Liturgia Diária- 21/09/2018

SÃO MATEUS, Apóstolo e Evangelista

Festa de 2ª Classe- Missa Própria

No momento em que Jesus chamou Mateus para O seguir, era ele um publicano, cobrador de impostos por conta dos romanos. Compreende-se o odioso duma profissão que lembrava aos judeus a sua dependência; o publicano era também considerado pelos fariseus como o tipo do pecador. Porém nada disto deteve Jesus. A narração evangélica sublinha a bondade e a magnanimidade com que cumpriu a sua missão de Salvador. 

S. Mateus é-nos, sobretudo, conhecido como evangelista. Foi ele o primeiro a pôr por escrito os ensinamentos do Senhor e a história de sua vida. Fê-lo em aramaico, a língua que falava Nosso Senhor. O nome de São Mateus encontra-se no cânon da Missa, no grupo dos apóstolos. 


SEXTA-FEIRA DAS TÊMPORAS DE SETEMBRO

Comemoração- Missa do dia com 2ªs orações próprias

O jejum penitencial, que a Igreja nos impõe, postula a conversão de coração, conversão sincera a Deus, que o profeta Oseias reclamava aos Judeus (epístola). É esta conversão que dá, com a amizade de Deus, a alegria de viver em sua presença (introito e epístola). O evangelho vem depois demonstrar até onde chega o perdão: ninguém perdoa, como Deus perdoa. Nesta véspera de ordenações, todos se devem lembrar de dar graças a Deus, por Ele continuar, por meio dos seus sacerdotes, a obra de perdão e conversão que veio realizar à terra.


Páginas 1295 a 1297 e 675 a 677 do Missal Quotidiano.


Missa na Capela Nossa Senhora de Lourdes às 18:30 horas.


Liturgia Diária- 25/05/2018

SEXTA-FEIRA DAS TÊMPORAS DE PENTECOSTES

Oitava de 1ª Classe- Missa Própria

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Joel anunciara a vinda dos tempos messiânicos e o regresso a uma era de excepcional prosperidade. A abundância das colheitas seria o sinal palpável da proteção divina e da presença de Deus no meio do seu povo (epístola). Nas Têmporas do Verão, a Igreja invoca as bençãos de Deus para a próxima colheita. Mas, ultrapassando os limites dos interesses meramente terrenos, o seu pensamento reporta-se principalmente aos dons sobrenaturais, que o Espírito Santo, nela presente, derrama sobre os fiéis. A mesma sobreposição dos dois planos – natural e sobrenatural -, como no evangelho, onde nos aparece o paralítico curado de alma e corpo. A segunda cura fornece a prova da primeira, e mais profundamente, da presença de Deus entre o seu povo.


Páginas 561 a 564 do Missal Quotidiano.


Hoje não haverá Missa.


LEITURAS

Epístola (Joel 2,13-24 e 26-27)

Leitura do profeta Joel. 

Eis o que diz o Senhor Deus:  Alegrai-vos, filhos de Sião, e rejubilai no Senhor, vosso Deus, porque ele vos dá as chuvas do outono no tempo oportuno, e faz cair chuvas copiosas sobre vós, as chuvas do outono e da primavera, como dantes. As eiras se encherão de trigo, os lagares transbordarão de vinho e de óleo novo. Comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome do Senhor, vosso Deus, que fez maravilhas em vosso favor; e jamais meu povo será confundido. Sabereis então que estou no meio de Israel, que sou o Senhor, vosso Deus, e que não há outro. E jamais meu povo será confundido.

Evangelho (Lc 5,17-26)

Continuação do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo São Lucas:

Naquele tempo, estava Jesus ensinando, estando sentados ao seu redor  fariseus e doutores da lei, vindos de todas as localidades da Galiléia, da Judéia e de Jerusalém. E o poder do Senhor fazia-o realizar várias curas. Apareceram algumas pessoas trazendo num leito um homem paralítico; e procuravam introduzi-lo na casa e pô-lo diante dele. Mas não achando por onde o introduzir, por causa da multidão, subiram ao telhado e por entre as telhas o arriaram com o leito ao meio da assembléia, diante de Jesus. Vendo a fé que tinham, disse Jesus: Meu amigo, os teus pecados te são perdoados. Então os escribas e os fariseus começaram a pensar e a dizer consigo mesmos: Quem é este homem que profere blasfêmias? Quem pode perdoar pecados senão unicamente Deus? Jesus, porém, penetrando nos seus pensamentos, replicou-lhes: Que pensais nos vossos corações? Que é mais fácil dizer: Perdoados te são os pecados; ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar pecados (disse ele ao paralítico), eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.
No mesmo instante, levantou-se ele à vista deles, tomou o leito e partiu para casa, glorificando a Deus. Todos ficaram transportados de entusiasmo e glorificavam a Deus; e tomados de temor, diziam: Hoje vimos coisas maravilhosas.

Liturgia Diária- 30/03/2018

SEXTA-FEIRA SANTA DA PAIXÃO E MORTE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

A função litúrgica, em que a Igreja celebra, à tarde, a Redenção do mundo, devia ser cara a todos os cristãos. Neste dia, o canto solene da Paixão, as grandes orações solenes, em que a Igreja pede confiadamente pela salvação dos homens, a adoração da Cruz e o canto dos impropérios são algo mais que simples ritos emocionantes; são a oração de ação de graças dos resgatados que, em comum, reconsideram diante de Deus tudo o que o mistério da Cruz para eles representa. 


Páginas 407 a 435 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963).


Vigília Eucarística às 12 horas e Ação Litúrgica às 15 horas na Capela São Judas Tadeu. Logo após Via-Sacra nas ruas do Bairro Roosevelt.


LEITURAS

I Leitura (Os 6, 1-6)


Para garantir a nossa salvação é preciso algo mais que um superficial e inconstante regresso a Deus.


Leitura do profeta Oseias.

É isto que diz o Senhor: Vinde, voltemos ao Senhor, ele feriu-nos, ele nos curará; ele causou a ferida, ele a pensará. Dar-nos-á de novo a vida em dois dias; ao terceiro dia levantar-nos-á, e viveremos em sua presença. Apliquemo-nos a conhecer o Senhor; sua vinda é certa como a da aurora; ele virá a nós como a chuva, como a chuva da primavera que irriga a terra. Que te farei, Efraim? Que te farei, Judá? Vosso amor é como a nuvem da manhã, como o orvalho que logo se dissipa. Por isso é que os castiguei pelos profetas, e os matei pelas palavras de minha boca, e meu juízo resplandece como o relâmpago, porque eu quero o amor mais que os sacrifícios, e o conhecimento de Deus mais que os holocaustos.

II Leitura (Ex 12, 1-11)


Eis a instituição da antiga páscoa. Todos os anos, celebravam os Judeus, nesta data, a sua saída do Egito e o fim da sua escravidão, imolando e comendo “o cordeiro da passagem”, memorial daquele cordeio, cujo sangue tinha preservado os seus antepassados, na passagem do anjo exterminador.


Leitura do Livro do Êxodo.

Naqueles dias: O Senhor disse a Moisés e a Aarão: “Este mês será para vós o princípio dos meses: tê-lo-eis como o primeiro mês do ano. Dizei a toda a assembléia de Israel: no décimo dia deste mês cada um de vós tome um cordeiro por família, um cordeiro por casa. Se a família for pequena demais para um cordeiro, então o tomará em comum com seu vizinho mais próximo, segundo o número das pessoas, calculando-se o que cada um pode comer. O animal será sem defeito, macho, de um ano; podereis tomar tanto um cordeiro como um cabrito. E o guardareis até o décimo quarto dia deste mês; então toda a assembléia de Israel o imolará no crepúsculo. Tomarão do seu sangue e pô-lo-ão sobre as duas ombreiras e sobre a verga da porta das casas em que o comerem. Naquela noite comerão a carne assada no fogo com pães sem fermento e ervas amargas. Nada comereis dele que seja cru, ou cozido, mas será assado no fogo completamente com a cabeça, as pernas e as entranhas. Nada deixareis dele até pela manhã; se sobrar alguma coisa, queimá-la-eis no fogo. Eis a maneira como o comereis: tereis cingidos os vossos rins, vossas sandálias nos pés e vosso cajado na mão. Comê-lo-eis apressadamente: é a Páscoa do Senhor.

Paixão segundo João. (Jo 18: 1-40; 19: 1-42)


Na narrativa de São João, enquadrada como está na celebração da Páscoa dos Judeus, a Paixão aparece-nos como um mistério de salvação, mistério cujo significado é sugerido pelo golpe de lança, que trespassou o peito de Jesus: a morte de jesus deu origem ao nascimento da Igreja, tal como a imolação do cordeiro da antiga páscoa, relativamente ao povo eleito. Jesus vai corajosamente ao encontro da Paixão, sabendo que vai coroar a sua missão. Mostra que é Rei, mas de um reino espiritual, que não é deste mundo. Domina os adversários e sabe que a sua morte vai ser o sinal do seu triunfo e da derrocada de Satanás.


Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João. 

No Getsemani. Prisão de Jesus.

Naquele Tempo: Jesus saiu com os seus discípulos para além da torrente de Cedron, onde havia um jardim, no qual entrou com os seus discípulos. Judas, o traidor, conhecia também aquele lugar, porque Jesus ia freqüentemente para lá com os seus discípulos.Tomou então Judas a coorte e os guardas de serviço dos pontífices e dos fariseus, e chegaram ali com lanternas, tochas e armas. Como Jesus soubesse tudo o que havia de lhe acontecer, adiantou-se e perguntou-lhes: A quem buscais? Responderam: A Jesus de Nazaré. Sou eu, disse-lhes. (Também Judas, o traidor, estava com eles.) Quando lhes disse Sou eu, recuaram e caíram por terra. Perguntou-lhes ele, pela segunda vez: A quem buscais? Disseram: A Jesus de Nazaré. Replicou Jesus: Já vos disse que sou eu. Se é, pois, a mim que buscais, deixai ir estes. Assim se cumpriu a palavra que disse: Dos que me deste não perdi nenhum (Jo 17,12). Simão Pedro, que tinha uma espada, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. (O servo chamava-se Malco.) Mas Jesus disse a Pedro: Enfia a tua espada na bainha! Não hei de beber eu o cálice que o Pai me deu? 

Jesus conduzido a Anás e Caifás. 

Conduziram-no primeiro a Anás, por ser sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano. Caifás fora quem dera aos judeus o conselho: Convém que um só homem morra em lugar do povo. Simão Pedro seguia Jesus, e mais outro discípulo. Este discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio da casa do sumo sacerdote, porém Pedro ficou de fora, à porta. Mas o outro discípulo (que era conhecido do sumo sacerdote) saiu e falou à porteira, e esta deixou Pedro entrar. A porteira perguntou a Pedro: Não és acaso também tu dos discípulos desse homem? Não o sou, respondeu ele. Os servos e os guardas acenderam um fogo, porque fazia frio, e se aqueciam. Com eles estava também Pedro, de pé, aquecendo-se. O sumo sacerdote indagou de Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Jesus respondeu-lhe: Falei publicamente ao mundo. Ensinei na sinagoga e no templo, onde se reúnem os judeus, e nada falei às ocultas. Por que me perguntas? Pergunta àqueles que ouviram o que lhes disse. Estes sabem o que ensinei. A estas palavras, um dos guardas presentes deu uma bofetada em Jesus, dizendo: É assim que respondes ao sumo sacerdote? Replicou-lhe Jesus: Se falei mal, prova-o, mas se falei bem, por que me bates? (Anás enviou-o preso ao sumo sacerdote Caifás.) Simão Pedro estava lá se aquecendo. Perguntaram-lhe: Não és porventura, também tu, dos seus discípulos? Negou-o, dizendo: Não! Disse-lhe um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha: Não te vi eu com ele no horto? Mas Pedro negou-o outra vez, e imediatamente o galo cantou.

Jesus diante de Pilatos.

Da casa de Caifás conduziram Jesus ao pretório. Era de manhã cedo. Mas os judeus não entraram no pretório, para não se contaminarem e poderem comer a Páscoa. Saiu, por isso, Pilatos para ter com eles, e perguntou: Que acusação trazeis contra este homem? Responderam-lhe: Se este não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti. Disse, então, Pilatos: Tomai-o e julgai-o vós mesmos segundo a vossa lei. Responderam-lhe os judeus: Não nos é permitido matar ninguém. Assim se cumpria a palavra com a qual Jesus indicou de que gênero de morte havia de morrer (Mt 20,19).
Pilatos entrou no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? Jesus respondeu: Dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram de mim? Disse Pilatos: Acaso sou eu judeu? A tua nação e os sumos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste? Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo. Perguntou-lhe então Pilatos: És, portanto, rei? Respondeu Jesus: Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz. Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade?… Falando isso, saiu de novo, foi ter com os judeus e disse-lhes: Não acho nele crime algum.
Mas é costume entre vós que pela Páscoa vos solte um preso. Quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus? Então todos gritaram novamente e disseram: Não! A este não! Mas a Barrabás! (Barrabás era um salteador.)

Ultrajes e coroação de espinhos

Pilatos mandou então flagelar Jesus. Os soldados teceram de espinhos uma coroa e puseram-lha sobre a cabeça e cobriram-no com um manto de púrpura. Aproximavam-se dele e diziam: Salve, rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas.

Jesus de novo diante de Pilatos

Pilatos saiu outra vez e disse-lhes: Eis que vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele nenhum motivo de acusação. Apareceu então Jesus, trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Pilatos disse: Eis o homem!
Quando os pontífices e os guardas o viram, gritaram: Crucifica-o! Crucifica-o! Falou-lhes Pilatos: Tomai-o vós e crucificai-o, pois eu não acho nele culpa alguma. Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e segundo essa lei ele deve morrer, porque se declarou Filho de Deus. Estas palavras impressionaram Pilatos. Entrou novamente no pretório e perguntou a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe respondeu. Pilatos então lhe disse: Tu não me respondes? Não sabes que tenho poder para te soltar e para te crucificar? Respondeu Jesus: Não terias poder algum sobre mim, se de cima não te fora dado. Por isso, quem me entregou a ti tem pecado maior. Desde então Pilatos procurava soltá-lo. Mas os judeus gritavam: Se o soltares, não és amigo do imperador, porque todo o que se faz rei se declara contra o imperador. Ouvindo estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Lajeado, em hebraico Gábata. (Era a Preparação para a Páscoa, cerca da hora sexta.) Pilatos disse aos judeus: Eis o vosso rei! Mas eles clamavam: Fora com ele! Fora com ele! Crucifica-o! Pilatos perguntou-lhes: Hei de crucificar o vosso rei? Os sumos sacerdotes responderam: Não temos outro rei senão César! Entregou-o então a eles para que fosse crucificado.

Crucifixão

Levaram então consigo Jesus. Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em direção ao lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota. Ali o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.
Pilatos redigiu também uma inscrição e a fixou por cima da cruz. Nela estava escrito: Jesus de Nazaré, rei dos judeus. Muitos dos judeus leram essa inscrição, porque Jesus foi crucificado perto da cidade e a inscrição era redigida em hebraico, em latim e em grego. Os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: Não escrevas: Rei dos judeus, mas sim: Este homem disse ser o rei dos judeus. Respondeu Pilatos: O que escrevi, escrevi.

Seus vestidos deitados à sorte

Depois de os soldados crucificarem Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram delas quatro partes, uma para cada soldado. A túnica, porém, toda tecida de alto a baixo, não tinha costura. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas deitemos sorte sobre ela, para ver de quem será. Assim se cumpria a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sorte sobre a minha túnica (Sl 21,19). Isso fizeram os soldados.

Últimos momentos e morte de Jesus

Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa. Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse: Tenho sede. Havia ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados encheram de vinagre uma esponja e, fixando-a numa vara de hissopo, chegaram-lhe à boca. Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: Tudo está consumado. Inclinou a cabeça e rendeu o espírito.

(Aqui se ajoelha por um tempo.)

Depois da morte de Jesus

Os judeus temeram que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque já era a Preparação e esse sábado era particularmente solene. Rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.
Vieram os soldados e quebraram as pernas do primeiro e do outro, que com ele foram crucificados. Chegando, porém, a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água. O que foi testemunha desse fato o atesta (e o seu testemunho é digno de fé, e ele sabe que diz a verdade), a fim de que vós creiais. Assim se cumpriu a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado (Ex 12,46).E diz em outra parte a Escritura: Olharão para aquele que transpassaram (Zc 12,10).

Sepultura

Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, mas ocultamente, por medo dos judeus, rogou a Pilatos a autorização para tirar o corpo de Jesus. Pilatos permitiu. Foi, pois, e tirou o corpo de Jesus. Acompanhou-o Nicodemos (aquele que anteriormente fora de noite ter com Jesus), levando umas cem libras de uma mistura de mirra e aloés. Tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos com os aromas, como os judeus costumam sepultar. No lugar em que ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado.Foi ali que depositaram Jesus por causa da Preparação dos judeus e da proximidade do túmulo.

 

Liturgia Diária- 22/09/2017

SEXTA-FEIRA DAS QUATRO-TÊMPORAS DE SETEMBRO

Féria de 2ª Classe- Missa Própria

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A leitura de Oséias recorda-nos as palavras que este profeta dirigiu a Israel: “Converte-te, Israel, ao teu Deus e Senhor, porque te perderes por causa da sua iniquidade” e a promessa que o Senhor afastará a sua ira dos israelitas se fizerem penitência. Uma formosa colheita de azeite, de vinho e de trigo, os produtos da estação outonal (hemisfério norte), consagrados ao Senhor nas têmporas de Setembro, são os símbolos das promessas que Deus, fez ao povo, de abundantes bênçãos. E o que Deus fez com Israel penitente, fez o Salvador com Maria Madalena, a quem muito foi perdoado porque muito amou.


Páginas 675 a 677 do Missal Quotidiano.


Missa na Capela São Judas Tadeu às 18:30 horas.


LEITURAS

Leitura (Os 14, 2-9)

Leitura do livro de Oseias.

Muni-vos de palavras (de súplicas) e voltai ao Senhor. Dizei-lhe: Perdoai todos os nossos pecados, acolheinos favoravelmente. Queremos oferecer em sacrifício a homenagem de nossos lábios. O assírio não nos salvará, não mais montaremos nossos cavalos, e não mais teremos como Deus obra alguma de nossas mãos, porque só junto de vós encontra o órfão compaixão. Curarei a sua infidelidade, amá-los-ei de todo o coração, (porque minha cólera apartou-se deles). Serei para Israel como o orvalho; ele florescerá como o lírio, e lançará raízes como o álamo. Seus galhos estender-se-ão ao longe, sua opulência igualará à da oliveira e seu perfume será como o odor do Líbano. (Os de Efraim) virão sentar-se à sua sombra. Cultivarão o trigo. Crescerão com a vinha. E serão famosos como o vinho do Líbano. Que terá ainda Efraim de comum com os ídolos? Eu mesmo, que o afligi, torná-lo-ei feliz. Eu sou como o cipreste sempre verde: graças a mim é que produzes fruto. Quem é sábio atenda a estas coisas! Que o homem inteligente reflita nelas, porque os caminhos do Senhor são retos. Os justos andam por eles, mas os pecadores neles tropeçam.

Evangelho (Lc 7, 36-50)

Sequência do Santo Evangelho segundo Lucas.

Naquele tempo: Um fariseu convidou Jesus a ir comer com ele. Jesus entrou na casa dele e pôs-se à mesa. Uma mulher pecadora da cidade, quando soube que estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro cheio de perfume; e, estando a seus pés, por detrás dele, começou a chorar. Pouco depois suas lágrimas banhavam os pés do Senhor e ela os enxugava com os cabelos, beijava-os e os ungia com o perfume. Ao presenciar isto, o fariseu, que o tinha convidado, dizia consigo mesmo: Se este homem fosse profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que o toca, pois é pecadora. Então Jesus lhe disse: Simão, tenho uma coisa a dizer-te. Fala, Mestre, disse ele. Um credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários e o outro, cinqüenta. Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos a sua dívida. Qual deles o amará mais? Simão respondeu: A meu ver, aquele a quem ele mais perdoou. Jesus replicou-lhe: Julgaste bem. E voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para lavar os pés; mas esta, com as suas lágrimas, regou-me os pés e enxugou-os com os seus cabelos. Não me deste o ósculo; mas esta, desde que entrou, não cessou de beijar-me os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta, com perfume, ungiu-me os pés. Por isso te digo: seus numerosos pecados lhe foram perdoados, porque ela tem demonstrado muito amor. Mas ao que pouco se perdoa, pouco ama. E disse a ela: Perdoados te são os pecados. Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer, então: Quem é este homem que até perdoa pecados? Mas Jesus, dirigindo-se à mulher, disse-lhe: Tua fé te salvou; vai em paz.