Liturgia Diária- XI Domingo depois de Pentecostes

Domingo de 2ª Classe- Missa Própria

“Ephpheta!” Abre-te boca muda! Abre-te boca cristã para proclamar a tua fé.

Os milagres do Salvador são algo mais que sinal de poder e bondade; são também o símbolo do que se passa, pela graça, no íntimo das almas. O “Effeta” que curou o surdo-mudo, repete-o a Igreja a cada um de nós, no batismo: “abre-te”. É missão da Igreja, como de Jesus, abrir-nos para as coisas de Deus. A catequese cristã, transmitida fielmente desde os Apóstolos, ensina-nos que devemos crer, primeiramente, na morte redentora de Cristo e na sua ressurreição, – base da nossa fé. É a boa nova da salvação, que a Igreja não se cansa de pregar por todo o mundo; o acesso a Deus, concedido ao homem pela expulsão de Satã, e a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. 

A missa faz-nos cantar a onipotência e a bondade infinita de Deus, que, depois de ter salvo o seu povo, o reúne em sua Igreja e o reconforta com a sua proteção. 


Páginas 639 a 642 do Missal Quotidiano.


Missa Rezada às 9:30 horas na Capela Nossa Senhora de Lourdes e Missa Cantada às 15:30 horas na Catedral Diocesana.


LEITURAS

Introito (Sl 67, 6-7. 36. 2)

Deus, que habita no seu santuário, o Deus que faz que os homens habitem na mesma casa [a Igreja], Ele mesmo dará coragem e fortaleza ao seu povo. Sl. Levantai-Vos, Senhor, e destruí os vossos inimigos, afastai para longe os que Vos odeiam. Glória ao Pai. 

Coleta


Não há talvez oração mais bela que esta, que, ao situar-nos perante o abismo insondável da bondade divina, a implora e no-la faz contemplar. 


Ó Deus eterno e onipotente, cuja infinita bondade excede em muito os nossos merecimentos e desejos, derramai sobre nós a vossa misericórdia e, perdoando-nos os pecados que assistam a nossa consciência, dai-nos o que não ousamos esperar da pobreza das nossas orações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Epístola (1 Cor 15,1-10)


No pensamento de São Paulo, a ressurreição de Cristo tudo alicerça: se Ele não ressuscitou, a sua obra é um fracasso; se ressuscitou, ressuscitaremos com Ele.


Leitura da Epístola de São Paulo Apóstolo aos Coríntios.

Irmãos, quero lembrar-vos o Evangelho que vos anunciei e que recebestes, e no qual estais firmes.  Por ele sois salvos, se o estais guardando tal qual ele vos foi anunciado. A menos que tenhais abraçado a fé em vão… De fato, eu vos transmiti, antes de tudo, o que eu mesmo tinha recebido, a saber: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e, ao terceiro dia, foi ressuscitado, segundo as Escrituras; e apareceu a Cefas e, depois aos Doze. Mais tarde, apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez. Destes, a maioria ainda vive e alguns já morreram.   Depois, apareceu a Tiago depois, a todos os apóstolos; por último, apareceu também a mim, que sou como um aborto. Pois eu sou o menor dos apóstolos, nem mereço o nome de apóstolo, pois eu persegui a Igreja de Deus. É pela graça de Deus que sou o que sou. E a graça que ele reservou para mim não foi estéril; a prova é que tenho trabalhado mais que todos eles, não propriamente eu, mas a graça de Deus comigo.

Gradual (Sl 27, 7. 1)

Esperou o meu coração no Senhor e fui socorrido. A minha carne refloriu de esperança e a minha alma transbordou de cânticos ao Senhor. V. Clamei, Senhor, por Vós! Respondei, ó meu Deus, e não Vos aparteis de mim.

Aleluia (Sl 80, 2-3)

Aleluia, aleluia. V. Cantai um cântico de alegria ao Senhor que nos salvou; dai glória ao Deus de Jacó; Arrancai da cítara um hino suavíssimo. Aleluia.

Evangelho (Mc 7,31-37)


Tanto a cura do surdo-mudo, como a história das misericórdias divinas em relação a cada um de nós, se resumem no batismo, que nos abriu o espírito e o coração às coisas de Deus.


Sequência do Santo Evangelho segundo São Lucas.

Naquele tempo, Jesus deixou de novo a região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. Trouxeram-lhe, então, um homem que era surdo e mal podia falar, e pediram que impusesse as mãos sobre ele. Levando-o à parte, longe da multidão, Jesus pôs os dedos nos seus ouvidos, cuspiu, e com a saliva tocou-lhe a língua. Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!” (que quer dizer: “Abre-te”). Imediatamente, os ouvidos do homem se abriram, sua língua soltou-se e ele começou a falar corretamente. Jesus recomendou, com insistência, que não contassem o ocorrido para ninguém. Contudo, quanto mais ele insistia, mais eles o anunciavam. Cheios de grande admiração, diziam: “Tudo ele tem feito bem. Faz os surdos ouvirem e os mudos falarem”.

Ofertório (Sl 29, 2-3)

Louvar-Vos-ei, Senhor, porque me protegestes e não consentistes que se rissem de mim os meus inimigos. Senhor, clamei por Vós e curastes-me.

Secreta

Olhai, Senhor, com misericórdia o nosso ministério e dignai-Vos aceitar as nossas ofertas para que sirvam de escudo à nossa fragilidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Comunhão (Prov 3, 9-10)

Honra o Senhor com o que tens e com as primícias dos teus frutos. Encher-se-ão de abundância os teus celeiros e os teus lagares transbordarão de vinho.

Pós-comunhão

Nós Vos suplicamos, Senhor, a graça de sentir com a recepção deste sacramento um acréscimo de força no corpo e na alma, para que, salvando-os ambos, nos gloriemos da plenitude dese celestial remédio. Por Cristo Nosso Senhor.


PARTITURAS E ÁUDIOS

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