Sabereis então que estou no meio de Israel, que sou o Senhor, vosso Deus, e que não há outro. E jamais meu povo será confundido.
Evangelho (Lc 5,17-26)
Continuação do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo São Lucas:
Naquele tempo, estava Jesus ensinando, estando sentados ao seu redor fariseus e doutores da lei, vindos de todas as localidades da Galiléia, da Judéia e de Jerusalém. E o poder do Senhor fazia-o realizar várias curas. Apareceram algumas pessoas trazendo num leito um homem paralítico; e procuravam introduzi-lo na casa e pô-lo diante dele. Mas não achando por onde o introduzir, por causa da multidão, subiram ao telhado e por entre as telhas o arriaram com o leito ao meio da assembléia, diante de Jesus. Vendo a fé que tinham, disse Jesus: Meu amigo, os teus pecados te são perdoados. Então os escribas e os fariseus começaram a pensar e a dizer consigo mesmos: Quem é este homem que profere blasfêmias? Quem pode perdoar pecados senão unicamente Deus? Jesus, porém, penetrando nos seus pensamentos, replicou-lhes: Que pensais nos vossos corações? Que é mais fácil dizer: Perdoados te são os pecados; ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar pecados (disse ele ao paralítico), eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. No mesmo instante, levantou-se ele à vista deles, tomou o leito e partiu para casa, glorificando a Deus. Todos ficaram transportados de entusiasmo e glorificavam a Deus; e tomados de temor, diziam: Hoje vimos coisas maravilhosas.
Oitava de 1ª Classe- Missa do Domingo com Leituras próprias
Tardiamente introduzida, a missa de quinta-feira de Pentecostes limita-se a repetir os textos da festa, com exceção da epístola e do evangelho.
Apoiados no nome de Jesus, os Apóstolos garantem a autenticidade da sua pregação, fazendo os mesmos portentosos milagres que Ele operou: as expulsões dos demônios significam, aqui, de modo particular, que o reino de Deus já chegou. Jesus havia anunciado a rápida extensão da Igreja pela pregação dos Apóstolos, que, de aldeia em aldeia, iriam levar a “Boa-nova” aos que quisessem ouvi-la.
LEITURAS
Epístola (At 8, 5-8)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naquele tempo: Filipe desceu à cidade de Samaria, pregando-lhes Cristo. A multidão estava atenta ao que Filipe lhe dizia, escutando-o unanimemente e presenciando os prodígios que fazia. Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam, levantando grandes brados. Igualmente foram curados muitos paralíticos e coxos. Por esse motivo, naquela cidade reinava grande alegria…
Evangelho (Lc 9, 1-6)
Sequência do Santo Evangelho segundo Lucas.
Naquele tempo: Reunindo Jesus os doze apóstolos, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curar enfermidades. Enviou-os a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos. Disse-lhes: Não leveis coisa alguma para o caminho, nem bordão, nem mochila, nem pão, nem dinheiro, nem tenhais duas túnicas. Em qualquer casa em que entrardes, ficai ali até que deixeis aquela localidade. Onde ninguém vos receber, deixai aquela cidade e em testemunho contra eles sacudi a poeira dos vossos pés. Partiram, pois, e percorriam as aldeias, pregando o Evangelho e fazendo curas por toda parte.
Aparte as leituras, que são mais numerosas, as missas das Quatro-Têmporas do Verão em nada se distinguem dos demais dias da oitava. Não possuem as características habituais das Quatro-Têmporas.
Na missa de hoje, o evangelho fala duma presença particular do Espírito de Deus e duma especial proteção divina dispensada ao povo cristão. Esta afirmação encontramo-la logo no introito e é o tema dos demais textos litúrgicos deste dia. As curas e manifestações do Espírito, a seguir ao Pentecostes, interpreta-as São Pedro como realização da profecia de Joel, que anunciara essa mesma efusão universal do Espírito divino nos tempos messiânicos. Deus está com o seu povo, a quem ensina, esclarece, alimenta, conduz e salva desde já, guiando-o pelos caminhos de seu destino eterno.
Páginas 555 a 559 do Missal Quotidiano.
Missa às 18:30 horas na Capela Nossa Senhora de Lourdes.
LEITURAS
Leitura (At 2, 14-21)
O cumprimento da profecia de Joel revela a chegada dos tempos messiânicos, caracterizados pela efusão plena do Espírito Santo.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naquele tempo: Pedro, pondo-se de pé em companhia dos Onze, com voz forte lhes disse: Homens da Judéia e vós todos que habitais em Jerusalém: seja-vos isto conhecido e prestai atenção às minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, visto não ser ainda a hora terceira do dia. Mas cumpre-se o que foi dito pelo profeta Joel: Acontecerá nos últimos dias – é Deus quem fala -, que derramarei do meu Espírito sobre todo ser vivo: profetizarão os vossos filhos e as vossas filhas. Os vossos jovens terão visões, e os vossos anciãos sonharão. Sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei naqueles dias do meu Espírito e profetizarão. Farei aparecer prodígios em cima, no céu, e milagres embaixo, na terra: sangue fogo e vapor de fumaça. O sol se converterá em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor. E então todo o que invocar o nome do Senhor será salvo (Jl 3,1-5)
Epístola (At 5, 12-16)
Este breve passo dos Atos recorda, além do poder miraculoso e prestígio dos Apóstolos, o rápido progresso da primeira comunidade cristã.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, realizavam-se, entre o povo, pelas mãos dos apóstolos, muitos milagres e prodígios. Reuniam-se eles todos unânimes no pórtico de Salomão. Dos outros ninguém ousava juntar-se a eles, mas o povo lhes tributava grandes louvores. Cada vez mais aumentava a multidão dos homens e mulheres que acreditavam no Senhor. De maneira que traziam os doentes para as ruas e punham-nos em leitos e macas, a fim de que, quando Pedro passasse, ao menos a sua sombra cobrisse alguns deles. Também das cidades vizinhas de Jerusalém afluía muita gente, trazendo os enfermos e os atormentados por espíritos imundos, e todos eles eram curados.
Evangelho (Jo 6, 44-52)
A nossa doação a Jesus Cristo é simultaneamente obra do Pai, que nos atrai, do Espírito, que nos torna permeáveis aos ensinamentos divinos, e do próprio Cristo, que nos alimenta de sua carne e comunica a sua vida.
Sequência do Santo Evangelho segundo João.
Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu hei de ressuscitá-lo no último dia. Está escrito nos profetas: Todos serão ensinados por Deus (Is 54,13). Assim, todo aquele que ouviu o Pai e foi por ele instruído vem a mim. Não que alguém tenha visto o Pai, pois só aquele que vem de Deus, esse é que viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram. Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo. A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?
A Igreja continua a dirigir-se aos filhos mais novos, que adquiriu no batismo do Sábado Santo e da vigília de Pentecostes.
Convida-os a render graças a Deus pelo benefício imenso da vocação cristã (introito). Participam já dos dons do seu Espírito (epístola), que purifica e santifica os corações, esclarece as inteligências, e lhes dá o vigor indispensável para rebaterem as potências adversas (oração). Andam à sombra do cajado do Pastor divino, que, após haver dado a vida por suas ovelhas, continua, vigilante, junto delas, defendendo-as, conduzindo-as às melhores pastagens da sua Igreja (evangelho).
LEITURAS
Epístola (At 8, 14-17 )
Aos novos convertidos da Samaria, batizados pelo diácono Filipe, a oração dos Apóstolos e a imposição das mãos confere o dom do Espírito Santo. É o sacramento da confirmação.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naquele tempo: Os apóstolos que se achavam em Jerusalém, tendo ouvido que a Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João. Estes, assim que chegaram, fizeram oração pelos novos fiéis, a fim de receberem o Espírito Santo, visto que não havia descido ainda sobre nenhum deles, mas tinham sido somente batizados em nome do Senhor Jesus. Então os dois apóstolos lhes impuseram as mãos e receberam o Espírito Santo.
Evangelho (Jo 10, 1-10)
Comentando este evangelho, Santo Agostinho, que se havia perdido por tantas escolas de filósofos, tem intuições pessoalíssimas e lembra que, se muitos pretendem o cargo de pastores, só há, contudo, um Pastor, que pode dar a vida, porque só Ele é a vida eterna de suas ovelhas.
Sequência do Santo Evangelho segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Mas quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz à pastagem. Depois de conduzir todas as suas ovelhas para fora, vai adiante delas; e as ovelhas seguem-no, pois lhe conhecem a voz.Mas não seguem o estranho; antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos. Jesus disse-lhes essa parábola, mas não entendiam do que ele queria falar. Jesus tornou a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim foram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem. O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância.
A oitava de Pentecostes lembra a oitava da Páscoa. A Igreja manifesta aos batizados a sublimidade da vida em que ingressaram, e os benefícios abundantes de que é fonte.
A epístola e o evangelho da missa revelam que a salvação da humanidade repousa na fé de Cristo ressuscitado. É preciso acreditar n’Ele para ser salvo, mas, donde quer que se venha, do judaísmo ou do mundo pagão, aquele que acreditar em Jesus Cristo, pode receber o batismo e a remissão dos pecados. A proclamação da universalidade da salvação é um dos pontos de doutrina essenciais da festa de Pentecostes. Mais vezes a ela se há de aludir no decurso desta semana.
LEITURAS
Leitura (At 10, 34 e 42-48 )
Toda a gente, sem exceção, se pode salvar. Desde os primórdios da Igreja, foram transpostas as fronteiras do judaísmo. À pregação de Pedro, o Espírito Santo desce sobre os pagãos, que recebem o batismo.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naquele tempo, Pedro tomou a palavra e disse: Em verdade, reconheço que Deus não faz distinção de pessoas, Ele nos mandou pregar ao povo e testemunhar que é ele quem foi constituído por Deus juiz dos vivos e dos mortos. Dele todos os profetas dão testemunho, anunciando que todos os que nele crêem recebem o perdão dos pecados por meio de seu nome. Estando Pedro ainda a falar, o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a (santa) palavra. Os fiéis da circuncisão, que tinham vindo com Pedro, profundamente se admiraram, vendo que o dom do Espírito Santo era derramado também sobre os pagãos; pois eles os ouviam falar em outras línguas e glorificar a Deus. Então Pedro tomou a palavra: Porventura pode-se negar a água do batismo a estes que receberam o Espírito Santo como nós? E mandou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Rogaram-lhe então que ficasse com eles por alguns dias.
Evangelho (Jo 3, 16-21)
A fé em Jesus, Salvador do mundo, é condição essencial de salvação. O que recusa mudar de vida, para creditar n’Ele, está julgado de antemão.
Sequência do Santo Evangelho segundo João.
Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: De tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado; por que não crê no nome do Filho único de Deus. Ora, este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más. Porquanto todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus.
O dom do Espírito Santo fora anunciado pelos profetas para os tempos messiânicos. A sua descida sobre os Apóstolos é o pórtico desta era nova. Funda-se então a Igreja, e lhe é conferido o espírito de Cristo, “para renovar a face da terra”. A narrativa dos Atos recorda os acontecimentos do dia de Pentecostes: a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos e os fenômenos que a acompanham, particularmente o milagre das línguas, símbolo da Missão universal dos Apóstolos. Todas as nações são chamadas a ouvir a proclamação da Boa-Nova.
A esta presença do Espírito Santo, que inspira e dirige a Igreja, na sua missão de pregar o Evangelho até aos confins do mundo, acresce uma outra presença mais íntima e mais pessoal, que faz dos Apóstolos homens novos, transformando-lhes a própria natureza. A sequência da missa e o hino de vésperas descrevem e evocam esta ação penetrante do Espírito Santo no coração dos fiéis. A leitura do livro dos Atos durante toda a oitava, mostrará esta dupla ação do Espírito Santo na Igreja e na alma dos crentes.
Páginas 542 a 549 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963).
Missa APENAS às 15:30 horas na Catedral Santa Terezinha.
PRÓPRIO DO DIA
Introito (Sb 1,7*; Sl 67,2)
O Espírito do Senhor encheu toda a Terra, aleluia, e porque encerra todas as coisas, possui a ciência da palavra, aleluia, aleluia, aleluia. Sl. Levante-se Deus e pereçam os seus inimigos; fujam da sua presença os que O odeiam. Glória ao Pai.
Coleta
“Recta sapere! Consolatione gaudere!” A presença do Espírito na alma é fonte de retidão e alegria.
Ó Deus, que Vos dignastes ilustrar neste dia o coração dos vossos fiéis pela efusão do Espírito Santo, fazei pelo mesmo Espírito que obremos o que é reto, e nos alegremos sempre com a proteção da sua presença. Por Nosso Senhor… que vive e reina na unidade do mesmo Espírito Santo.
Epístola (At 2, 1-11 )
Realiza-se a promessa de Cristo: os Apóstolos recebem o Espírito Santo, e, fortificados com Ele, partem até aos confins do mundo, a pregar o Evangelho e a dar testemunho de Cristo.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naquele tempo: Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua. Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que falam? Como então todos nós os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Partos, medos, elamitas; os que habitam a Macedônia, a Judeia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia, a Frígia, a Panfília, o Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene; peregrinos romanos, judeus ou prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los publicar em nossas línguas as maravilhas de Deus!
1º Aleluia (Sl 103,30*)
O Espírito que, no princípio criou o mundo, renova agora a face da terra. É uma segunda criação, que, na ordem sobrenatural, refaz todas as coisas, segundo os planos de Deus.
Aleluia, aleluia. Enviai, Senhor, o vosso Espírito e eles renascerão em corpo e alma e então renovar-se-á a face da terra.
2º Aleluia
Aleluia (Ajoelha-se). Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.
Sequência (Estevão Langton, arcebispo de Cantunária, 1228)
Veni, Sancte Spiritus, Vinde Santo Espírito et emitte caelitus, e mandai-nos, lá do céu lucis tuae radium. um raio da Vossa Luz
Veni, pater pauperum, Vinde até nós, Pai dos pobres, veni, dator munerum, caudal de todos os dons, veni, lumen cordium. e fulgor dos corações.
Consolator optime, Ó Consolador supremo, dulcis hospes animae, hóspede santo das almas, dulce refrigerium. refrigério dulcíssimo.
In labore requies, No trabalho sois descanso, in aestu temperies, a calma na turbação, in fletu solatium. sois bálsamo no pranto.
O lux beatissima, inundai, ó luz santíssima, reple cordis intima, os lugares mais profundos, tuorum fidelium. das vossas almas fiéis.
Sine tuo numine, Sem a Vossa proteção, nihil est in homine, nada subsiste no homem, nihil est innoxium. sem a jaça do pecado.
Lava quod est sordidum, Lavai toda a impureza riga quod est aridum, fecundai toda a aridez, sana quod est saucium. curai todas as feridas.
Flecte quod est rigidum, Curvai-nos o nosso orgulho, fove quod est frigidum, fundi-nos o nosso gelo, rege quod est devium. velai o nosso extravio.
Da tuis fidelibus, Dá a Vossos fiéis, in te confidentibus, que em Vós confiam, sacrum septenarium. os sete dons sagrados.
Da virtutis meritum, Coroai-lhes a virtude, da salutis exitum, dai-lhes o porto da glória, da perenne gaudium, e a alegria que não finda.
Amen. Aleluia.
Evangelho (Jo 14, 23-31)
Tirado do discurso depois da Ceia, o evangelho da festa de Pentecostes é uma das mais belas perícopes do ensino de Jesus respeitante à missão do Espírito Santo.
Sequência do Santo Evangelho segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós. Ainda um pouco de tempo e o mundo já não me verá. Vós, porém, me tornareis a ver, porque eu vivo e vós vivereis. Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim e eu em vós. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele.
Ofertório (Sl 67, 29-30)
Ratificai isto, Senhor, que fizeste conosco. Do vosso templo que está em Jerusalém, os reis oferecer-vos-ão presentes, aleluia.
Secreta
Dignai-Vos, santificar, Senhor, este sacrifício que Vos oferecemos e lavai os nossos corações com a luz do Espírito Santo. Por Nosso Senhor…. que vive e reina na unidade do mesmo Espírito Santo.
Comunhão (Atos 2, 2;4)
Ouviu-se de repente um ruído vindo do céu, como um vento impetuoso que passasse, no lugar onde estavam sentados, aleluia. E ficaram todos cheios do Espírito Santo, a falar das grandezas de Deus, aleluia, aleluia.
Pós-comunhão
Que a efusão do Espírito Santo, Senhor, nos lave os corações e os fecunde com o orvalho da vossa graça. Por Nosso Senhor… que vive e reina na unidade do mesmo Espírito Santo.
Antigamente batizavam-se no dia de Pentecostes, os catecúmenos, que o não tinham podido ser na noite da Páscoa. É por essa razão que toda a missa canta a renovação batismal pela ação do Espírito Santo. Ao contrário das outras vigílias, a liturgia é toda festiva, como na vigília pascal.
Páginas 538 a 541 do Missal Quotidiano.
Missa às 18:30 horas na Capela Nossa Senhora de Lourdes.
LEITURAS
Leitura (At 19, 1-8)
João batizava com água; o batismo cristão confere-se “pela água e pelo Espírito Santo”; purifica do pecado e infunde a vida divina aos que o recebem.
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naquele tempo: Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as províncias superiores e chegou a Éfeso, onde achou alguns discípulos e indagou deles: Recebestes o Espírito Santo, quando abraçastes a fé? Responderam-lhe: Não, nem sequer ouvimos dizer que há um Espírito Santo! Então em que batismo fostes batizados?, perguntou Paulo. Disseram: No batismo de João. Paulo então replicou: João só dava um batismo de penitência, dizendo ao povo que cresse naquele que havia de vir depois dele, isto é, em Jesus. Ouvindo isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. E quando Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e falavam em línguas estranhas e profetizavam. Eram ao todo uns doze homens. Paulo entrou na sinagoga e falou com desassombro por três meses, disputando e persuadindo-os acerca do Reino de Deus.
Evangelho (Jo 14, 15-21)
Ser batizado é entrar nas relações de intimidade espiritual das três Pessoas Divinas. É este o privilégio dos cristãos.
Sequência do Santo Evangelho segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós. Ainda um pouco de tempo e o mundo já não me verá. Vós, porém, me tornareis a ver, porque eu vivo e vós vivereis. Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim e eu em vós. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele.