Liturgia Diária- III Domingo depois da Páscoa

Domingo de 2ª Classe- Missa Própria

O Domingo da Ressurreição e os dois imediatos são completamente dominados pelo pensamento da Ressurreição. Os domingos seguintes nos preparam para a despedida: a Ascensão de Nosso Senhor e a Missão do divino Espírito Santo. Fala-nos o Domingo de hoje da despedida de Jesus deste mundo, e assim nos lembra que também somos estrangeiros e viajantes. S. Pedro nos delineia o modo de proceder do Cristão no mundo: obediência à autoridade, cumprimento dos deveres de estado (Epístola). Na Oração, imploramos força para não errar no caminho, para que sejamos dignos do nome de Cristãos, isto é, cidadãos do céu. O Evangelho afirma que, querendo andar com o Cristãos, teremos que sofrer e chorar enquanto o mundo se alegra. A nossa tristeza será breve, no entanto, e mudada será em alegria que ninguém nos há de tirar.


Páginas 509 a 513 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)


Liturgia Diária- III Domingo depois da Páscoa

Domingo de 2ª Classe- Missa Própria, com comemoração de S. Marcos

O Domingo da Ressurreição e os dois imediatos são completamente dominados pelo pensamento da Ressurreição. Os domingos seguintes nos preparam para a despedida: a Ascensão de Nosso Senhor e a Missão do divino Espírito Santo. Fala-nos o Domingo de hoje da despedida de Jesus deste mundo, e assim nos lembra que também somos estrangeiros e viajantes. S. Pedro nos delineia o modo de proceder do Cristão no mundo: obediência à autoridade, cumprimento dos deveres de estado (Epístola). Na Oração, imploramos força para não errar no caminho, para que sejamos dignos do nome de Cristãos, isto é, cidadãos do céu. O Evangelho afirma que, querendo andar com o Cristãos, teremos que sofrer e chorar enquanto o mundo se alegra. A nossa tristeza será breve, no entanto, e mudada será em alegria que ninguém nos há de tirar.

Sobre o santo apóstolo: Discípulo e companheiro de S. Pedro, escreveu o 2º Evangelho, a pedido dos Cristãos de Roma, seguindo as pregações do Príncipe dos Apóstolos. Pregou o Evangelho no Egito e fundou a Sé episcopal de Alexandria que ocupou em primeiro lugar. Morreu mártir. Na Leitura o profeta Ezequiel fala de quatro seres animados, que são, segundo se atribuí, os quatro Evangelistas. S. Marcos é representado sob o símbolo do leão porque inicia o Evangelho, com a voz “do que clama no deserto”.


Páginas 509 a 513; 1040 a 1043 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963)


Liturgia Diária- 25/04/2018

SÃO MARCOS, Evangelista

Festa de 2ª Classe- Missa Própria

São Marcos é um dos quatro evangelistas. Não pertence ao grupo dos Apóstolos, mas, discípulo da primeira hora, foi muito cedo companheiro deles no apostolado. Parece ter-se ligado sobretudo a São Pedro; serviu-lhe de intérprete e pôs por escrito o seu ensinamento: o evangelho de São Marcos é o eco direto da pregação do chefe dos Apóstolos. Veneza tem a glória de possuir o seu corpo; é o padroeiro da cidade. A iconografia cristã tem o costume de representar São Marcos com um leão. O leão é um dos quatro animais simbólicos da visão de Ezequiel. 


Páginas 1040 a 1043 do Missal Quotidiano (D. Gaspar Lefebvre, 1963).


LEITURAS

Epístola (Ez 1, 10-14)


O livro de Ezequiel abre a visão do carro de Javé, puxado por quatro animais simbólicos, cada um dos quais tem quatro faces, viradas para os quatro pontos cardeais. A tradição cristã viu nestes seres estranhos o símbolo dos quatro evangelistas; começando São Marcos a sua narrativa com a pregação de São João Batista no deserto, a Idade Média escolheu o leão para simbolizar o autor do segundo evangelho.


Leitura do profeta Ezequiel.

Eis a figura dos quatro animais: Quanto ao aspecto de seus rostos tinham todos eles figura humana, todos os quatro uma face de leão pela direita, todos os quatro uma face de touro pela esquerda, e todos os quatro uma face de águia. Eis o que havia no tocante as suas faces. Suas asas estendiam-se para o alto; cada qual tinha duas asas que tocavam às dos outros, e duas que lhe cobriam o corpo. Cada qual caminhava para a frente: iam para o lado aonde os impelia o espírito; não se voltavam quando iam andando. No meio desses seres, divisava-se algo parecido com brasas incandescentes, como tochas que circulavam entre eles; e desse fogo que projetava uma luz deslumbrante, saíam relâmpagos. Os seres ziguezagueavam como o raio.

Evangelho (Lc 10, 1-9)


A pregação do Reino de Deus, inaugurada na Palestina por Jesus e pelos seus discípulos, é prosseguida nos nossos dias pela Igreja através do mundo. A Igreja continua a obedecer às mesmas leis: os operários do Evangelho levam a paz de Deus a todos os que se mostram ávidos de receber a pregação.


Sequência do Santo Evangelho segundo Lucas.

Naquele tempo, designou o Senhor setenta e dois outros discípulos e mandou-os, dois a dois, adiante de si, por todas as cidades e lugares para onde ele tinha de ir. Disse-lhes: Grande é a messe, mas poucos são os operários. Rogai ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe. Ide; eis que vos envio como cordeiros entre lobos. Não leveis bolsa nem mochila, nem calçado e a ninguém saudeis pelo caminho. Em toda casa em que entrardes, dizei primeiro: Paz a esta casa! Se ali houver algum homem pacífico, repousará sobre ele a vossa paz; mas, se não houver, ela tornará para vós. Permanecei na mesma casa, comei e bebei do que eles tiverem, pois o operário é digno do seu salário. Não andeis de casa em casa. Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que se vos servir. Curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: O Reino de Deus está próximo.